Saúde & Beleza
Risco de infecção urinária aumenta no frio
Muito comuns entre mulheres, problemas no aparelho urinário crescem durante o inverno; especialista lembra da importância de tomar dois litros de água diariamente
Na estação mais fria do ano, tomar água ao longo do dia torna-se um hábito muito menos frequente. Essa mudança de comportamento pode afetar uma parte importante do organismo, o aparelho urinário. Durante o inverno, o risco de desenvolver infecção urinária aumenta de forma significativa, principalmente entre as mulheres. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, de 50% a 80% delas serão afetadas por esse problema em algum momento da vida.
A chegada de uma nova frente fria ao Brasil reacende o alerta de especialistas para os cuidados com o corpo e a saúde. Ingerir ao menos dois litros de água por dia é um dos primeiros passos para evitar a infecção urinária. A nefrologista e professora de Clínica Médica do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Mariane Rigo Laverdi, explica que a redução no consumo de água durante os meses mais frios do ano contribui para que as pessoas urinem com menor frequência. “Isso faz com que a urina fique por mais tempo na bexiga e essa estase aumenta a chance de uma infecção”.
Para as mulheres, o problema é ainda maior. No corpo feminino, a uretra é mais curta, o que favorece a ascensão de bactérias para a bexiga. “É muito comum que as mulheres segurem a urina por muito tempo porque não encontram um banheiro adequado para urinar, por exemplo. Isso, combinado com a baixa ingestão de água, cria um ambiente ideal para a proliferação bacteriana”, completa.
Por isso, os casos de infecção são extremamente comuns entre elas. Segundo a especialista, é considerado normal que a mulher tenha de três a seis episódios de infecção urinária por ano. No caso dos homens, ao contrário, esse tipo de evento é bem menos frequente. “Normalmente, quando o homem tem infecção urinária, a reação imediata do médico é começar a investigar as causas. Mas, com as mulheres, isso só ocorre se houver sinais persistentes da doença”. Mariane lembra que nem todas as infecções, no entanto, são causadas por bactérias. Alguns vírus, e até mesmo o estresse, podem prejudicar o trato urinário. Para descobrir a causa e determinar o melhor tratamento, é necessário realizar um exame de urina.
Como evitar as infecções urinárias?
Em geral, os sintomas da infecção urinária são muito parecidos em todos os episódios. “As manifestações mais registradas são: ardência, dor ao urinar, sensação de não conseguir esvaziar a bexiga, idas ao banheiro diversas vezes ao dia e urinar de pouquinho em pouquinho. Mulheres com quadros um pouco mais graves também podem apresentar sangue na urina”, enumera a nefrologista.
Para evitar o problema, as dicas são simples. É preciso manter-se hidratado, ingerindo muito líquido – principalmente água -, fazer a higiene íntima usando sabonetes com PH adequado e não segurar a urina. Depois que o frio passar e o verão chegar, as mulheres também precisam ficar atentas ao uso do biquíni. Não ficar com a peça molhada quando estiver na praia ou na piscina ajuda a se manter longe das infecções.
Sobre a Universidade Positivo
A Universidade Positivo é referência em ensino superior entre as IES do estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta, mais de 400 mil m² de área verde no câmpus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de Graduação, centenas de programas de especialização e MBA, sete programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam mais de 3.500m². Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric
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10 dicas para proteger crianças contra infecções + dica bônus
Aqui, mostraremos 10 dicas para proteger crianças contra infecções. Isso tem se tornado uma preocupação constante para pais e cuidadores, especialmente durante os períodos de maior incidência de doenças respiratórias, como gripes e resfriados. Contudo, tome os cuidados listados abaixo e, se verificar sintomas mais constantes, procure ajuda médica.
10 dicas para proteger crianças contra infecções
Vacinação:
A vacinação é fundamental para crianças, jovens e adultos, independentemente do que muitos digam por aí. Certifique-se de que as crianças recebam todas as vacinas recomendadas, incluindo as vacinas contra gripe e outras doenças respiratórias, de acordo com o calendário de vacinação.
Higiene das mãos:
Ensine as crianças a lavar as mãos regularmente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente antes de comer, depois de usar o banheiro e ao chegar em casa.
Cobrir a boca e o nariz:
Instrua as crianças a cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar e a jogar o lenço no lixo imediatamente após o uso. Se não houver lenço disponível, ensine-as a tossir ou espirrar no cotovelo, em vez das mãos.
Evitar contato próximo com pessoas doentes:
Oriente as crianças a evitar o contato próximo com pessoas que estão doentes, incluindo evitar compartilhar objetos pessoais, como talheres e copos.
Limpeza e desinfecção:
Mantenha superfícies e objetos frequentemente tocados limpos e desinfetados regularmente, especialmente em áreas de uso compartilhado, como banheiros e cozinhas.
Evitar multidões:
Evite levar as crianças a locais lotados ou eventos onde haja muitas pessoas, especialmente durante surtos de doenças respiratórias. Tudo isso para que o sistema imunológico mantenha-se equilibrado.
Promover um estilo de vida saudável:
Incentive as crianças a manterem um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares, sono adequado e redução do estresse.
Mantenha as crianças em casa quando estiverem doentes:
Se uma criança estiver doente, é importante mantê-la em casa para evitar a propagação da doença para outras pessoas.
Ventilação adequada:
Mantenha os ambientes internos bem ventilados, abrindo janelas e portas sempre que possível para permitir a circulação de ar fresco. Essa ‘troca de ar’ ao longo do dia, é fundamental não só para crianças, mas também para adultos.
Consulta médica:
Em caso de sintomas de infecções respiratórias, como febre, tosse, coriza ou dificuldade para respirar, consulte um médico imediatamente para avaliação e tratamento adequados.
Dica Bônus:
Oferecer exclusivamente leite materno nos primeiros 6 meses de vida e complementá-lo com alimentos saudáveis até os 2 anos é altamente recomendado, pois o leite materno contém anticorpos fornecidos pela mãe. Esses anticorpos ajudam a aumentar a proteção contra infecções comuns no outono/inverno e outras doenças.
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Entenda o que é Mounjaro: remédio que tem sido usado por ricaços brasileiros
Você sabe Entenda o que é Mounjaro: remédio que tem sido usado por ricaços brasileiros? Esta é uma nova substância apelidada de “Ozempic dos ricaços” e que foi produzida pelo laboratório Eli Lilly. Semelhante ao Ozempic, tornou-se favorito dos ricaços quando o assunto é rápido emagrecimento e o valor dele? Pode chegar a R$ 3.782,17.
Além disso, sua indisponibilidade no mercado brasileiro aumenta seu status de exclusividade. Aprovado pela Anvisa no ano passado, tem como principal objetivo tratar diabetes.
O que é Mounjaro?
Segundo a bula seu principal ativo é a tirzepatida, que ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue. Na prática, o remédio foi aprovado para tratar a diabetes, desta vez do tipo 2 e nos Estados Unidos, o Mounjaro foi aprovado para tratamentos da obesidade.
Simulando a ação dos hormônios GLP-1 e GIP, a medicação afeta a sensação de saciedade no cérebro e a redução da velocidade da digestão da comida. Com essa ação, a pessoa que usa o medicamento sente menos fome, consome menos calorias e perde peso. Já no pâncreas, o Mounjaro estimula a produção de insulina, motivo pelo qual os remédios são utilizados no tratamento da diabetes tipo 2.
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Diástase afeta 30% das mulheres
A diástase abdominal, rompimento anormal dos músculos retos abdominais, é um quadro que atinge cerca de 30% das mulheres. Ocorre principalmente durante a gravidez, quando há um estiramento natural da musculatura para dar mais espaço ao bebê.
O cirurgião plástico Samir Eberlin, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que essa distensão dos músculos provoca uma espécie de deformação estética do abdômen e o surgimento de uma protuberância vertical. Além do incômodo estético, a diástase também pode causar outros desconfortos, como dores nas costas, dores nas pernas e até dificuldade para andar.
“O músculo reto abdominal trabalha como duas grandes cintas que dão suporte à região anterior do abdômen. Quando estes dois músculos se distanciam, a área entre elas perde a sustentação e a barriga acaba ficando deformada”, explica.
O médico esclarece que há diferentes níveis de diástase e o tratamento depende da gravidade de cada diagnóstico. Quando o afastamento dos músculos é menor que quatro centímetros, por exemplo, o tratamento pode ser feito com fisioterapia e exercício físico. Mas se o estiramento é maior, é comum a indicação de uma cirurgia para unir os dois lados.
A abdominoplastia é o tipo de cirurgia plástica indicada para os casos crônicos de diástase. “Durante o procedimento, os músculos são reaproximados e amarrados. Se houver necessidade, a paciente pode aproveitar a cirurgia para reduzir gordura localizada e eliminar excesso de pele, flacidez e estrias”, comenta o cirurgião plástico.
A gestação é uma das principais causas da diástase, mas outros fatores também podem levar ao problema, como falta de fortalecimento dos músculos abdominais em mulheres acima de 35 anos, aumento brusco de peso, exercício abdominal muito intenso ou levantamento excessivo de peso.
Entre os homens, a situação ocorre, principalmente quando há concentração de gordura em excesso na região abdominal, associado com distensão progressiva, o que provoca deformidade na parede abdominal.
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