Brasil
EMS e Bosch firmam parceria estratégica para implementar a primeira Indústria 4.0 no setor farmacêutico na América Latina
A EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, que tem como principal foco de investimento a inovação, se une à Bosch, empresa multinacional alemã fornecedora de tecnologia e serviços, para alavancar a Indústria 4.0 em suas unidades fabris no país. A implementação de máquinas conectadas pretende tornar a produção do laboratório mais inteligente e eficiente, trazendo um crescimento significativo na capacidade produtiva da empresa nos próximos 3 a 5 anos. O contrato entre as empresas foi firmado na última semana, na sede da EMS, em Hortolândia, na presença de Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC; Luiz Borgonovi, presidente da EMS; Tobias Henzel, vice-presidente de operações da EMS; Besaliel Botelho, presidente da Robert Bosch América Latina; Wolfram Anders, vice-presidente executivo da Robert Bosch América Latina e Volker Melges, diretor da divisão Pharma da Robert Bosch América Latina.
O laboratório é o primeiro do setor farmacêutico na América Latina a adotar soluções da indústria 4.0 e a implementação ocorrerá, inicialmente, por meio de um projeto piloto em uma linha de embalagem de medicamentos e no processo de Gerenciamento da Manutenção. A expansão dessa tecnologia para outras linhas e equipamentos, bem como para o restante da cadeia produtiva, desde a entrada da matéria-prima até a saída do produto final, deve ser o próximo passo da parceria. Nesse primeiro momento, a Bosch, uma líder mundial em soluções 4.0 para a indústria farmacêutica e referência do modelo na Europa – onde o movimento das empresas rumo à implantação de máquinas conectadas é mais intenso, desenvolveu um software específico para a indústria farmacêutica, chamado Pharma i 4.0 Solution Platform, um Manufacturing Execution System (MES). O programa será instalado nas máquinas que a EMS já possui em sua planta em Hortolândia, transformando-as em equipamentos mais conectados, seguindo o conceito de “fábricas inteligentes”. Além disso, toda a manutenção será informatizada, permitindo o registro dos serviços executados em tempo real, bem como proporcionando maior velocidade e assertividade na análise das causas das falhas e solução dos problemas. Na indústria 4.0, os sistemas monitoram os processos físicos, criam uma replicação virtual e tomam decisões descentralizadas com base nos dados levantados pelos computadores, possibilitando a identificação e resolução de erros de forma mais rápida e assertiva. Com a ferramenta da Bosch, é possível analisar e armazenar uma grande quantidade de informações ao mesmo tempo, de forma dinâmica, rápida e eficiente.
“As soluções Bosch para a Indústria 4.0 foram customizadas para atender às necessidades específicas da EMS, fornecendo transparência para todos os processos e dados essenciais das máquinas, a fim de contribuir para que a empresa mantenha uma alta performance de seus equipamentos e tome decisões em tempo real baseadas em fatos concretos”, explica Volker Melges, diretor da divisão Pharma da Robert Bosch América Latina. “Além de máquinas individuais, o Pharma i 4.0 Solution Platform também pode monitorar diversas linhas simultaneamente e fornecer uma importante base para otimizar a produtividade. Para isso, o sistema grava informações de vários equipamentos de produção e as armazena centralmente. Para transferência de dados de forma precisa, o Pharma i 4.0 Solution Platform é calibrado para usar as máquinas Bosch, além disso, com uma interface eletrônica adequada, a solução também pode ser usada com eficiência em equipamentos de produção de terceiros”, afirma Melges.
A utilização da inteligência artificial na indústria tem uma série de pontos positivos, como ganho de eficiência, elevação da produtividade, economia e otimização dos recursos, diminuição de chance de erro humano, redução do tempo de parada inesperada das máquinas e do gasto de energia, além da possibilidade de emissão de relatórios de dados (“Big Data”), que podem gerar informações conforme a necessidade da empresa.
Dessa maneira, o trabalho que antes era operacional, passa a ser, cada vez mais, automatizado, sendo controlado por inteligência artificial. Nesse cenário, o colaborador passa a assumir um papel mais estratégico, agindo como analista dos dados levantados pelos computadores, podendo tomar algumas decisões com base nas informações coletadas, relacionadas, por exemplo, à eficácia do equipamento ao estoque disponível de material, a interrupções ou a danos em determinada peça. Isso permite identificar a origem dos problemas e os pontos com potencial de otimização. “A ideia é que esse novo sistema seja aprimorado e continue evoluindo e que, no futuro, todas as nossas plantas fabris possam otimizar cada vez mais seus recursos, produzindo de maneira mais inteligente e eficiente”, diz Tobias Henzel, vice-presidente de operações da EMS.
A princípio, será realizado um projeto piloto – para teste e identificação de pontos de melhoria – em uma das quatorze linhas automatizadas da unidade de embalagens de medicamentos sólidos, que opera no moderno complexo fabril da EMS, em Hortolândia. As instalações do projeto piloto terão início em junho de 2018, com entrega completa prevista para o fim do ano.
Os colaboradores da empresa serão guiados passo a passo para utilizar o Pharma i 4.0 Solution Platform, da instalação ao controle de processos. Serão qualificados para operarem as máquinas no novo modelo e estarão conectados em tempo real com técnicos da Bosch.
“A EMS aposta na Indústria 4.0 para continuar otimizando e aprimorando seus produtos e processos. Com isso, a companhia reforça seu pioneirismo no mercado de medicamentos no Brasil, seu contínuo investimento em pesquisa e desenvolvimento, e sua ousadia em nome da promoção da saúde e bem-estar das pessoas. A EMS orgulha-se de, mais uma vez, ser parte da história, ao se tornar a primeira farmacêutica – e empresa da área de saúde – a se lançar na Indústria 4.0 na América Latina”, finaliza Henzel.
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Legenda: Da esquerda para a direita Wolfram Anders, vice-presidente executivo da Robert Bosch América Latina; Tobias Henzel, vice-presidente de operações da EMS;Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC; Besaliel Botelho, presidente da Robert Bosch América Latina; e Volker Melges, diretor da divisão Pharma da Robert Bosch América Latina
Crédito: André Montejano/LZP Produções
Sobre a EMS
A EMS, que pertence parte do Grupo NC, é o maior laboratório farmacêutico no Brasil, líder de mercado tanto em unidades comercializadas quanto em faturamento. Com cinco mil colaboradores e mais de 50 anos de história, atua nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, fabricando produtos para praticamente todas as áreas da Medicina. Tem presença no mercado norte-americano por meio da Brace Pharma, empresa com foco em inovação radical. A EMS também investe consistentemente em inovação incremental e é uma das acionistas da Bionovis, de medicamentos biotecnológicos – considerados o futuro da indústria farmacêutica. A empresa possui unidades produtivas em São Bernardo do Campo, em Jaguariúna e em Hortolândia (SP), onde funciona o complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos maiores e mais modernos da América Latina, e a unidade totalmente robotizada de embalagem de medicamentos sólidos; conta com a Novamed, localizada em Manaus (AM), uma das maiores e mais modernas fábricas de medicamentos sólidos do mundo; e se instalou em 2017 em Brasília (DF). A EMS exporta para mais de 40 países – www.ems.com.br.
Sobre a Bosch
A história de sucesso da Bosch no Brasil iniciou-se em 1954 na cidade de São Paulo. Atualmente o Grupo Bosch emprega no país cerca de 8.300 colaboradores e registrou, em 2017, um faturamento líquido de R$ 4.9 bilhões com a oferta de produtos e serviços para os setores Soluções para Mobilidade, Tecnologia Industrial, Bens de Consumo e Energia e Tecnologia Predial. As operações do grupo na América Latina empregam cerca de 10.000 colaboradores que contribuíram para gerar um faturamento de R$ 6.1 bilhões, incluindo as exportações e vendas das empresas coligadas. Para mais informações: www.bosch.com.br
O Grupo Bosch é um líder mundial no fornecimento de tecnologia e serviços. A empresa emprega cerca de 402.000 colaboradores em todo o mundo (posição de 31.12.2017). A empresa gerou vendas de 78.1 bilhões de Euros em 2017. As operações do Grupo estão divididas em quatro setores de negócio: Soluções para Mobilidade, Tecnologia Industrial, Bens de Consumo e Energia e Tecnologia Predial. Como uma empresa líder em IoT, a Bosch oferece soluções inovadoras para casas e cidades inteligentes, mobilidade e indústria conectadas. A empresa utiliza sua expertise de tecnologia de sensores, software e serviços, assim como sua própria nuvem de IoT para oferecer aos seus consumidores conectados múltiplas soluções a partir de uma única fonte. O objetivo estratégico do Grupo Bosch é disponibilizar inovações para uma vida conectada e aprimorar a qualidade de vida em todo o mundo com produtos e serviços inovadores concebidos para fascinar. Assim, a empresa cria “Tecnologia para a Vida”. O Grupo Bosch é composto pela Robert Bosch GmbH e cerca de 440 subsidiárias e empresas regionais presentes em aproximadamente 60 países. Incluindo os representantes de vendas e serviços, a rede global de produção, engenharia e vendas da Bosch abrange quase todos os países do mundo. A base para o crescimento futuro da organização é sua força inovadora. A Bosch emprega 64.500 colaboradores na área de pesquisa e desenvolvimento em 125 localidades em todo o mundo.
Brasil
Desigualdade de renda no Brasil cai, mas, ainda é discrepante
Em um cenário marcado por mudanças econômicas e sociais significativas, os dados recentes sobre a desigualdade de renda no Brasil surpreendem. Segundo uma edição especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diferença entre os 10% da população com maiores rendimentos e os 40% com menores rendimentos atingiu o menor patamar já registrado no país.
Menor Diferença de Renda: Um Novo Marco
Em 2023, os 10% da população brasileira com maiores rendimentos domiciliares per capita tiveram renda 14,4 vezes superior à dos 40% da população com menores rendimentos. Essa marca representa uma redução significativa em comparação com anos anteriores e reflete mudanças importantes na estrutura socioeconômica do país.
O Papel dos Programas Sociais e do Mercado de Trabalho
Segundo especialistas, essa diminuição na desigualdade pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo o impacto positivo de programas sociais como o Bolsa Família, que teve sua cobertura e valores ampliados. Além disso, a expansão do mercado de trabalho e o aumento do salário mínimo acima da inflação contribuíram para o aumento da renda dos grupos mais vulneráveis da população.
Um Olhar Sobre os Números
Os dados revelam que a renda média mensal dos 10% da população com maior rendimento foi de R$ 7.580, enquanto os 40% com menor rendimento obtiveram R$ 527. Embora ainda exista uma disparidade significativa entre os extremos da pirâmide de renda, a redução da diferença é um sinal positivo de mudança na distribuição de renda no país.
Desigualdade em Queda, Mas Desafios Permanecem
Apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito para reduzir ainda mais a desigualdade de renda no Brasil. Ainda assim, os dados recentes indicam um progresso significativo em direção a uma sociedade mais justa e equitativa. O desafio agora é garantir que esse progresso seja sustentável e que todos os segmentos da população possam se beneficiar das oportunidades econômicas e sociais do país.
Brasil
Risco à saúde: Marca de chocolate precisará retirar produtos de comércios após proibição da Anvisa
A Anvisa tomou uma decisão importante e que afeta uma marca de chocolate importante de nosso país. Tudo porque, alguns dos produtos causariam riscos à saúde pela presença de chumbo e metal.
Em julho de 2023, a Anvisa emitiu a resolução 2.724, publicada no Diário Oficial da União (DOU), anunciando essas medidas. Segundo informações, tais substâncias foram encontradas após análises realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Central do Estado de São Paulo.
O slotes afetados foram o 09/23 (produto Chocolate em Pó 50% Cacau) e o 10/23 (Chocolate em Pó 100% Cacau), da marca de chocolate Qualicau, que é da empresa Qualicoco.
Até o fechamento desta matéria, a empresa não havia emitido qualquer comunicado ou nota oficial com sua versão sobre a proibição.
Brasil
Lojas físicas das principais operadoras de telefonia podem ser substituídas por atendimento digital
Em reunião, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que regula as atividades das operadoras de telefonia no Brasil, aprovou uma mudança que impactará a todos nós, usuários de smartphones, internet e TV.
Desde novembro do ano passado, as empresas de telefonia já podem diminuir o número de lojas físicas e adotar um modelo de atendimento 100% digital. Essa é uma nova regra vista no Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC).
Detalhes sobre a mudança referente às operadoras de telefonia
O objetivo, segundo consta, é fazer a atualização da regulamentação para proteção aos consumidores e acompanhar as transformações deste mercado. Além da Anatel, participaram da reunião: entidades de defesa do consumidor, órgãos governamentais e as próprias operadoras, como Claro, Tim e Vivo.
Essas marcas, porém, não terão uma obrigação quanto ao número de lojas que se manterão ou que fecharão as portas. Contudo, as lojas físicas que continuarem, serão obrigadas a oferecer atendimento ao cliente, seja em lojas próprias ou de terceiros que comercializam exclusivamente produtos e serviços das operadoras.
Enfim, a interação entre marca e consumidor mudará, como já era esperado. Os consumidores devem ficar atentos às mudanças e acompanhar as informações fornecidas pelas operadoras para garantir a continuidade dos serviços contratados.
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