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Rede básica de saúde de Hortolândia terá 20 médicos cubanos, afirma prefeito

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Anúncio foi feito,na sexta-feira (29/11), durante etapa final de implantação do programa “Medicamento em Casa”, que passa a beneficiar quase 2,5 mil pessoas

A partir de meados de dezembro, Hortolândia vai receber mais seis profissionais cubanos, vinculados ao programa do governo federal “Mais Médicos” para atuar na rede básica de saúde do município. O anúncio foi feito pelo profeito Antonio Meira, durante a apresentação, na sexta-feira (29/11), do programa “Medicamento em Casa” aos moradores da região do Jardim Nova Hortolândia. Com isto, a atenção básica passará a contar com 11 profissionais estrangeiros, uma vez que cinco médicas daquele país já estão atuando na cidade há cerca de um mês.

Até março de 2014, o município contará, ao todo, com o reforço de 20 médicos cubanos, de acordo com Paula Nista, secretária de Saúde – Atenção à Urgência e Emergência que, atualmente, também responde pela Atenção Básica e especializada.

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“Medicamento em Casa” abrange agora toda a cidade

O lançamento do “Medicamento em Casa” na quinta região da cidade, que engloba 39 bairros na área central, aconteceu no plenário da Câmara Municipal, localizada na Rua Joseph Paul Julien Burlandy, 250, no Parque Gabriel. A cerimônia contou com a presença da vice-prefeita e secretária de Governo, Renata Belufe, de diretores de departamento e vereadores, além de dezenas de munícipes cadastrados na região do Nova Hortolândia.

Ao completar 11 meses de governo, o prefeito Antonio Meira destacou que o “Medicamento em Casa” é um programa muito especial, que atende a uma promessa de campanha. “Sabemos da dificuldade de a população de sair de casa, ou porque a pessoa está debilitada, ou pela falta de dinheiro para a passagem até o postinho e, lá chegando, pela fila de espera. Queremos substituir a fila no posto pelo conforto da própria casa. Estamos aqui para servir e melhorar a vida do nosso povo. Como governante, precisamos preparar Hortolândia para o futuro”, destacou Meira.

“Este é um dos programas mais importantes do governo Meira. É uma meta cumprida. Está aqui para proporcionar mais qualidade de vida à população. A equipe é muito dedicada e merece os nossos parabéns”, afirmou a secretária de governo, Renata Belufe.

Com o lançamento em mais esta etapa, o programa, que proporciona ao munícipe cadastrado o conforto de receber em casa remédios e orientação farmacêutica, passa a atender toda a cidade. Atualmente, são beneficiados 2.480 pacientes crônicos, hipertensos e diabéticos, nos jardins Santa Clara, Rosolen e Amanda, no Novo Ângulo e, a partir de agora, também na região do Nova Hortolândia. No Santa Clara e Rosolen, os atendidos têm acesso a outros benefícios, como o retorno agendado com clínico geral na rede básica de saúde, feito pela própria equipe do programa. Em breve, a medida será estendida aos das demais regiões.

Implantado em março deste ano pela Secretaria de Saúde – Atenção à Urgência e Emergência, o programa já conseguiu a adesão, no Novo Ângulo, de 273 pacientes. Mas, de acordo com a coordenadora do “Medicamento em Casa”, a previsão é atender, apenas nesta região, cerca de mil pessoas.
O objetivo da ação é facilitar o acesso do munícipe ao medicamento, assim como tirar dúvidas, aumentar a adesão ao tratamento e reduzir o risco de complicações, internações e mortalidade gerados por auto-medicação e/ou falta de acompanhamento, de acordo com a secretária de Saúde, Paula Nista. Durante a cerimônia, a secretária destacou a importância de o paciente entender que a responsabilidade quanto ao êxito do programa é de mão dupla.

“Quando vocês assinam o termo de adesão, também assumem um compromisso com a Prefeitura, de que vão cuidar da própria saúde e aderir ao tratamento. É uma parceria entre a Administração e a população. É importante que recebam bem as equipes e tirem as dúvidas, por mais simples que sejam”, destacou.

“Nestes nove meses de programa, um dos destaques é a humanização, a relação entre as equipes e as pessoas atendidas, o que interfere na vida delas em todos os aspectos. Cria-se um vínculo, que ajuda na adesão ao tratamento. O emocional influencia muito nestas doenças. Conseguimos prestar um atendimento humanizado”, avalia Paula Nista. “Há também indicativos dos resultados positivos do programa, de que está conseguindo reduzir os casos de complicações nos diabéticos e hipertensos atendidos pela rede pública, nas unidade de urgência e emergência. A meta agora é ampliar o programa no sentido da qualidade de vida aos pacientes cadastrados”, avalia a secretária.

Recém-inscrita, a aposentada Aparecida Alves de Almeida, de 70 anos, moradora do Novo Horizonte, hipertensa e cardiopata que apresenta problemas de coleterol e falta de ar há mais de 15 anos, compareceu ao lançamento para saber como funciona esta ação da Prefeitura, que já se mostra conhecida pela cidade. “Achei muito bom, porque às vezes não consigo ir ao posto pegar. Não consigo andar muito porque meu pé incha. Agora, tenho certeza de que meu remédio não vai faltar”, afirma.

A dona de casa Maria do Socorro Gonçalves Reis, de 65 anos, moradora da Vila Real, diabética e hipertensa, também está otimista. “É bem melhor assim porque, às vezes, não tenho como ir buscar e outras vezes, que falta as tirinhas [de medir a glicose], não dá para comprar porque meu marido ganha pouco. Vai ser muito bom receber em casa a equipe”, explicou.

Entenda o que é o “Medicamento em Casa”

O público-alvo do “Medicamento em Casa” são pacientes crônicos, diabéticos e hipertensos, atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) que, após cadastramento, passam a receber medicamento gratuito em casa, mensalmente.

Os inscritos recebem kit personalizado, com medicamentos de uso pessoal, caixinha para guardá-los, panfleto explicando como funciona o programa e quadro de horários para ingestão de remédios. Mais de 20 medicamentos de uso contínuo são distribuídos gratuitamente, com regularidade, na residência dos que aderem ao “Medicamento em Casa”.

Compostas por farmacêuticos e auxiliares de farmácia, as equipes trabalham uniformizadas com camisetas, crachás e bonés e, além da entrega, fazem o trabalho de “farmácia clínica”, que consiste na orientação dada ao paciente durante a primeira visita sobre aspectos como cuidados no armazenamento e o trabalho de acompanhamento, com avaliações mensais sobre a adesão ao tratamento.

Paciente vinculado ao programa não precisa mais ir à unidade de saúde e enfrentar fila para para retirar remédios, revalidar receita ou agendar consulta periódica. Equipes do programa revalidam, a cada três meses, a receita do paciente crônico cadastrado e, a cada seis, agendam consulta para ele com clínico em unidade de saúde da região. Este é o procedimento padrão. Dependendo de cada caso, se for necessário, a revaliação pode acontecer bem antes deste prazo.

Fonte: Prefeitura de Hortolândia

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