16 de maio de 2024
Brasil

iFood critica Ministro do Governo Federal e diz que fala sobre regulamentação do trabalho em plataformas “não é verdadeira”

regulamentação do trabalho em plataformas

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), em evento realizado ontem (04), sobre a regulamentação do trabalho em plataformas, disse que “Não adianta o iFood mandar recado (e olha que manda recado, viu, presidente… E olha que manda recado). ‘Nós queremos conversar’. Nós conversamos o ano inteiro, mas o fato é que o iFood e as demais, Mercado Livre, enfim… que diziam que o padrão dessa negociação não cabe no seu modelo de negócio“.

Em resposta, o iFood contestou as declarações do ministro em nota à imprensa, onde afirma categoricamente que “não é verdadeira a fala”. Além disso, a empresa revelou que participou ativamente do Grupo de Trabalho Tripartite (GT), chegando a aceitar uma proposta do governo para regulamentar o setor, com ganhos de R$ 17 por hora trabalhada.

No entanto, segundo o iFood, após esse acordo, o governo optou por priorizar a discussão com os motoristas, que enfrentava menos resistência por parte dos representantes dos trabalhadores.

Confira a nota do iFood sobre regulamentação do trabalho em plataformas

“Diante das afirmações feitas na cerimônia realizada no Palácio do Planalto, nessa segunda-feira, 04 de março, o iFood esclarece que não é verdadeira a fala do Ministro Luiz Marinho de que a empresa não quer negociar uma proposta digna para entregadores. O iFood participou ativamente do Grupo de Trabalho Tripartite (GT) e negociou um desenho regulatório para os entregadores até o seu encerramento.

A última proposta feita pelo próprio Ministro Marinho, com ganhos de R$17 por hora trabalhada, foi integralmente aceita pelo iFood. Depois disso, o governo priorizou a discussão com os motoristas, que encontrava menos divergência na bancada dos trabalhadores

A empresa reforça que apoia desde 2021 a regulação do trabalho intermediado por plataformas e busca uma regulamentação para delivery que atenda as particularidades e necessidades diferentes dos motoristas, visando proteger os entregadores e preservar a sustentabilidade de seu ecossistema, que gera 873 mil postos de trabalho e atende 40 milhões de consumidores”.

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