Saúde & Beleza
Uso inadequado de fones de ouvido pode causar surdez
Fonoaudióloga explica que a utilização do equipamento em volume excessivo e por tempo contínuo e prolongado é capaz de gerar problemas irreversíveis à audição
Na rua, no ônibus, na escola ou no ambiente de trabalho. Os fones de ouvido estão em todos os lugares e integram o cotidiano de grande parte da população, especialmente jovens e adolescentes. Mas, você sabia que o mau uso desse equipamento eletrônico, especialmente com o som muito alto, pode causar sérios problemas auditivos?
A fonoaudióloga clínica, Angela Maria Fontana Zocoli, da Clínica de Otorrinolaringologia de Blumenau (Cliob), comenta que aexposição a níveis elevados de pressão sonora precisa ser observada, levando em conta o tempo de exposição diária e a antiguidade dos hábitos auditivos. “Muitas pessoas não sabem que o uso abusivo do fone de ouvido é prejudicial à saúde, visto que pode causar lesões auditivas e até surdez, pois potencializam o som, já que a energia não dispersa”.
A perda da audição induzida por som elevado é a segunda maior causa de deficiência auditiva, mesmo que sua possibilidade de prevenção seja de 100%. “Pesquisadores relatam que muitas vezes o problema poderia ser evitado e suas sequelas diminuídas, se as pessoas recebessem mais informações sobre os prejuízos causados pela poluição sonora e pela exposição a níveis sonoros elevados por meio dos fones de ouvidos. Embora os períodos curtos de exposição à música amplificada não causem perda de audição permanente e imediata, os danos da exposição crônica são cumulativos, de modo que uma perda de audição leve na infância pode eventualmente se transformar em substancial na vida adulta”, diz a especialista.
Angela, que é pós-graduada em audiologia e mestre em distúrbios da comunicação, explica que os equipamentos desencadeiam intensidade sonora nos fones de ouvido que varia de 60 a 120 decibéis e podem se tornar prejudiciais ao ouvido quando usados num volume muito alto e por um tempo contínuo e prolongado. Alguns países, segundo ela, limitam o volume máximo na fabricação desses aparelhos. No Brasil, por enquanto, não existe este controle. “Há estudos que mostram que os equipamentos com fones de ouvido podem alcançar potências muito altas em seus micro alto-falantes, visto que muitos usuários tendem a aumentar o volume para ocultar sons externos como ruído ambiental, barulho do trânsito ou mesmo a conversação. Esses aparelhos quando ligados com volumes acima de 80 decibéis podem prejudicar a audição”, ressalta.
A fonoaudióloga lembra que antigamente os problemas auditivos eram vistos apenas como doenças de idosos, no entanto, com os avanços dos equipamentos eletrônicos, esse problema tem como principal alvo os jovens e adultos. A presbiacusia, envelhecimento natural do ouvido em decorrência da idade, segundo a especialista, antes era observada por volta dos 65 anos, atualmente se manifesta em pessoas com idade entre 45 e 50 anos. “Aos 18 anos não se percebem os danos causados pelo uso indiscriminado de fones de ouvido em volumes extremos, mas é certo que, muito em breve, haverá uma geração de surdos em potencial”, acrescenta. Os danos causados pelo uso dos fones de ouvidos são evitáveis e atingem principalmente os jovens, porque as lesões não são perceptíveis.
É preciso saber utilizar fone de ouvido
Angela esclarece que não é o fone que prejudica a audição, mas a utilização de forma inadequada. “Os fones que ficam ‘dentro da orelha’ possuem, em média, 5,5 decibéis de intensidade a mais que os fones que ficam ‘sobre a orelha’ e que podem ser utilizados por um pouco mais de tempo. Modelos de fones feitos sob medida, estão sendo desenhados para bloquear a entrada do conduto auditivo, evitando a audição de ruídos externos e permitindo ao ouvinte escutar músicas com um volume menor”.
As lesões no ouvido interno, local onde estão as células da audição, podem ocorrer após exposições constantes provocadas ao longo do tempo. “Nascemos e morremos com a mesma quantidade de células auditivas. Uma vez destruídas, não há possibilidade de recuperação. O Ministério da Saúde explica que o uso constante dos fones de ouvido pode causar uma lesão crônica e que evolui ao longo do tempo”, complementa.
Sintomas
Muitas vezes, o primeiro sintoma percebido ou relatado não é uma perda auditiva, pois isso afeta primeiramente os sons agudos para depois atingirem os sons mais graves, utilizados diariamente para conversar, por exemplo. Os prejuízos da audição podem ser acompanhados por sintomas temporários como o zumbido, definido frequentemente como uma sensação de zunido de abelha ou apito. “Mesmo desconhecendo a origem do sintoma, é possível que os jovens possam perceber as orelhas zumbindo após a exposição prolongada e agir de maneira diferente, de acordo com seu nível cultural e socioeconômico”, conclui.
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Conheça a febre oropouche: doença viral com aumento significativo de casos no Brasil
Você conhece a febre oropouche? Pois saiba que há um aumento expressivo de casos desta doença viral no Brasil. Ela é transmitida, principalmente, pela picada de um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora (Culicoides paraensis é seu nome científico).
Os dados revelam, segundo o Ministério da Saúde, que em 2023 foram 832 casos, contra 3.354 registros nas quinze primeiras semanas de 2024.
Números da febre oropouche
O número de casos da febre oropouche pode ser visto abaixo:
- Amazonas (2.538 casos),
- Rondônia (574 casos),
- Acre (108 casos),
- Bahia (31 casos),
- Pará (29 casos),
- Roraima (18 casos),
- Mato Grosso (11),
- São Paulo (7) e,
- Rio de Janeiro (6).
Uma das razões apontadas pelo Ministério da Saúde para esse aumento é a descentralização do diagnóstico laboratorial para detecção do vírus nos estados da região amazônica, onde a febre oropouche é considerada endêmica.
No entanto, a situação é mais complexa, uma vez que muitas regiões do Brasil não têm disponibilidade de exames, sugerindo que o número real de casos pode ser ainda maior do que os registros oficiais.
O que é a a doença?
Detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostras de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília. A partir disso, ela tem se tornado um preocupante vilão da saúde pública, exigindo medidas de controle e prevenção, como o combate ao vetor transmissor e a conscientização da população sobre os sintomas e medidas de proteção.
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10 dicas para proteger crianças contra infecções + dica bônus
Aqui, mostraremos 10 dicas para proteger crianças contra infecções. Isso tem se tornado uma preocupação constante para pais e cuidadores, especialmente durante os períodos de maior incidência de doenças respiratórias, como gripes e resfriados. Contudo, tome os cuidados listados abaixo e, se verificar sintomas mais constantes, procure ajuda médica.
10 dicas para proteger crianças contra infecções
Vacinação:
A vacinação é fundamental para crianças, jovens e adultos, independentemente do que muitos digam por aí. Certifique-se de que as crianças recebam todas as vacinas recomendadas, incluindo as vacinas contra gripe e outras doenças respiratórias, de acordo com o calendário de vacinação.
Higiene das mãos:
Ensine as crianças a lavar as mãos regularmente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente antes de comer, depois de usar o banheiro e ao chegar em casa.
Cobrir a boca e o nariz:
Instrua as crianças a cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar e a jogar o lenço no lixo imediatamente após o uso. Se não houver lenço disponível, ensine-as a tossir ou espirrar no cotovelo, em vez das mãos.
Evitar contato próximo com pessoas doentes:
Oriente as crianças a evitar o contato próximo com pessoas que estão doentes, incluindo evitar compartilhar objetos pessoais, como talheres e copos.
Limpeza e desinfecção:
Mantenha superfícies e objetos frequentemente tocados limpos e desinfetados regularmente, especialmente em áreas de uso compartilhado, como banheiros e cozinhas.
Evitar multidões:
Evite levar as crianças a locais lotados ou eventos onde haja muitas pessoas, especialmente durante surtos de doenças respiratórias. Tudo isso para que o sistema imunológico mantenha-se equilibrado.
Promover um estilo de vida saudável:
Incentive as crianças a manterem um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares, sono adequado e redução do estresse.
Mantenha as crianças em casa quando estiverem doentes:
Se uma criança estiver doente, é importante mantê-la em casa para evitar a propagação da doença para outras pessoas.
Ventilação adequada:
Mantenha os ambientes internos bem ventilados, abrindo janelas e portas sempre que possível para permitir a circulação de ar fresco. Essa ‘troca de ar’ ao longo do dia, é fundamental não só para crianças, mas também para adultos.
Consulta médica:
Em caso de sintomas de infecções respiratórias, como febre, tosse, coriza ou dificuldade para respirar, consulte um médico imediatamente para avaliação e tratamento adequados.
Dica Bônus:
Oferecer exclusivamente leite materno nos primeiros 6 meses de vida e complementá-lo com alimentos saudáveis até os 2 anos é altamente recomendado, pois o leite materno contém anticorpos fornecidos pela mãe. Esses anticorpos ajudam a aumentar a proteção contra infecções comuns no outono/inverno e outras doenças.
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Entenda o que é Mounjaro: remédio que tem sido usado por ricaços brasileiros
Você sabe Entenda o que é Mounjaro: remédio que tem sido usado por ricaços brasileiros? Esta é uma nova substância apelidada de “Ozempic dos ricaços” e que foi produzida pelo laboratório Eli Lilly. Semelhante ao Ozempic, tornou-se favorito dos ricaços quando o assunto é rápido emagrecimento e o valor dele? Pode chegar a R$ 3.782,17.
Além disso, sua indisponibilidade no mercado brasileiro aumenta seu status de exclusividade. Aprovado pela Anvisa no ano passado, tem como principal objetivo tratar diabetes.
O que é Mounjaro?
Segundo a bula seu principal ativo é a tirzepatida, que ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue. Na prática, o remédio foi aprovado para tratar a diabetes, desta vez do tipo 2 e nos Estados Unidos, o Mounjaro foi aprovado para tratamentos da obesidade.
Simulando a ação dos hormônios GLP-1 e GIP, a medicação afeta a sensação de saciedade no cérebro e a redução da velocidade da digestão da comida. Com essa ação, a pessoa que usa o medicamento sente menos fome, consome menos calorias e perde peso. Já no pâncreas, o Mounjaro estimula a produção de insulina, motivo pelo qual os remédios são utilizados no tratamento da diabetes tipo 2.
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