Saúde & Beleza
Sinal de alerta ligado para a hepatite medicamentosa
Hepatologista explica sobre sintomas e revela que casos aumentaram nos últimos meses em razão do tratamento precoce para a Covid-19
A hepatite medicamentosa é uma grave flamação do fígado causada pelo uso de alguns tipos de medicamentos, especialmente aqueles que têm capacidade para causar lesão no órgão. O Hospital das Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) identificou, no mês de março, um caso de hepatite medicamentosa relacionada ao uso do “kit covid” e que agora o paciente, do interior de São Paulo, precisará de um transplante de fígado. Desde então, a doença tem sido bastante comentada.
O hepatologista Rafael Ximenes (CRM-GO 18300), que atende no centro clínico do Órion Complex, percebeu um aumento dos casos de hepatite medicamentosa em Goiânia. “O brasileiro sempre se automedicou, seja por conta própria ou por indicação de outras pessoas. Tenho visto um aumento de pacientes nos últimos meses, muitos dos quais pelo uso de remédios para o chamado tratamento precoce para a Covid-19, alguns por indicação médica e outros por iniciativa própria”, conta ele, sobre o chamado Kit Covid, composto pelos medicamentos ivermectina, hidroxicloroquina, azitromicina.
“A maioria dos pacientes que atendi com hepatite medicamentosa possuíam lesões leves no fígado, pois as pessoas ao verem notícias de outros casos acabam desconfiando e procurando um médico, seja diretamente um hepatologista ou nos são encaminhadas por colegas de outras áreas. No entanto, já tive alguns casos mais graves, nos quais os pacientes precisaram ser internados”, relata o médico, explicando que a indicação de transplante só ocorre em casos muito graves, quando o fígado não dá sinais de se recuperar.
Manifestação, sintomas e tratamento
Um fato pouco conhecido é que não são apenas os remédios industrializados que podem causar a doença. “As lesões no fígado podem ser causadas tanto por medicamentos farmacêuticos, quanto por fitoterápicos e também por suplementos”, alerta o hepatologista. Ele explica que as outras hepatites mais conhecidas (A, B, C e D) são causadas por vírus. O médico detalha ainda que o tempo para a do tipo medicamentosa se manifestar varia de poucos dias a alguns meses.
Quanto aos sintomas, o especialista revela que são diversos. “A hepatite medicamentosa leve não tem sinais, é descoberta apenas por exames. Quando ela está um pouco mais avançada, a pessoa sente falta de apetite, fraqueza, náusea, mal-estar e pode ter o olho e a pele amarelados. Em casos mais graves, o paciente apresenta ainda sonolência e confusão mental”, ressalta. Rafael Ximenes salienta que pessoas que bebem muito, se contraírem a doença, podem ter ela de forma mais grave.
Para tratar a doença, ele explica que na maioria dos casos é feita apenas a suspensão do medicamento, somente em situações específicas há outros tratamentos. O médico faz ainda recomendações para não adquirir a hepatite medicamentosa. “Evitar a automedicação, tomar remédios apenas com indicação médica. Em segundo lugar, observar a dosagem do medicamento e o tempo que o está tomando. Por fim, ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e evitar bebidas alcoólicas em excesso”, salienta o hepatologista, que atua na área há sete anos.
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Conheça a febre oropouche: doença viral com aumento significativo de casos no Brasil
Você conhece a febre oropouche? Pois saiba que há um aumento expressivo de casos desta doença viral no Brasil. Ela é transmitida, principalmente, pela picada de um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora (Culicoides paraensis é seu nome científico).
Os dados revelam, segundo o Ministério da Saúde, que em 2023 foram 832 casos, contra 3.354 registros nas quinze primeiras semanas de 2024.
Números da febre oropouche
O número de casos da febre oropouche pode ser visto abaixo:
- Amazonas (2.538 casos),
- Rondônia (574 casos),
- Acre (108 casos),
- Bahia (31 casos),
- Pará (29 casos),
- Roraima (18 casos),
- Mato Grosso (11),
- São Paulo (7) e,
- Rio de Janeiro (6).
Uma das razões apontadas pelo Ministério da Saúde para esse aumento é a descentralização do diagnóstico laboratorial para detecção do vírus nos estados da região amazônica, onde a febre oropouche é considerada endêmica.
No entanto, a situação é mais complexa, uma vez que muitas regiões do Brasil não têm disponibilidade de exames, sugerindo que o número real de casos pode ser ainda maior do que os registros oficiais.
O que é a a doença?
Detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostras de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília. A partir disso, ela tem se tornado um preocupante vilão da saúde pública, exigindo medidas de controle e prevenção, como o combate ao vetor transmissor e a conscientização da população sobre os sintomas e medidas de proteção.
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10 dicas para proteger crianças contra infecções + dica bônus
Aqui, mostraremos 10 dicas para proteger crianças contra infecções. Isso tem se tornado uma preocupação constante para pais e cuidadores, especialmente durante os períodos de maior incidência de doenças respiratórias, como gripes e resfriados. Contudo, tome os cuidados listados abaixo e, se verificar sintomas mais constantes, procure ajuda médica.
10 dicas para proteger crianças contra infecções
Vacinação:
A vacinação é fundamental para crianças, jovens e adultos, independentemente do que muitos digam por aí. Certifique-se de que as crianças recebam todas as vacinas recomendadas, incluindo as vacinas contra gripe e outras doenças respiratórias, de acordo com o calendário de vacinação.
Higiene das mãos:
Ensine as crianças a lavar as mãos regularmente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente antes de comer, depois de usar o banheiro e ao chegar em casa.
Cobrir a boca e o nariz:
Instrua as crianças a cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar e a jogar o lenço no lixo imediatamente após o uso. Se não houver lenço disponível, ensine-as a tossir ou espirrar no cotovelo, em vez das mãos.
Evitar contato próximo com pessoas doentes:
Oriente as crianças a evitar o contato próximo com pessoas que estão doentes, incluindo evitar compartilhar objetos pessoais, como talheres e copos.
Limpeza e desinfecção:
Mantenha superfícies e objetos frequentemente tocados limpos e desinfetados regularmente, especialmente em áreas de uso compartilhado, como banheiros e cozinhas.
Evitar multidões:
Evite levar as crianças a locais lotados ou eventos onde haja muitas pessoas, especialmente durante surtos de doenças respiratórias. Tudo isso para que o sistema imunológico mantenha-se equilibrado.
Promover um estilo de vida saudável:
Incentive as crianças a manterem um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares, sono adequado e redução do estresse.
Mantenha as crianças em casa quando estiverem doentes:
Se uma criança estiver doente, é importante mantê-la em casa para evitar a propagação da doença para outras pessoas.
Ventilação adequada:
Mantenha os ambientes internos bem ventilados, abrindo janelas e portas sempre que possível para permitir a circulação de ar fresco. Essa ‘troca de ar’ ao longo do dia, é fundamental não só para crianças, mas também para adultos.
Consulta médica:
Em caso de sintomas de infecções respiratórias, como febre, tosse, coriza ou dificuldade para respirar, consulte um médico imediatamente para avaliação e tratamento adequados.
Dica Bônus:
Oferecer exclusivamente leite materno nos primeiros 6 meses de vida e complementá-lo com alimentos saudáveis até os 2 anos é altamente recomendado, pois o leite materno contém anticorpos fornecidos pela mãe. Esses anticorpos ajudam a aumentar a proteção contra infecções comuns no outono/inverno e outras doenças.
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Entenda o que é Mounjaro: remédio que tem sido usado por ricaços brasileiros
Você sabe Entenda o que é Mounjaro: remédio que tem sido usado por ricaços brasileiros? Esta é uma nova substância apelidada de “Ozempic dos ricaços” e que foi produzida pelo laboratório Eli Lilly. Semelhante ao Ozempic, tornou-se favorito dos ricaços quando o assunto é rápido emagrecimento e o valor dele? Pode chegar a R$ 3.782,17.
Além disso, sua indisponibilidade no mercado brasileiro aumenta seu status de exclusividade. Aprovado pela Anvisa no ano passado, tem como principal objetivo tratar diabetes.
O que é Mounjaro?
Segundo a bula seu principal ativo é a tirzepatida, que ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue. Na prática, o remédio foi aprovado para tratar a diabetes, desta vez do tipo 2 e nos Estados Unidos, o Mounjaro foi aprovado para tratamentos da obesidade.
Simulando a ação dos hormônios GLP-1 e GIP, a medicação afeta a sensação de saciedade no cérebro e a redução da velocidade da digestão da comida. Com essa ação, a pessoa que usa o medicamento sente menos fome, consome menos calorias e perde peso. Já no pâncreas, o Mounjaro estimula a produção de insulina, motivo pelo qual os remédios são utilizados no tratamento da diabetes tipo 2.
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