Saúde & Beleza
Como ajudar alunos com dislexia
Entenda a dificuldade de aprendizagem mais comumente diagnosticada e conheça seus sinais antes de implementar simples e eficientes estratégias de ensino
Um em cada 20 brasileiros tem baixa habilidade de decodificação e soletração e, por isso, enfrentam dificuldades no reconhecimento preciso das palavras e na compreensão de texto.
Déficits cognitivos com comprometimento da leitura também são chamados de dislexia, a dificuldade de aprendizagem mais comum diagnosticada atualmente. A dislexia torna difícil reconhecer e usar os sons na linguagem.
No ambiente de sala de aula, isso se traduz em alunos invertendo letras, tendo problemas para pronunciar novas palavras ou reconhecer aquelas que já lhes foram apresentadas.
Professores devem saber, antes de tudo, que ter dislexia não significa que o aluno não seja inteligente, mas que, com o apoio certo, eles podem se sair muito bem em qualquer talento que decidam superar.
Para que isso aconteça, o trabalho do tutor precisa ser focado em estabelecer um ambiente de sala de aula que seja propício para ajudar todos os alunos aprenderem de forma mais eficaz. Mas por onde começar? Segundo Amanda Santana, tutora da GoStudent Brasil, existe uma estratégia de sucesso até mesmo para aulas online que ajudam a identificar os sinais de dislexia e dar o suporte certo aos seus alunos.
Preste atenção aos sinais mais comuns:
- Dificuldade para ler (especialmente em voz alta)
- Impasses com a ortografia
- Dificuldade para lembrar a sequência das coisas
- Muito esforço para seguir instruções
- Comportamento errado ou hábito de perturbar a aula
- Ser muito quieto ou tímido demais
- Adormecer na aula
Melhores maneiras de ajudar os alunos a superar e ter sucesso:
- Eduque-se sobre o que é a Dislexia
Cérebros disléxicos funcionam de maneira diferente: eles geralmente se destacam no pensamento espacial e na criatividade, então acham o processamento visual e o uso da memória desafiadores. Por exemplo, os desafios mais comuns dos disléxicos estão relacionados à leitura, ortografia e escrita, mas a dislexia também pode afetar a capacidade de concentração e as habilidades de planejamento, e tudo isso pode ter um sério impacto na autoestima dos alunos. Oferecer oportunidades eficazes para jovens aprendizes com dislexia, na verdade, exige que os tutores reformulem como eles enxergam o diagnóstico, tratando-o como uma forma de neurodiversidade e reconhecendo que o cérebro funciona e aprende de maneiras diferentes.
- Forneça tarefas e atividades multissensoriais
Embora fornecer atividades multissensoriais já seja uma prática comum na maioria das aulas presenciais, isso se torna ainda mais importante no ensino remoto. Quando você adota o estímulo de outros sentidos mais fortes, também permite que os alunos fortaleçam suas áreas mais fracas com paciência suficiente. Então, em vez de apenas contar a história, a fórmula ou o fato, encontre imagens que ilustrem os eventos ou literalmente desenhe uma linha de pensamento para os alunos seguirem e faça com que eles visualizem o conteúdo. Isso aumentará a possibilidade de a informação chegar ao cérebro por diferentes caminhos, de modo que as chances de aprendizado se tornem mais fortes.
- Defina instruções e expectativas claras
A dislexia geralmente afeta a memória, então seguir muitas instruções se torna mais desafiador. Como tutor, tente dividir as instruções em etapas mais simples e viáveis. Por exemplo: concentre-se em uma pequena quantidade de informações e explique o que você esperava que fosse entregue ao final da aula ou até mesmo na próxima vez que você se conectar com seu aluno. Fazer com que o estudante entenda por que aquele tópico está sendo ensinado e onde ele é aplicado respeita sua capacidade de combinar sentidos mais fortes e mais fracos e se beneficiar disso.
Com mestrado e especialização em temas de inclusão, Amanda dedica seu tempo criando e aperfeiçoando estratégias para ajudar alunos com diferenças de aprendizagem a encontrar o melhor método para prosperar na escola. Atualmente, Amanda é tutora de crianças e adolescentes na GoStudent e compartilha seus materiais e experiências personalizadas com outros tutores que desejam aprender sobre ensino inclusivo.
Saúde & Beleza
ADP aponta três dicas para empresas combaterem burnout
Um ambiente cada vez mais intenso e volátil, associado a fatores como excesso de trabalho, ambiente organizacional desfavorável, problemas de relacionamento com líderes e/ou colegas, entre outros tem mostrado um número crescente de trabalhadores reportando estresse prolongado, sentimento de exaustão, baixo nível de energia e menor eficiência no trabalho ao redor do mundo. No entanto, é importante lembrar que quando pautamos sobre Burnout, estamos ressaltando esses sintomas manifestados de forma crônica.
Além dos impactos na saúde mental e física do trabalhador, o Burnout implica no aumento no absenteísmo, na sinistralidade do seguro saúde, na redução da produtividade, entre outros fatores que trazem custos adicionais às organizações, sejam de forma direta ou indireta.
Tal cenário tem demandado das empresas medidas concretas para reduzir o risco de esgotamento entre a força de trabalho e criar um ambiente saudável. Mariane Guerra, vice-presidente de Recursos Humanos da ADP (líder global em soluções de gerenciamento de folha de pagamento e gestão de capital humano) para a América Latina, aponta três dicas para a prevenção do esgotamento mental e físico dos colaboradores:
- Incentivar o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal: uma das principais causas do estresse prolongado é a falta de equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Assim, é crítico que empregadores incentivem as pessoas a realizarem pausas regulares, utilizarem o período de férias e concluírem seu trabalho dentro do horário estabelecido. Mais que tudo, é fundamental respeitar o direito do trabalhador de se desconectar de mensagens, e-mails e chats depois do horário de trabalho. Um dado preocupante observado no estudo People at Work do Instituto de Pesquisa da ADP em 2023 é que apenas 18% dos trabalhadores dizem que seus empregadores respeitam seu direito a se desconectar.
- Fornecer suporte para o bem-estar mental e emocional: o bem-estar mental e o emocional são tão importantes quanto o físico. É importantíssimo disponibilizar recursos e apoio para todos os trabalhadores e trabalhadoras de maneira geral, e não somente para aqueles que estão lidando com algum pico de estresse, ansiedade ou outros tipos de desordens mentais ou emocionais. A prevenção é fundamental para garantir uma força de trabalho saudável de forma sustentável. Além dos benefícios tradicionais, como por exemplo o Seguro Saúde, um grande aliado no combate ao Burnout é o programa de assistência ao trabalhador (EAP), que oferece não só assistência psicológica, mas também assistência jurídica, serviços de aconselhamento financeiro, entre outros. Isso porque, com muita frequência, distúrbios mentais são multifatoriais. Com isso, é fundamental oferecer suporte nas diversas áreas que podem afetar a vida das pessoas.
- Criar uma cultura de trabalho inclusiva: uma cultura de trabalho que ofereça segurança psicológica e permita que as pessoas sejam elas próprias, pode contribuir significativamente para promover o bem-estar nas organizações. Para isso, é importante fomentar um ambiente de confiança, respeito e inclusão. Segundo a pesquisa “Global Workforce View” de 2022 da ADP Research Institute, as pessoas que amam seu trabalho e sentem-se ótimos em fazê-lo são 2,4 vezes mais propensas a apresentar baixos níveis de estresse.
Sobre a ADP (Nasdaq-ADP)A companhia oferece produtos de ponta, serviços de alta qualidade e experiências excepcionais para que as pessoas alcancem o máximo potencial no trabalho. Os serviços e produtos da empresa para RH, talento, benefícios, folha de pagamento e compliance são baseados em dados, mas desenhados para pessoas.
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Conheça a febre oropouche: doença viral com aumento significativo de casos no Brasil
Você conhece a febre oropouche? Pois saiba que há um aumento expressivo de casos desta doença viral no Brasil. Ela é transmitida, principalmente, pela picada de um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora (Culicoides paraensis é seu nome científico).
Os dados revelam, segundo o Ministério da Saúde, que em 2023 foram 832 casos, contra 3.354 registros nas quinze primeiras semanas de 2024.
Números da febre oropouche
O número de casos da febre oropouche pode ser visto abaixo:
- Amazonas (2.538 casos),
- Rondônia (574 casos),
- Acre (108 casos),
- Bahia (31 casos),
- Pará (29 casos),
- Roraima (18 casos),
- Mato Grosso (11),
- São Paulo (7) e,
- Rio de Janeiro (6).
Uma das razões apontadas pelo Ministério da Saúde para esse aumento é a descentralização do diagnóstico laboratorial para detecção do vírus nos estados da região amazônica, onde a febre oropouche é considerada endêmica.
No entanto, a situação é mais complexa, uma vez que muitas regiões do Brasil não têm disponibilidade de exames, sugerindo que o número real de casos pode ser ainda maior do que os registros oficiais.
O que é a a doença?
Detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostras de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília. A partir disso, ela tem se tornado um preocupante vilão da saúde pública, exigindo medidas de controle e prevenção, como o combate ao vetor transmissor e a conscientização da população sobre os sintomas e medidas de proteção.
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10 dicas para proteger crianças contra infecções + dica bônus
Aqui, mostraremos 10 dicas para proteger crianças contra infecções. Isso tem se tornado uma preocupação constante para pais e cuidadores, especialmente durante os períodos de maior incidência de doenças respiratórias, como gripes e resfriados. Contudo, tome os cuidados listados abaixo e, se verificar sintomas mais constantes, procure ajuda médica.
10 dicas para proteger crianças contra infecções
Vacinação:
A vacinação é fundamental para crianças, jovens e adultos, independentemente do que muitos digam por aí. Certifique-se de que as crianças recebam todas as vacinas recomendadas, incluindo as vacinas contra gripe e outras doenças respiratórias, de acordo com o calendário de vacinação.
Higiene das mãos:
Ensine as crianças a lavar as mãos regularmente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente antes de comer, depois de usar o banheiro e ao chegar em casa.
Cobrir a boca e o nariz:
Instrua as crianças a cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar e a jogar o lenço no lixo imediatamente após o uso. Se não houver lenço disponível, ensine-as a tossir ou espirrar no cotovelo, em vez das mãos.
Evitar contato próximo com pessoas doentes:
Oriente as crianças a evitar o contato próximo com pessoas que estão doentes, incluindo evitar compartilhar objetos pessoais, como talheres e copos.
Limpeza e desinfecção:
Mantenha superfícies e objetos frequentemente tocados limpos e desinfetados regularmente, especialmente em áreas de uso compartilhado, como banheiros e cozinhas.
Evitar multidões:
Evite levar as crianças a locais lotados ou eventos onde haja muitas pessoas, especialmente durante surtos de doenças respiratórias. Tudo isso para que o sistema imunológico mantenha-se equilibrado.
Promover um estilo de vida saudável:
Incentive as crianças a manterem um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares, sono adequado e redução do estresse.
Mantenha as crianças em casa quando estiverem doentes:
Se uma criança estiver doente, é importante mantê-la em casa para evitar a propagação da doença para outras pessoas.
Ventilação adequada:
Mantenha os ambientes internos bem ventilados, abrindo janelas e portas sempre que possível para permitir a circulação de ar fresco. Essa ‘troca de ar’ ao longo do dia, é fundamental não só para crianças, mas também para adultos.
Consulta médica:
Em caso de sintomas de infecções respiratórias, como febre, tosse, coriza ou dificuldade para respirar, consulte um médico imediatamente para avaliação e tratamento adequados.
Dica Bônus:
Oferecer exclusivamente leite materno nos primeiros 6 meses de vida e complementá-lo com alimentos saudáveis até os 2 anos é altamente recomendado, pois o leite materno contém anticorpos fornecidos pela mãe. Esses anticorpos ajudam a aumentar a proteção contra infecções comuns no outono/inverno e outras doenças.
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