Saúde & Beleza
Álcool, tabaco, obesidade e câncer, uma relação preocupante
Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo reforça os alertas
A relação entre tabagismo e câncer ganha elementos estatísticos alarmantes quando a combinação é acrescida de álcool e estilo de vida pouco saudável. Estudo publicado pela revista The Lancet Oncology indicou que o álcool foi responsável por quase 740 mil tumores descobertos no mundo em 2020, ou seja, cerca de 4% das confirmações de câncer do planeta. E o que pouca gente sabe é que bastam poucas doses semanais de bebida para elevar os níveis de risco da doença.
A data de 18 de fevereiro é reservada ao Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, campanha que destaca os riscos do consumo abusivo de bebidas alcoólicas. Uma pesquisa encomendada pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig) ao Datafolha mostrou que 55% dos brasileiros com mais de 18 anos consomem bebidas alcoólicas, sendo que 32%, semanalmente. Desses, 44% consomem mais de três doses por dia ou ocasião e, nesse grupo, 11% consomem acima de dez doses por dia.
O oncologista Fernando Medina, do Centro de Oncologia Campinas, observa que não há um limite seguro de ingestão. Também pontua que dentre as bebidas alcóolicas, as destiladas são as que merecem maior atenção. “Estudos mostraram que as mulheres que consomem três doses de bebida destilada por semana desenvolvem risco aumentado para o câncer de mama na comparação com as que não bebem”, esclarece.
Os tipos de tumores mais frequentemente relacionados ao álcool e ao tabago, explica, são os de cabeça e pescoço (laringe, faringe e boca), fígado e bexiga. “Raramente os cânceres de boca, laringe e faringe acometem pessoas que não bebem e não fumam”, completa.
Altamente cancerígeno, o alcatrão deixa um rastro de problemas por todo o caminho que percorre no corpo humano. Pulmão, laringe, faringe, boca, esôfago, pâncreas, fígado e bexiga são os principais órgãos afetados pelo tabaco. “São todas as áreas onde a fumaça do cigarro ‘toca’. Na bexiga, principalmente, ficam depositados resíduos que irritam as células e que podem levar ao câncer”, detalha Medina.
Já os destilados, diz, acarretam implicações biológicas. “Dentre outros malefícios, o álcool dilui os hormônios, por isso que o câncer de mama tem essa predileção para as mulheres que ingerem bebidas”. Assim como o tabaco, o álcool muda a suscetibilidade de órgãos à doença de acordo com seu trajeto no organismo até ser eliminado.
O consumo de álcool provoca cerca de 250 mil mortes por câncer de fígado a cada ano no mundo. Também aumenta o risco de desenvolver diferentes tipos de câncer como de boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, fígado, intestino (cólon e reto) e mama.
O estilo de vida, reforça Medina, é determinante da vulnerabilidade ao câncer. “Cerca de 70% dos casos de câncer estão relacionados com o que se come e o que se faz na vida, têm origem no estilo de vida. O risco genético é de 15%”, cita. Dessa maneira, Medina observa que é possível minimizar fatores a partir de políticas bem articuladas de orientação e prevenção.
“O cuidado com a saúde parte do princípio de direcionar ao público, de uma maneira geral, as ações que devem ser realizadas para prevenção não só do câncer, mas de outras doenças. Alimentação saudável, atividade física, não estar acima do peso, evitar tabaco e bebida alcóolica são informações que precisam ser preconizadas com insistência”, reforça.
Outro alerta é para a questão do peso. O oncologista destaca que muitos tumores são relacionados à obesidade. “A prevalência do excesso de peso aumenta com a idade. Há vários tumores ligados à obesidade e à dieta pobre de fibra, como de estômago e colorretal. Eles têm sinergia muito grande com a dieta, atividade física e peso”.
A Pesquisa Nacional de Saúde realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019 apontou que o excesso de peso atinge 60,3% da população de 18 anos ou mais de idade, o que corresponde a 96 milhões de pessoas, sendo 62,6% das mulheres e 57,5% dos homens. O mesmo estudo mostra que a proporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade mais que dobrou no país entre 2003 e 2019, passando de 12,2% para 26,8%.
Sobre o COC
O Centro de Oncologia Campinas dispõe de uma equipe multidisciplinar para oferecer todos os níveis de cuidados aos pacientes, incluindo serviços complementares ao tratamento. Possui salas de imagens, de quimioterapia, radioterapia, análises clínica e imunoterapia. Também realiza atendimentos nas áreas de oncogenética, psico-oncologia e hematologia, dentre outras.
Mais de 20 médicos compõem o Corpo Clínico do Centro de Oncologia Campinas. Na sua maioria, especialistas detentores de excelência técnica, resultado da natureza e origem de suas respectivas formações. Serviços de nutrição, educação física, fisioterapia, odontologia e farmácia complementam os cuidados de pacientes dentro da instituição, que atende mais de 30 convênios médicos.
O Centro de Oncologia Campinas completará 45 anos de história em novembro de 2022. Fica localizado à Rua Alberto de Salvo, 311, Barão Geraldo, Campinas. O telefone de contato é (19) 3787-3400.
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10 dicas para proteger crianças contra infecções + dica bônus
Aqui, mostraremos 10 dicas para proteger crianças contra infecções. Isso tem se tornado uma preocupação constante para pais e cuidadores, especialmente durante os períodos de maior incidência de doenças respiratórias, como gripes e resfriados. Contudo, tome os cuidados listados abaixo e, se verificar sintomas mais constantes, procure ajuda médica.
10 dicas para proteger crianças contra infecções
Vacinação:
A vacinação é fundamental para crianças, jovens e adultos, independentemente do que muitos digam por aí. Certifique-se de que as crianças recebam todas as vacinas recomendadas, incluindo as vacinas contra gripe e outras doenças respiratórias, de acordo com o calendário de vacinação.
Higiene das mãos:
Ensine as crianças a lavar as mãos regularmente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente antes de comer, depois de usar o banheiro e ao chegar em casa.
Cobrir a boca e o nariz:
Instrua as crianças a cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar e a jogar o lenço no lixo imediatamente após o uso. Se não houver lenço disponível, ensine-as a tossir ou espirrar no cotovelo, em vez das mãos.
Evitar contato próximo com pessoas doentes:
Oriente as crianças a evitar o contato próximo com pessoas que estão doentes, incluindo evitar compartilhar objetos pessoais, como talheres e copos.
Limpeza e desinfecção:
Mantenha superfícies e objetos frequentemente tocados limpos e desinfetados regularmente, especialmente em áreas de uso compartilhado, como banheiros e cozinhas.
Evitar multidões:
Evite levar as crianças a locais lotados ou eventos onde haja muitas pessoas, especialmente durante surtos de doenças respiratórias. Tudo isso para que o sistema imunológico mantenha-se equilibrado.
Promover um estilo de vida saudável:
Incentive as crianças a manterem um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares, sono adequado e redução do estresse.
Mantenha as crianças em casa quando estiverem doentes:
Se uma criança estiver doente, é importante mantê-la em casa para evitar a propagação da doença para outras pessoas.
Ventilação adequada:
Mantenha os ambientes internos bem ventilados, abrindo janelas e portas sempre que possível para permitir a circulação de ar fresco. Essa ‘troca de ar’ ao longo do dia, é fundamental não só para crianças, mas também para adultos.
Consulta médica:
Em caso de sintomas de infecções respiratórias, como febre, tosse, coriza ou dificuldade para respirar, consulte um médico imediatamente para avaliação e tratamento adequados.
Dica Bônus:
Oferecer exclusivamente leite materno nos primeiros 6 meses de vida e complementá-lo com alimentos saudáveis até os 2 anos é altamente recomendado, pois o leite materno contém anticorpos fornecidos pela mãe. Esses anticorpos ajudam a aumentar a proteção contra infecções comuns no outono/inverno e outras doenças.
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Entenda o que é Mounjaro: remédio que tem sido usado por ricaços brasileiros
Você sabe Entenda o que é Mounjaro: remédio que tem sido usado por ricaços brasileiros? Esta é uma nova substância apelidada de “Ozempic dos ricaços” e que foi produzida pelo laboratório Eli Lilly. Semelhante ao Ozempic, tornou-se favorito dos ricaços quando o assunto é rápido emagrecimento e o valor dele? Pode chegar a R$ 3.782,17.
Além disso, sua indisponibilidade no mercado brasileiro aumenta seu status de exclusividade. Aprovado pela Anvisa no ano passado, tem como principal objetivo tratar diabetes.
O que é Mounjaro?
Segundo a bula seu principal ativo é a tirzepatida, que ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue. Na prática, o remédio foi aprovado para tratar a diabetes, desta vez do tipo 2 e nos Estados Unidos, o Mounjaro foi aprovado para tratamentos da obesidade.
Simulando a ação dos hormônios GLP-1 e GIP, a medicação afeta a sensação de saciedade no cérebro e a redução da velocidade da digestão da comida. Com essa ação, a pessoa que usa o medicamento sente menos fome, consome menos calorias e perde peso. Já no pâncreas, o Mounjaro estimula a produção de insulina, motivo pelo qual os remédios são utilizados no tratamento da diabetes tipo 2.
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Diástase afeta 30% das mulheres
A diástase abdominal, rompimento anormal dos músculos retos abdominais, é um quadro que atinge cerca de 30% das mulheres. Ocorre principalmente durante a gravidez, quando há um estiramento natural da musculatura para dar mais espaço ao bebê.
O cirurgião plástico Samir Eberlin, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que essa distensão dos músculos provoca uma espécie de deformação estética do abdômen e o surgimento de uma protuberância vertical. Além do incômodo estético, a diástase também pode causar outros desconfortos, como dores nas costas, dores nas pernas e até dificuldade para andar.
“O músculo reto abdominal trabalha como duas grandes cintas que dão suporte à região anterior do abdômen. Quando estes dois músculos se distanciam, a área entre elas perde a sustentação e a barriga acaba ficando deformada”, explica.
O médico esclarece que há diferentes níveis de diástase e o tratamento depende da gravidade de cada diagnóstico. Quando o afastamento dos músculos é menor que quatro centímetros, por exemplo, o tratamento pode ser feito com fisioterapia e exercício físico. Mas se o estiramento é maior, é comum a indicação de uma cirurgia para unir os dois lados.
A abdominoplastia é o tipo de cirurgia plástica indicada para os casos crônicos de diástase. “Durante o procedimento, os músculos são reaproximados e amarrados. Se houver necessidade, a paciente pode aproveitar a cirurgia para reduzir gordura localizada e eliminar excesso de pele, flacidez e estrias”, comenta o cirurgião plástico.
A gestação é uma das principais causas da diástase, mas outros fatores também podem levar ao problema, como falta de fortalecimento dos músculos abdominais em mulheres acima de 35 anos, aumento brusco de peso, exercício abdominal muito intenso ou levantamento excessivo de peso.
Entre os homens, a situação ocorre, principalmente quando há concentração de gordura em excesso na região abdominal, associado com distensão progressiva, o que provoca deformidade na parede abdominal.
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