O pintor C. L. C., de 22 anos, foi preso após ser acusado de estuprar uma menina de apenas quatro anos. O crime teria acontecido em uma residência no Jardim Danúbio Azul, região da Área Cura, na quarta-feira e a prisão foi realizada na tarde de quinta-feira. A mãe da criança, a operadora de telemarketing R. S. P., de 25 anos, teria percebido marcas na região vaginal da criança e acionou a polícia.
Segundo o boletim de ocorrência, a operadora de telemarketing teria informado que ao dar banho em sua filha, percebeu que havia marcas vermelhas em sua região vaginal.
Curiosa, a mãe perguntou a criança se havia acontecido alguma coisa de diferente. A menina teria relatado que o pintor, na companhia de outra criança de apenas seis anos, que seria primo da criança, teria tirado a sua roupa e acariciado seu órgão genital.
A menina ainda relatou que o rapaz e a outra criança esfregaram seus órgãos genitais nela, no entanto, não teria ocorrido penetração.
A operadora levou a menina até a UPA (Unidade de pronto Atendimento), onde a criança passou por atendimento médico, onde foi constatado que não houve conjunção carnal. Entretanto, o médico aconselhou a mãe a passou por um médico perito.
Funcionários da unidade acionaram a Polícia Militar que foi até o local e colheu o depoimento da mãe e da criança. De imediato, os policiais foram até a residência e encontraram o acusado.
Durante pesquisa, os policiais constataram que o acusado era foragido e havia sido indiciado por receptação, recebendo voz de prisão em flagrante, sendo encaminhado para o Plantão Policial de Sumaré.
Como não houve flagrante de estupro e pela ausência de provas, o caso foi registrado e encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher, onde um inquérito será aberto. Outro boletim de ocorrência de captura de procurado foi registrado. Após o registro, o pintor foi levado para a Cadeia Pública de Sumaré, onde aguardará a disposição da Justiça.
A criança passará por exames de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal), em Americana, para constatar se realmente houve o crime sexual.
Reportagem: Thiago Alves | Sumaré
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