A Força Tática da Polícia Militar retirou literalmente no braço os agentes penitenciários que estavam sentados em greve em frente ao portão do Centro de Detenção Provisória (CDP) Campinas-Hortolândia, na manhã desta quinta-feira (20). Depois da retirada, o portão foi aberto e viaturas da PM entraram na cadeia levando cerca de 30 detentos que estavam no 2° Distrito Policial (DP) campineiro.
Os cerca de 20 agentes resistiram à retirada, mas pacificamente.
É esperada, ainda nesta quinta, a chegada de mais 30 presos à cadeia, também vindos do 2° DP.
Na terça-feira (18) o governo paulista afirmou que não negocia com os grevistas enquanto a greve não for encerrada. A categoria reivindica, entre outros aspectos, 20% de reajuste salarial, para cobrir a inflação, mais 5% de aumento real.
“Não é mais fácil o governador Geraldo Alckmin (PSDB) negociar conosco? Não seria mais democrático? Ele defende a democracia, mas é um ditador. Não quer negociar. E, então, o que ele faz? Coloca a polícia contra a polícia”, afirmou o diretor regional do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), Carlos Rufino, que está em frente ao CDP.
De acordo com o sindicalista, os serviços essenciais estão sendo realizados normalmente. “A nossa greve é aqui fora, não lá dentro”.
Ainda segundo Rufino, cerca de 700 carcereiros estão em greve.
O major Arquimedes de Souza, do 48° Batalhão de Sumaré, que comanda a ação da PM em frente ao CDP, ainda não falou com a imprensa.
Fonte: Rac.com.br
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