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Confeiteira nascida em Americana é campeã do programa Que Seja Doce, da GNT

Ivanka Rosada, confeiteira da cidade de Americana, foi campeã do programa Que Seja Doce, do canal por assinatura GNT. Vivendo atualmente na África, mais especificamente em Madagascar, nos revelou em entrevista que suas referências sempre foram Palmirinha, Lucas Corazza, Cedric Grolet e Nina Métayer.

Ela fez a inscrição de forma descompromissada, até que conseguiu a vaga e precisou rumar para o Brasil para as gravações.

No programa, a receita que deu o título a elas (sua irmã foi escolhida para ser a ajudante), foi a diversão d’éclair, uma éclair (conhecida no Brasil como bomba) recheada de biscoito, caramelo de manteiga salgada e chocolate. Ivanka nos disse que “foi muita pressão, até por causa do tempo. Na primeira receita quase fui eliminada e precisei improvisar. E na outra, tivemos setenta e cinco minutos para fazer a éclair, o que é pouco tempo, pois só para assá-la vão 45 minutos”.

Foram dois dias de muita adrenalina, mas tendo a atenção e o carinho de todos os jurados e do apresentador, Felipe Bronze.

Ivanka Rosada e sua irmã, Bianca, com o troféu e a medalha de campeãs do programa Que Seja Doce, da GNT |
Foto: Adalberto de Melo “Pygmeu” @pygmeufotos

Um pouco de sua carreira, bem antes de ser campeã do programa Que Seja Doce

Ivanka morou em vários lugares ao longo da vida, pois saiu de Americana aos 18 anos indo para Sorocaba estudar Engenharia Florestal. Se formou, foi para Piracicaba para o mestrado e ali conheceu seu marido, que é francês.

“Ele me incentivou a fazer um doutorado com um grupo de pesquisa francês e, por isso, tive a oportunidade de ir até a França, onde conheci as padarias e confeitarias de lá”, explica. 

Antes de se mudar para o país europeu, ouviu de sua sogra que poderia entrar para um curso de confeitaria, pois na França existia um tipo de formação para ser confeiteiro, onde pode-se estudar e trabalhar em paralelo, como aprendiz. 

Ao terminar o doutorado, ainda no Brasil, foi para a França, se casou e seu marido foi chamado para trabalhar em Madagascar.

Com tudo certo para se mudar, faltava apenas um detalhe: seu visto. Ele não saiu, a ilha fechou e só iria reabrir dali alguns meses. “Foi então que aproveitei e me inscrevi no curso e embarquei para minha formação de confeiteira profissional. Em paralelo, trabalhei em uma confeitaria na França. A formação durou um ano, em seguida me mudei para Madagascar, que é onde eu moro atualmente”, conclui. 

Seu futuro é na confeitaria!

Ivanka explica que chegou em Madagascar em Janeiro e começou a montar um ateliê para fazer doces sob encomenda. “Mas meu grande objetivo esse ano é o curso online de confeitaria francesa que estou criando junto com a minha irmã, voltado principalmente para confeiteiros que querem elevar o nivel da sua confeitaria.

Quero repassar tudo que aprendi e mostrar que é possível alcançar tanto o equilíbrio de sabor como a estética da confeitaria francesa, que é a confeitaria mais renomada do mundo. Além disso, tenho o desejo de voltar para o Brasil para dar cursos presenciais. E para as pessoas que não são profissionais , mas gostam de cozinhar ou de acompanhar páginas de cozinha eu tenho redes sociais (@ivanka_rosada) onde eu posto receitas e dicas de confeitaria”.

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