Nossa Cidade

Entrega de óculos a alunos encerra projeto Visão, neste ano Destaque

 

A partir de agora, 33 estudantes do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Hortolândia terão a oportunidade de ver a vida com mais clareza, dentro e fora da sala de aula. Por meio de parceria entre a Prefeitura, a Fundação ArcelorMittal Brasil e a empresa Belgo Bekaert Arames, eles receberam óculos novos, durante cerimônia de encerramento do Projeto Visão 2017, realizada nesta segunda-feira (13/11). A ação marca a integração entre o programa Ver e Viver, da iniciativa privada, e o projeto Visão, um dos braços do PESE (Programa Educação e Saúde do Escolar), que integra quatro secretarias municipais (Educação, Ciência e Tecnologia; Saúde, Inclusão e Desenvolvimento Social e Cultura, Esportes e Lazer). 

Anuncio


A solenidade reuniu, no auditório do Centro de Formação dos Profissionais em Educação “Paulo Freire”, no Remanso Campineiro, cerca de 70 pessoas, entre estudantes, pais, responsáveis, profissionais da Educação, das empresas parceiras e o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Fernando Moraes, que representou o prefeito Angelo Perugini. O evento começou com a apresentação da coordenadora pedagógica Solange C. Biaggio, que contou a história da pequena estrela que tinha medo do escuro.

Projeto Visão

O projeto Visão foi retomado em maio deste ano, com orientações aos gestores sobre como realizar o teste de acuidade visual nas escolas. Em 2017, o teste foi aplicado em 2.800 alunos de 1º ano do Ensino Fundamental e em estudantes de outros períodos que apresentaram queixas de dificuldade visual. Destes, 600 passaram por consulta com oftalmologistas do Centro de Especialidades Médicas da Prefeitura. Foram auxiliados pelo projeto os 33 que não puderam comprar os próprios óculos.

“O dia de hoje é simbólico não só pela entrega dos óculos aos nossos alunos, mas também pelo grande trabalho humano que há por trás disso. Assim, conseguimos conciliar o olhar clínico com o pedagógico e oferecer uma melhoria a eles com isto”, ressaltou o secretário de Educação, Fernando Moraes. “A educação é o território para a descoberta de diferentes formas de sermos humanos, de reconhecer o outro, que é diferente de nós. É da humanidade conviver com o outro, aceitá-lo. Esta parceria com as empresas, pais e responsáveis é um exemplo de responsabilidade compartilhada”, afirmou Fernando Moraes.

A médica do trabalho Thaís Marina Hamdan Siquara Garcia, representante da empresa Belgo Bekaert Arames, destacou os sete anos de parceria com a Prefeitura. “Estamos felizes por levar um pouco mais de conforto e a possibilidade de estas crianças melhorarem seu aprendizado, o que é fundamental para o desenvolvimento social e de cada um. Sem a Prefeitura não conseguiríamos atender tantas crianças com este projeto”, ressaltou.

“Também agradeço à Prefeitura por colaborar conosco nestes quatro anos. É bom saber que eles terão um melhor desempenho em sala de aula e na vida social”, afirmou Viviane Fernandes Mendes, proprietária da Óptica Ágata, localizada no Jd. Amanda.

“É a primeira vez que meu filho usa óculos. Ele sentia dor de cabeça e dificuldade para ver de longe. Já tínhamos percebido em casa, quando a professora nos falou. Ele fez a triagem, passou pela consulta e até tentamos comprar os óculos, mas não conseguimos, pelas condições de pagamento. Não tenho cartão de crédito. É uma ajuda muito grande que recebemos”, afirma Camila Ap. Sousa Toledo, diarista e mãe de Kauê Alexandre de Sousa Toledo, de 7 anos, aluno do 2° ano da Emef Fernanda Grazielle Rezende Covre.

Para a catadora de materiais recicláveis Dorca Paolovick Pereira, mãe de Matheus Henrique Cândido Pereira, de 11 anos, aluno do 5° ano da Emef Janilde Flores Gaby do Valle, a ajuda para a aquisição dos óculos foi um alívio, uma vez que o filho já havia quebrado acidentalmente os dois comprados anteriormente pela família. “Representa muito. É uma grande ajuda para nós. Um novo óculos custaria R$ 1.000. Como tenho cinco filhos e um neto que crio como filho e temos que pagar o apartamento do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), não ia dar”, explica a mãe.

Lei Proibida a reprodução total ou parcial, sem autorização previa do Portal Hortolandia . Lei nº 9610/98

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo