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Banco de Alimentos faz 12 anos e celebra aumento de campanhas de arrecadação

 

O Banco de Alimentos de Hortolândia chega ao 12o aniversário celebrando o total de 43,5 mil munícipes beneficiados, cerca de 3,5 mil toneladas de alimentos doados, entre 2006 e 2018, e um fato inédito: a força das campanhas de solidariedade. Afinal, em 2018, 13% das 208,5 toneladas de alimentos obtidas no ano foram arrecadadas por meio de mobilizações. Outro ponto de destaque é a promoção de 33 oficinas culinárias, voltadas à geração de renda, que beneficiaram 550 pessoas inscritas, somente no ano passado. Os números foram apresentados, na tarde desta terça-feira (07/05), durante cerimônia, no Parque Odimar, que contou com a presença de autoridades municipais, entidades beneficiadas, doadores e munícipes assistidos.

Para este ano, a proposta é incentivar novas campanhas e buscar doadores entre empresas da região. Quem quiser se unir nesta corrente solidária pode entrar em contato com o Banco de Alimentos pelo e-mail

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ou pelo telefone 3845-6630. Segundo a diretora de Segurança Alimentar, Alessandra Sarto, um diferencial do órgão é a possibilidade de retirar doações na empresa parceira, uma vez que a equipe conta com frota própria para esta finalidade. Outro desafio é realizar a modernização do espaço físico e de equipamentos do Banco de Alimentos, com recursos federais. Projeto de lei neste sentido já foi enviado à Câmara Municipal.

Cerca de 150 pessoas participaram da festa, dentre elas os secretários José Nazareno Zezé Gomes  (Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), que representou o prefeito Angelo Perugini; Sandra Fagundes Freire (Educação, Ciência e Tecnologia), Alessandra Amora Barchini (Cultura) e Joldemar Nunes Correa (Segurança). Também compareceram o presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Édson Efraim da Costa; o vereador Ulisses Gomes, de Sumaré; vereadores de Hortolândia e representantes das 28 entidades atendidas pelo Banco de Alimentos, da Etec-Hortolândia (Centro Paula Souza), do IFSH (Instituto Federal de São Paulo) e da empresa Vivo Sabor, responsável pela merenda escolar servida na rede municipal. 

Crianças do grupo Contato apresentaram número de dança logo na abertura do evento e o Quarteto Cultura Instrumental deu o tom festivo à cerimônia, ao tocar o tradicional “Parabéns”. O grupo integra a Escola de Música da Secretaria de Cultura.

Ao iniciar a prestação anual de contas a diretora de Segurança Alimentar, Alessandra Sarto, agradeceu a todos os parceiros do Banco, ressaltando, em 2018, a importância das mobilizações feitas por meio de trotes solidários dos estudantes da Etec-Hortolândia e do IFSP-Hortolândia, das arrecadações nas escolas da rede municipal, em eventos públicos da Administração e das edições da campanha Cidadão Solidário, dentre elas a do Rodeio 2018 e em supermercados com o valoroso apoio do Grupo de Escoteiros Parque da Mata. “Não existiria o Banco de Alimentos sem as entidades. São elas que fazem chegar às pessoas necessitadas os alimentos que passam pelo Banco. Neste evento, juntamos todas as pontas”, afirmou a gestora. Segundo ela, embora o total arrecadado em 2018 seja inferior ao coletado em 2017, que chegou a 300 toneladas/ano, o atual balanço é positivo, em razão das novas parcerias firmadas. “Vivemos um momento ruim no ano passado, econômica e socialmente, mas as pessoas se mobilizaram para ajudar a quem mais precisa. Nunca, na história do Banco tivemos um volume tão grande coletado em campanhas”, ressalta Alessandra. Segundo ela, o Banco de Alimentos de Hortolândia surgiu para combater o desperdício. “O excedente de produção, o produto que vai ser descartado por estar com data de validade próxima ao vencimento pode ser doado para alguém que precisa. O alimento é um direito do ser humano. Comer – e não só comer bem – não pode ser uma escolha. É um direito humano”, afirma ela.

De acordo com a entidade, o auxílio prestado pelo Banco de Alimentos não representa a totalidade que as pessoas assistidas precisam para se alimentar no mês, mas complementa as refeições básicas, permitindo que os beneficiados destinem recursos para outras ações importantes, tais como pagar contas de luz ou de água, comprar medicamentos, dentre outros.

Para a dona de casa Carlúcia Lima da Silva, de 32 anos, mãe de quatro filhos, moradora do Jd. Brasil e atendida pelo Projeto Crescer, a doação que chega via Banco de Alimentos é fundamental. “Recebo verduras, frutas, legumes, às vezes cesta básica. Ajuda bastante. Seria complicado sem esta ajuda”, explica. Com filhos de 2, 3, 8 e 12 anos e o marido sobrevivendo de “bicos” como pedreiro, a situação financeira da família é bastante apertada. Sem emprego e ainda sem perspectiva de curto prazo, Lílian Ronise Rocha, de 47 anos, moradora do Jd. São Jorge, também é grata ao auxílio que recebe via Igreja Presbiteriana Betânia. “Eu era transportadora escolar, mas agora estou sem trabalho. Este auxílio periódico, de frutas e legumes, está sendo muito importante enquanto busco voltar ao mercado de trabalho”, afirma.

“Há 12 anos não entendíamos o que seria o Banco de Alimentos de Hortolândia. Hoje, percebemos que se tornou absolutamente necessário para Hortolândia. É uma política pública de dividir e equacionar a situação de pobreza em nossa cidade e nossa região. Política pública que pensa nas famílias necessitadas e entidades sérias que fazem este trabalho. Quantas famílias de nossos alunos são beneficiadas pelo atendimento destas entidades? Só temos a agradecer ao Banco de Alimentos de Hortolândia e às entidades”, ressaltou a secretária Sandra Fagundes Freire.

Animado com o resultado obtido com as mobilizações em prol do Banco, o secretário Zezé Gomes lançou um desafio: “Vamos continuar esta batalha, nos unindo a todos os parceiros que sonham com um mundo melhor, uma Hortolândia melhor. O prefeito Angelo Perugini é incansável nesta luta pelas pessoas mais simples. Agora, vem o Rodeio 2019 e vamos lotar este Banco de Alimentos com a campanha Cidadão Solidário”, propôs. 

Campanha permanente de doação

Criado em 2007, por meio de convênio firmado com o então Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Banco de Alimentos de Hortolândia – Programa de Segurança Alimentar ajuda famílias em situação de vulnerabilidade social a complementar as refeições básicas diárias, por meio da doação de alimentos não perecíveis, verduras, frutas e legumes, beneficiando diretamente 3.500 pessoas de diferentes faixas etárias (crianças, jovens, adultos e idosos).

O Banco de Alimentos está aberto a doações da população e também de empresas. O programa recebe desde os alimentos básicos na culinária brasileira, como arroz, feijão, farinha de mandioca, macarrão, açúcar, óleo, leite em pó e outros itens não-perecíveis, como também frutas, verduras, legumes, pães, desde que estejam aptos ao consumo. Interessados em ajudar, sejam pessoas físicas, sejam pessoas jurídicas, podem procurar a sede do programa, na Rua Maria Catarina de Vasconcelos Pinheiro, 65, no Parque Odimar, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones 3845-6630 e 3845-4920. 

Todos os alimentos repassados às entidades são obtidos via doação de empresas, pessoas físicas e com recursos do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar), do Ministério do Desenvolvimento Social.

O Banco de Alimentos em números, de 2006 a 2018:

Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia

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