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Anomalia magnética: descubra o que é e se ela pode preocupar e causar impacto na aviação nacional

Cientistas revelaram novas descobertas intrigantes sobre a Anomalia Magnética do Atlântico Sul, uma área abrangente que inclui o sul do Brasil. Nos últimos anos, cresceu o interesse científico por essa anomalia no campo magnético da Terra, levando a investigações aprofundadas sobre seu comportamento peculiar.

Um estudo recentemente publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que o comportamento estranho do campo magnético da Terra na região do Atlântico Sul pode ser de algo que ocorre há aproximadamente 11 milhões de anos atrás.

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No entanto, os cientistas afirmam que não há indícios de que isso resultará em uma reversão iminente do campo magnético da Terra.

O que é a anomalia magnética do Atlântico Sul?

A Anomalia do Atlântico Sul é uma área de fragilidade no campo magnético terrestre, crucial para proteger o planeta dos efeitos nocivos do vento solar e da radiação cósmica. Sua existência está relacionada à proximidade do cinturão de radiação de Van Allen interno da Terra, o que aumenta o fluxo de partículas energéticas. Essa anomalia também pode causar perturbações em satélites e naves espaciais que orbitam a Terra.

Pesquisadores da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, conduziram estudos em rochas vulcânicas da ilha de Santa Helena, situada na área da Anomalia do Atlântico Sul. Essas rochas preservam registros magnéticos detalhados ao longo de milhões de anos, oferecendo insights cruciais sobre a história magnética do planeta.

Os resultados indicam uma instabilidade prolongada no campo magnético nessa região ao longo do tempo. Apesar das flutuações naturais no campo magnético terrestre, os cientistas afirmam que não há indícios de uma reversão iminente na Anomalia do Atlântico Sul.

Outro estudo e seus resultados

Outro estudo, publicado na revista Nature, afasta preocupações relacionadas à aviação comercial. A pesquisa, chamada “Atlantic Kiss”, realizou medições abrangentes durante um voo único através da região da anomalia a uma altitude de 13 km.

Os resultados mostraram que não há aumento na exposição à radiação em altitudes de voo comerciais, contradizendo assim mitos urbanos sobre possíveis riscos na aviação civil na região do Atlântico Sul. Essas descobertas contribuem para desmistificar preocupações infundadas sobre níveis elevados de radiação em altitudes de voo nessa área geográfica.

Fonte: MetSul

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