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Vidas à Deriva (7,0)

Se por um lado, Shailene Woodley conseguiu bons momentos na carreira com filmes como Os Descendentes e, porque não, A Culpa é das Estrelas,  também já teve seus deslizes como na franquia Divergente, que teria seu  último capítulo filmado, mas por conta das baixas bilheterias, foi  cancelado por tempo indeterminado.

Apesar disso, Woodley foi corajosa em sua nova escolha, pois entrou num projeto complexo, onde deveria carregar os pouco mais de 90 minutos do  longa praticamente sozinha e ainda ficar debaixo da água boa parte das  filmagens… mas não é que ela dá conta do recado com extrema perspicácia!  Seu companheiro em cena é Sam Claflin, do bobinho Como eu era Antes de  Você, que até se esforça, mas fica aquém de sua colega em cena,  prejudicando até a química entre eles.

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O diretor Baltasar Kormákur é um profissional acostumado a filmar longas  com esta temática (é dele o comando de Sobrevivente e Evereste) e  equilibra bem a maravilhosa fotografia do primeiro ato, com suas tomadas
abertas e lotadas de muitos tons de cores e a sensação de claustrofobia  do casal, que permanece sozinho e sem qualquer esperança de resgate –  você irá se segurar na cadeira em, pelo menos, duas sequências.

É verdade que as muitas idas e vindas no tempo podem frustrar um pouco o  espectador, pois é um tipo de artimanha complexa e que deve ser  utilizada com cuidado. Porém, Vidas à Deriva, novo drama com Shailene Woodley, nos apresenta uma virada inesperada, onde a fé, o amor e o  instinto de sobrevivência se mesclam para formar um ciclo emocionante,  ainda mais quando você percebe que é baseado em fatos reais!

Por Éder de Oliveira
Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br

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