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Crítica filme: ‘Caçada Mortal’

‘Caçada Mortal’, uma nova vingança para a carreira de Liam Neeson

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O detetive durão e sem papas na língua de ‘Caçada Mortal’ lembra muito o genial personagem Dirty Harry, vivido por Clint Eastwood – aliás, o próprio Liam Nesson esteve no elenco de ‘Dirty Harry na Lista Negra’. Mas Neeson, por melhor ator que seja, não é Clint Eastwood e Scott Frank não é Dom Siegel.

O projeto, baseado no livro escrito por Lawrence Block, tem clichês bastante pontuais do gênero que são bem utilizados num contexto geral. Um exemplo disso, fica por conta da personalidade de Matt Scudder, um ex-detetive alcoólatra que se mantém preso a diversas coisas do passado, como seu sobretudo varado por diversas balas de revólveres, lutando para exorcizar seus demônios.

A fotografia sombria em todos os takes aguça a atmosfera de suspense e implica num envolvimento amplo naquele jogo de gato e rato entre o ‘mocinho’ e o vilão’. Aliás, seria melhor da minha parte dizer que Scudder é um anti-herói, pois além do passado turbulento, resvala em seus próprios conceitos éticos e morais no decorrer da trama.

Após relutar muito, o ex-detetive Matt Scudder aceita trabalhar para um traficante de drogas que teve a esposa morta por sequestradores. Ao levantar indícios sobre o homicídio, descobre outros assassinatos feitos pela mesma pessoa. A corrida contra o tempo começa agora.

‘Caçada Mortal’ é um projeto genérico, mas deixaria Dirty Harry com um sorriso sutil no canto da boca, não só pela construção lenta e detalhada dos fatos, mas também por provar, novamente, o quanto Liam Neeson se dá bem neste tipo de papel e não é de hoje, ‘Darkman – Vingança sem Rosto’ que o diga.

Confira a programação aqui: Cinema Hortolândia

Por: Eder de Oliveira
www.cinemaepipoca.info
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