Agentes ambientais da Prefeitura passam por capacitação para prevenir a dengue

Realizada na manhã desta quinta-feira, dia 22, palestra reuniu diversos servidores do Meio Ambiente

Agentes ambientais e demais servidores da Secretaria de Meio Ambiente, da Prefeitura de Hortolândia, passaram por capacitação, na manhã desta quinta, dia 22, sobre como combater a dengue. O objetivo da atualização é aumentar o conhecimento dos servidores sobre a doença, a fim de diminuir o risco de transmissão nos equipamentos públicos da secretaria e colaborar com o controle da endemia em Hortolândia.

De acordo com a Vigilância Sanitária do município, vinculada à Secretaria de Saúde – Atenção Básica e Especializada, até esta quinta-feira foram notificados no município 4.771 casos de dengue, 1.382 positivos e 2.303 negativos. Além dos agentes ambientais que atuam nas campanhas do programa “Descarte Consciente”, participaram 23 servidores do parque, CAC, ginásio Victor Savala, Viveiro Municipal “Antônio da Costa Santos”, bem como feirantes do entorno do parque e microempresários do programa Economia Solidária.

A diretora de Meio Ambiente, Eliane Nascimento, esclarece que, embora o trabalho de busca ativa dos criadouros do mosquito seja tarefa dos agentes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), órgão da Secretaria de Saúde – Atenção Básica e Especializada, os servidores do Meio Ambiente podem ajudar. Os que trabalham no Parque Socioambiental Irmã Dorothy, administrado pela Secretaria, ou no entorno da área, vão estar mais atentos a possíveis focos do Aedes. Do mesmo modo, a partir de agora, os agentes ambientais, que realizam de casa em casa a campanha educativa “Descarte Consciente”, vão estar mais atentos a ambientes que favoreçam a presença do mosquito para alertar os colegas.

Ministrada pelo veterinário Paulo José Mancuso, a palestra aconteceu no auditório do CAC (Centro de Arte e Cultura), na área do Parque Socioambiental Irmã Dorothy Stang, no Jardim Nossa Senhora de Fátima. Durante a palestra, Mancuso falou sobre o ciclo biológico e de vida natural na floresta do mosquito Aedes aegypti e seu potencial de transmitir doenças. Também abordou as características clínicas e epidemiológicas da dengue e da febre amarela, evolução de ambas no Brasil, em São Paulo e Hortolândia; características principais, classificação quanto à localização e à possibilidade de remoção dos criadouros do mosquito da dengue; ações de controle da doença e para a diminuição dos criadouros, tais como métodos físicos, químicos e biológicos para a inviabilização dos criadouros; o que fazer rotineiramente e o que fazer em caso epidemia.

Fonte: Assessoria de Comunicação / Prefeitura de Hortolândia

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