Saúde & Beleza
Por que roncamos ao dormir de barriga para cima?
Entenda como as diferentes posições para dormir interferem no funcionamento do organismo
Assim como cada um de nós possui individualidades posturais e na linguagem corporal enquanto estamos acordados, também podemos apresentar preferências no posicionamento na hora de dormir. Há quem diga que esse tipo de comportamento pode refletir traços de personalidade, ou apenas estar relacionado a uma questão de conforto, mas poucos sabem que o posicionamento no decúbito pode ter efeito sobre o funcionamento do organismo, principalmente para quem tem problemas respiratórios.
Deitar-se de barriga para baixo, por exemplo, favorece a oxigenação do sangue. Existem diversos mecanismos que resultam nesse efeito, incluindo por exemplo, uma menor compressão pelos órgãos abdominais nas regiões das bases dos pulmões e uma melhor distribuição de ar nos alvéolos pulmonares.1 Por essa razão, a posição é bastante utilizada para promover melhora na oxigenação de pacientes com doenças pulmonares, como a COVID-19.2
A posição de lado costuma ser bastante recomendada para manter o alinhamento da coluna, mas pode apresentar algumas particularidades em grupos específicos como as gestantes. Com o crescimento do bebê, a veia cava inferior, que leva o sangue para o coração, começa a sofrer compressão quando se deita sobre o lado direito do corpo, motivo pelo qual em geral as grávidas são orientadas a dormir sobre o lado esquerdo para favorecer a circulação.3
Assim como nas demais posições, deitar-se de barriga para cima também pode ter efeito sobre o organismo. Ao dormir, a musculatura relaxa e a ação da gravidade sobre a língua e a mandíbula pode facilitar o estreitamento da via aérea superior causando ronco ou até mesmo episódios de obstrução com interrupção da respiração em alguns indivíduos propensos, uma condição chamada de apneia obstrutiva do sono (AOS).4
A apneia do sono ou ronco podem ocorrer exclusivamente nessa posição (apneia posicional), de maneira que a mudança de decúbito resolva total ou parcialmente o problema, conforme explica o Dr. Alan Eckeli, professor de neurologia e medicina do sono da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP).
Na mesma entrevista, Gustavo Senna Chelles relata ter sido alertado pela esposa sobre o ronco e receber “cutucões” durante a noite para mudar de posição: “Muitas vezes, via minha esposa indo dormir na sala por causa do meu ronco, mesmo tentando me alertar. Frequentemente ela perdia o sono ao acordar e passava a madrugada em claro”.
Dr Alan explica que em muitos casos, no entanto, apesar de as apneias ocorrerem predominantemente na posição de barriga para cima (supina), a condição se mantém em outras posições e precisa ser tratada para evitar que as interrupções na respiração privem o corpo e o cérebro de oxigênio. Foi o que descobriu Chelles ao procurar ajuda e receber o diagnóstico de apneia do sono.
A indicação de tratamento mais comum para pacientes com apneia do sono moderada ou grave é o uso de terapia com CPAP – pressão positiva nas vias aéreas.5 O equipamento gera um fluxo de ar que pressuriza a via aérea através de uma máscara, promovendo a desobstrução.
Graças à tecnologia, hoje já existem diversas opções de máscaras no mercado para permitir aos pacientes em tratamento dormir na sua posição de preferência ou movimentar-se na cama com mais liberdade. A empresa ResMed, pioneira em soluções para o tratamento da apneia do sono, oferece um portfólio completo, com lançamentos como a AirFitTM N30 uma máscara nasal de design anatômico, leveza excepcional (45g) e com mínimo contato com a face ou a AirFitTM F30i, um modelo oronasal com a conexão ao tubo de ar no topo da cabeça, para permitir ao paciente dormir em qualquer posição.
Gustavo Chelles relata que o uso do CPAP melhorou muito sua qualidade de sono e a de sua esposa, e que uma máscara como essa, que permite conectar o tubo de ar sobre a cabeça lhe proporcionou virar para os lados (sua posição preferida para dormir) sem se preocupar com o que fazer com o tubo de ar, além de ser muito silenciosa e confortável.
A apneia do sono é um distúrbio comum, afeta 1 em cada 3 brasileiros6 e está relacionada à pior qualidade de vida e de sono, além de problemas de saúde como hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares, devendo ser investigada e tratada nos casos moderados e graves.5
Sobre a ResMed
A ResMed é a marca pioneira em soluções inovadoras que proporcionam qualidade de vida. A empresa apresenta tecnologias de saúde digital e dispositivos médicos conectados à nuvem que transformam a assistência das pessoas com apneia do sono, DPOC e outras doenças crônicas. Possui abrangentes plataformas de software fora do hospital, oferecendo suporte a profissionais e cuidadores que ajudam pacientes em suas casas ou instituição de saúde de preferência. Ao possibilitar uma melhor assistência, aprimoram a qualidade de vida, reduzindo o impacto da doença crônica e dos custos para clientes e serviços de saúde. Saiba mais em: https://www.resmed.com.br/
Referências:
- Johnson NJ e cols. Respiratory Care. 2017; 62(8):1097-1110.
- Thompson AE e cols. JAMA Intern Med. 2020; 180(11): 1537-39.
- Bruna Menegueço. Melhor posição para grávida dormir é do lado esquerdo. Revista Crescer, 2017. Disponível em:https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Vida-de-gravida/noticia/2017/06/melhor-posicao-para-gravida-dormir-e-do-lado-esquerdo.html
- Kim KT, et al. Clin Neurophysiol. 2016; 127(1): 565-70.
- American Association of Sleep Medicine Guideline. Patil SP et al. J Clin Sleep Med. 2019; 15(2): 335-43.
- Tufik S e cols. Sleep Med. 2010; 11(5):441-6.
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Conheça a febre oropouche: doença viral com aumento significativo de casos no Brasil
Você conhece a febre oropouche? Pois saiba que há um aumento expressivo de casos desta doença viral no Brasil. Ela é transmitida, principalmente, pela picada de um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora (Culicoides paraensis é seu nome científico).
Os dados revelam, segundo o Ministério da Saúde, que em 2023 foram 832 casos, contra 3.354 registros nas quinze primeiras semanas de 2024.
Números da febre oropouche
O número de casos da febre oropouche pode ser visto abaixo:
- Amazonas (2.538 casos),
- Rondônia (574 casos),
- Acre (108 casos),
- Bahia (31 casos),
- Pará (29 casos),
- Roraima (18 casos),
- Mato Grosso (11),
- São Paulo (7) e,
- Rio de Janeiro (6).
Uma das razões apontadas pelo Ministério da Saúde para esse aumento é a descentralização do diagnóstico laboratorial para detecção do vírus nos estados da região amazônica, onde a febre oropouche é considerada endêmica.
No entanto, a situação é mais complexa, uma vez que muitas regiões do Brasil não têm disponibilidade de exames, sugerindo que o número real de casos pode ser ainda maior do que os registros oficiais.
O que é a a doença?
Detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostras de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília. A partir disso, ela tem se tornado um preocupante vilão da saúde pública, exigindo medidas de controle e prevenção, como o combate ao vetor transmissor e a conscientização da população sobre os sintomas e medidas de proteção.
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10 dicas para proteger crianças contra infecções + dica bônus
Aqui, mostraremos 10 dicas para proteger crianças contra infecções. Isso tem se tornado uma preocupação constante para pais e cuidadores, especialmente durante os períodos de maior incidência de doenças respiratórias, como gripes e resfriados. Contudo, tome os cuidados listados abaixo e, se verificar sintomas mais constantes, procure ajuda médica.
10 dicas para proteger crianças contra infecções
Vacinação:
A vacinação é fundamental para crianças, jovens e adultos, independentemente do que muitos digam por aí. Certifique-se de que as crianças recebam todas as vacinas recomendadas, incluindo as vacinas contra gripe e outras doenças respiratórias, de acordo com o calendário de vacinação.
Higiene das mãos:
Ensine as crianças a lavar as mãos regularmente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente antes de comer, depois de usar o banheiro e ao chegar em casa.
Cobrir a boca e o nariz:
Instrua as crianças a cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar e a jogar o lenço no lixo imediatamente após o uso. Se não houver lenço disponível, ensine-as a tossir ou espirrar no cotovelo, em vez das mãos.
Evitar contato próximo com pessoas doentes:
Oriente as crianças a evitar o contato próximo com pessoas que estão doentes, incluindo evitar compartilhar objetos pessoais, como talheres e copos.
Limpeza e desinfecção:
Mantenha superfícies e objetos frequentemente tocados limpos e desinfetados regularmente, especialmente em áreas de uso compartilhado, como banheiros e cozinhas.
Evitar multidões:
Evite levar as crianças a locais lotados ou eventos onde haja muitas pessoas, especialmente durante surtos de doenças respiratórias. Tudo isso para que o sistema imunológico mantenha-se equilibrado.
Promover um estilo de vida saudável:
Incentive as crianças a manterem um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares, sono adequado e redução do estresse.
Mantenha as crianças em casa quando estiverem doentes:
Se uma criança estiver doente, é importante mantê-la em casa para evitar a propagação da doença para outras pessoas.
Ventilação adequada:
Mantenha os ambientes internos bem ventilados, abrindo janelas e portas sempre que possível para permitir a circulação de ar fresco. Essa ‘troca de ar’ ao longo do dia, é fundamental não só para crianças, mas também para adultos.
Consulta médica:
Em caso de sintomas de infecções respiratórias, como febre, tosse, coriza ou dificuldade para respirar, consulte um médico imediatamente para avaliação e tratamento adequados.
Dica Bônus:
Oferecer exclusivamente leite materno nos primeiros 6 meses de vida e complementá-lo com alimentos saudáveis até os 2 anos é altamente recomendado, pois o leite materno contém anticorpos fornecidos pela mãe. Esses anticorpos ajudam a aumentar a proteção contra infecções comuns no outono/inverno e outras doenças.
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Entenda o que é Mounjaro: remédio que tem sido usado por ricaços brasileiros
Você sabe Entenda o que é Mounjaro: remédio que tem sido usado por ricaços brasileiros? Esta é uma nova substância apelidada de “Ozempic dos ricaços” e que foi produzida pelo laboratório Eli Lilly. Semelhante ao Ozempic, tornou-se favorito dos ricaços quando o assunto é rápido emagrecimento e o valor dele? Pode chegar a R$ 3.782,17.
Além disso, sua indisponibilidade no mercado brasileiro aumenta seu status de exclusividade. Aprovado pela Anvisa no ano passado, tem como principal objetivo tratar diabetes.
O que é Mounjaro?
Segundo a bula seu principal ativo é a tirzepatida, que ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue. Na prática, o remédio foi aprovado para tratar a diabetes, desta vez do tipo 2 e nos Estados Unidos, o Mounjaro foi aprovado para tratamentos da obesidade.
Simulando a ação dos hormônios GLP-1 e GIP, a medicação afeta a sensação de saciedade no cérebro e a redução da velocidade da digestão da comida. Com essa ação, a pessoa que usa o medicamento sente menos fome, consome menos calorias e perde peso. Já no pâncreas, o Mounjaro estimula a produção de insulina, motivo pelo qual os remédios são utilizados no tratamento da diabetes tipo 2.
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