A Volkswagen está analisando a viabilidade de fabricar carros elétricos no Brasil, com a plataforma MEB-Entry emergindo como uma opção promissora para mercados em desenvolvimento, oferecendo uma relação custo-benefício atrativa.
O projeto de um SUV elétrico de baixo custo está sendo liderado pela Skoda, subsidiária tcheca da Volkswagen, em resposta ao avanço dos concorrentes chineses no mercado europeu.
Enquanto a VW e a Cupra já apresentaram suas propostas de ID.2 X e Raval, respectivamente, a Skoda ainda não revelou sua versão de SUV com preço na faixa de € 20.000. No entanto, a montadora tcheca planeja ir além nesse segmento.
De acordo com a revista inglesa Auto Express, a Skoda pretende produzir esse SUV compacto na Índia, o que requer um custo de produção muito baixo. Klaus Zellmer, CEO da Skoda, destaca que a redução do custo da bateria é fundamental, representando cerca de 40% do custo total do veículo elétrico.
Zellmer explica que a química da bateria também desempenha um papel crucial. Enquanto as baterias NMC (níquel manganês cobalto) são eficientes em densidade de energia, as LFP (fosfato de ferro-lítio) são mais econômicas, embora menos densas. A Skoda está buscando otimizar o arranjo das células de energia para reduzir o volume da bateria e, consequentemente, os custos.
A Volkswagen espera atingir o ponto de inflexão em 2028, quando planeja não retornar mais à produção de veículos a combustão. No entanto, esse marco pode demorar mais para ser alcançado nas operações brasileiras.
Há especulações de que a VW poderá produzir o SUV elétrico de baixo custo no Paraná a partir de 2028, substituindo possivelmente o T-Cross. Isso ocorreria após o término do plano atual de investimento de R$ 16 bilhões.
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