Psicologia é uma palavra que provém dos termos gregos psico, que significa alma, e logía, que significa estudo. Trata-se de uma área da ciência que estuda a mente e o comportamento humano e as suas interações com o ambiente físico e social.
Mesmo sendo uma área nova dentro da ciência, reconhecida apenas a partir de 1879, abrange muitas subáreas de estudo e tem como objetivos principais diagnosticar, compreender, explicar e orientar a mudança de comportamentos humanos.
Você deve estar pensando: “uma coluna que fala de pets explicando o que é psicologia?”. Calma, é que hoje o assunto é psicologia animal, pois é muito importante para o tutor observar os sinais dos comportamentos de gatos e cachorros para ter uma melhor convivência com eles.
A psicologia animal é um ramo que busca compreender como os animais pensam, aprendem, percebem e interagem com o mundo ao seu redor. Os psicólogos animais utilizam métodos científicos para investigar os processos mentais e comportamentais dos animais, a fim de obter uma compreensão mais aprofundada de suas capacidades cognitivas e emocionais.
É importante lembrar que diferentes espécies animais têm comportamentos e necessidades específicas. É recomendável buscar informações mais detalhadas sobre o comportamento de espécies específicas antes de interagir com elas.
Para produzir essa matéria o Portal Hortolândia contou com o apoio da Ceres Faraco é médica-veterinária e doutora em psicologia e há mais de 20 anos é especialista em comportamento canino e felino. Confira a seguir algumas dicas essenciais para ter uma convivência mais harmoniosa entre tutores e pets.
Respeite o espaço pessoal do pet
Os pets têm diferentes níveis de conforto em relação ao espaço pessoal. Alguns podem ser mais sociáveis e abertos a interações próximas, enquanto outros podem preferir uma distância maior.
É importante observar os sinais de desconforto, como linguagem corporal tensa ou tentativa de manter distância, e respeitar o espaço do animal.
Comunique-se de forma clara
Pets se comunicam por meio de sinais visuais, vocais e corporais. Tente entender os sinais de comunicação do animal para saber quando estão confortáveis, amigáveis, ansiosos ou ameaçados.
Respeite e responda adequadamente a esses sinais para garantir uma interação positiva.
Evite comportamentos ameaçadores
Certos comportamentos podem ser interpretados como ameaçadores para os animais, como movimentos bruscos, gritos altos, contato visual direto e posturas corporais agressivas.
Trate os animais com gentileza e respeito: assim como os seres humanos, os animais merecem ser tratados com bondade e respeito. Evite qualquer forma de violência ou crueldade em relação aos animais e apoie organizações e leis que protegem seus direitos.
“A psicologia animal envolve uma variedade de abordagens e técnicas de pesquisa. Há testes específicos para os animais realizados por cientistas, que avaliam suas habilidades cognitivas, como memória, raciocínio, resolução de problemas e tomada de decisões”, finaliza Ceres.
Texto: Sérgio Dias
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