Toda ideia disruptiva cria uma noção que é terra arrasada para o que foi ultrapassado e todo mundo irá se adaptar aos novos tempos. Ainda mais em uma época onde inovações tecnológicas surgem a todo momento, é normal ver afirmações mais apocalípticas.
Mas o rádio não desapareceu com o surgimento da televisão, o celular não deixou o telefone fixo inútil e o fato de pessoas cada vez mais comprarem online não significa o fim das lojas físicas.
Claro, lojas grandes começaram a se adaptar, dando bastante atenção para seus sites e fechando unidades que não davam retorno. Mas a experiência de ir na loja comprar ainda não pode ser substituída. E o brasileiro concorda com isso.
Os dados ainda são tímidos
Mesmo que as vantagens do e-commerce sejam claras: conforto, acessibilidade, poder comparar preços, ainda há uma cultura de compras em lojas e ir ao shopping. E essas coisas demoram para mudar.
As vendas em e-commerce movimentaram 47 bilhões em 2017 e a perspectiva para aumento em 2018 é de 12%.
Porém, a participação nas vendas é apenas de 4%, um número bastante pequeno.
Isso quer dizer que as lojas que investem em lojas online são burras e o certo é tijolo, atendente e estante? Claro que não.
O que é interessante fazer?
Há uma série de estratégias que podem ser aplicadas que são muito interessantes e já algumas empresas colocando em prática. A loja física hoje não precisa ser mais o lugar onde se acha de tudo, com milhares de produtos, pessoal e estrutura. Elas podem se tornar showrooms.
Um dos grandes atrativos de comprar presencialmente é ver o produto, sentir, tocar, enfim, uma experiência sensorial que faz toda a diferença. Quantas vezes não compramos online quando o produto chegou, ele não ser bem o que parecia?
Mesmo que a venda não seja feita na loja, quem oferecer isso terá um grande diferencial, já que oferece essa experiência, e torna-se um lugar de referência. Se conseguir fidelizar o cliente a ir procurar no seu site e não se entregar a algum desconto baixo ou loja duvidosa, está feito um excelente negócio.
A Apple, por exemplo, investiu em lojas físicas quando todos os apocalípticos citados no primeiro parágrafo falavam no fim delas. E não só investiu como investiu pesado, criando ambientes incríveis, high-tech, com decoração e arquitetura fora da curva. Só a escada da loja de Singapura, feita por um artesão italiano, é alvo de fotos até para book de casamento.
Claro que nem todas as empresas têm esse poder de fogo. Mas poder oferecer a experiência e não só o produto é o que os lojistas devem pensar daqui em diante.
Integração com tecnologia através das ofertas de atacadão online
Há diversas formas para uma loja fazer uma integração perfeita com a tecnologia e lucrar com isso. Oferecer um código de desconto para quem vai na loja física, é convencido e compra no site é uma maneira.
Atacadão Ofertas: As melhores ofertas de lojas e supermercados em forma digital
A ideia de sustentabilidade também pode ser apontada pelas lojas, que exigiriam menos estrutura, armazéns, uso de material e também podem reverter isso para os clientes. Se antigamente folhetos de papel eram a norma para chamar clientes, hoje sites como o Porta Folhetos apresentam centenas de ofertas de lojas e supermercados, por exemplo de forma digital.
Munido de um celular ou tablet, dá para saber quais são as promoções do dia e ir até a loja aproveitar elas. Isso poupa enormemente em gastos com papel e ainda é uma relação ganha-ganha: o cliente tem a promoção a um toque e a empresa não gasta com gráficas. E o meio-ambiente também sai vitorioso nessa.
Aplicativos, email marketing e outras ideias ligadas à internet também podem ser de enorme ajuda para essas empresas e todos os envolvidos, especialmente em datas de grande procura, como Natal, dia das Mães ou a Volta às Aulas.
Conclusão
Mudanças não necessariamente fazem tudo que veio atrás tornar-se obsoleto. No caso do varejo, as lojas físicas ainda podem ter imenso valor e ser o lugar onde se fideliza o cliente e se apresenta a marca para o mundo. E com a ajuda da tecnologia, dá para aproveitar promoções e ainda girar a roda da economia verde.
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