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Conheça o Ragdoll, raça de gato que se assemelha aos cães

Descubra curiosidades sobre essa raça carinhosa e extremamente companheira

Enquanto os cães são conhecidos por serem extremamente carinhosos e companheiros com seus tutores, os gatos sempre tiveram a fama de serem independentes e interesseiros em relação aos seus. Mas, quem tem um bicho de estimação sabe que não é bem assim e, cheios de personalidades, os bichinhos surpreendem a gente diariamente.

Algumas raças são capazes, até mesmo, de trazer o melhor dos mundos. É o que ocorre com o Ragdoll, conhecido como “gato canino”.

O apelido não é à toa. Essa raça tende a ter comportamentos que parecem bastante com os dos cãezinhos. Eles podem, por exemplo, serem adestrados para pegar e trazer brinquedos para o tutor ou a fazer pequenos truques mediante o reforço positivo.

Personalidade

Ótima companhia para crianças, por brincarem sem esticar as garras, os gatos da raça Ragdoll são extremamente carinhosos e apegados a seus humanos. Tanto que eles seguem o tutor pela casa, atendem quando são chamados pelo nome e até a nomenclatura da raça tem a ver com a docilidade: o pet é capaz de ficar todo molenga e entregue aos carinhos do tutor, como se fosse uma boneca de pano — significado de ragdoll, em inglês.

Amoroso, inteligente, calmo… são muitos os adjetivos que descrevem esse gatinho. O pet é extremamente brincalhão e escolhe o seu tutor, além do fato de adorar um colo! Coisa que poucos gatos aceitam de prontidão.

Outra característica muito positiva dessa raça é que ela se adapta facilmente à rotina e ao estilo de vida dos tutores, vivendo bem até em locais pequenos, como apartamentos. Muito educado e bem-comportado, é um gato para locais fechados e companhia constante.

No entanto, é uma raça pouco indicada para famílias que ficam muito tempo fora de casa ou que viajam bastante. Como o gatinho é muito apegado aos tutores, ele pode sentir muita falta da sua companhia e isso acaba se refletindo em problemas comportamentais.

De onde vem

A raça Ragdoll é originária da América do Norte e surgiu na década de 1960, apresentada pela criadora norte-americana Ann Baker, que até patenteou o nome da raça.

Considerada uma das raças de maior porte do mundo, a Ragdoll é fruto do cruzamento da Angorá com a Sagrada da Birmânia.

Há cinco tipos de pelagem nessa raça: colorpoint, mitted, bicolor, mid-high white bicolor e vans.colorpoint — que tem as patinhas mais escuras, como ocorre com os gatos siameses.

O dia a dia

Os cuidados com os gatinhos dessa raça não fogem muito daqueles que devem ser adotados com outros animais de estimação: vermifugar, pentear para remover pelos mortos, prover alimentação balanceada e suplementos vitamínicos sob orientação do médico-veterinário, entre outros.

Por ser uma raça com tendências ao sedentarismo, também é indicado ter atenção com o excesso de petiscos para que não se torne obesa.

Considerada uma raça forte e com poucos defeitos genéticos, alguns pets podem nascer com problemas como cardiomiopatia hipertrófica felina — que torna o coração do bichinho maior e mais musculoso — e rins policísticos.

No Brasil

A raça está ganhando popularidade no nosso país e há gatis com eles em diferentes locais do país. Para comprar um Ragdoll, é preciso investir, no mínimo, R$ 3.000. Alguns estabelecimentos cobram em dólar, o que pode fazer o custo do pet aumentar significativamente.

Para quem se interessou em adquirir um gato dessa raça, é indicado que procurem informações sobre os gatis, além de consultar na internet o que é dito sobre o estabelecimento para evitar roubadas. A consultoria do médico-veterinário no momento da escolha do pet também pode ser uma boa pedida.

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