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Coluna

“Globo de Ouro 2025” & “Fernanda Torres”

Por Éd Brambilla

Eu não sou do futebol e acho incrível quando vejo uma pessoa vibrando com a vitória de seu time favorito. Ou então quando vejo quaisquer outras manifestações vibrantes em prol de segmentos culturais que não fazem parte do meu perfil.

Eu fiquei paralisado, com a respiração presa, antes de Viola Davis anunciar “And the GOLDEN GLOBES goes to… FERNANDA TORRES”. Quando o nome de Fernandinha foi pronunciado, todo inglesado, eu vibrei de alegria e senti a mesma energia de uma vitória de Copa do Mundo. Isso, para alguns, soará como exagero. O Brasil precisava muito dessa honraria cultural.

Nos últimos anos, nossas artes cinematográfica, teatral e musical, bem como grandes artistas que fazem dessas manifestações artísticas marcas indeléveis do retrato cultural brasileiro, foram severamente atacadas e ridicularizadas.

O filme “AINDA ESTOU AQUI”, de Walter Salles, trouxe um novo ar para a cinematografia brasileira. A comunicação da “Sétima Arte” vai muito além do entretenimento. E Walter Salles conseguiu, mais uma vez, projetar, com muita sobriedade, um recorte de um período muito ácido de nosso país. Comunicou, expressivamente, sobre a Ditadura Militar.

Fernanda Torres trouxe para o Brasil um prêmio tão importante quanto o Troféu da Copa do Mundo. Isso é motivo de orgulho, de sensação de grande alegria. E foi o que senti, finalmente: a mesma energia das grandes vitórias dos grandes times de futebol ou de Copas do Mundo. Salve Fernandinha!

Éd Brambilla. Crônica. “GLOBO DE OURO 2025” & “FERNANDA TORRES”. 07/01/2025.

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