Policial

DNA confirma que corpo era de Miro e latrocínio é descartado pela Polícia Civil

O exame de DNA feito em um corpo encontrado na noite do dia 5 de dezembro, no Jardim Mônaco, em Hortolândia, sem as mãos e a cabeça, além de parcialmente carbonizado, apresentou um resultado positivo, sendo de Cassemiro Lopes Moreira, o Miro, presidente da ONG Grupo da Amizade, em Campinas. Apesar do reconhecimento por parte de familiares e amigos, a Polícia Civil ainda aguardava o laudo pericial, que só foi entregue na última semana.

Na época do crime, a Polícia Civil de Hortolândia, tendo o delegado Diego Bini a frente das investigações, trabalhava com as hipóteses de latrocínio, roubo seguido de morte e crime passional, onde existia um envolvimento amoroso. Entretanto, segundo Paula Selhi, amiga de Miro, a Polícia Civil acredita se tratar de um crime de vingança.

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“A família não tem noção de quem possa ser, de quem cometeria essa crueldade. A família esta surpresa com essa linha de investigação. Eles estão confortáveis no sentido de colocar um ponto final nessa situação. O Miro foi uma pessoa, aqui em Campinas, que cuidou de pessoas com HIV, pessoa do bem”, desabafou Paula, que também é presidente do Movimento Felipe Selhi pela Paz e Segurança e Coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres de Campinas.

Paula ainda relatou que o corpo ainda esta no IML (Instituto Médico Legal) de Campinas e ainda não tem uma data para o sepultamento de Miro.

Miro estava desaparecido desde o dia 28 de novembro de 2014. O corpo foi encontrado em um bairro próximo ao local onde o carro da vítima havia sido encontrado no dia 29 de novembro de 2014, carbonizado.

Miro é fundador do Grupo da Amizade, que atende 54 pessoas entre portadores de HIV, dependentes químicos e moradores de rua. No dia 1º, o advogado da instituição, Lauro Augusto Pereira Miguel, informou que o funcionamento da casa não será afetado. A presidência da entidade passou a ser exercida por Márcia Helena Luzia.

O caso chocou a região devido aos requintes de crueldade usados no crime. Até o fechamento da reportagem, nenhum suspeito de ter cometido o crime havia sido identificado.

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