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Loja instala guard rail na porta após ataque por ‘gangue da marcha a ré’

Estabelecimento teve prejuízo estimado em R$ 100 mil após invasão.
Em Campinas, 26 ataques da modalidade foram registrados neste ano.

Após o prejuízo estimado em R$100 mil com a invasão de um carro em marcha a ré, a Miami Store, tradicional loja de departamentos e eletrônicos, no Taquaral, em Campinas (SP), instalou um guard rail na porta do estabelecimento para evitar novos ataques. Na madrugada desta quarta-feira (25), uma loja de motos, que também fica no bairro, foi invadida por criminosos que utilizaram a mesma estratégia para furtar mercadorias. Um homem, que foi preso na Vila Costa e Silva, é suspeito de participar dos dois ataques.

Apesar do mapeamento e do monitoramento da Polícia Militar das áreas consideradas de risco, pelos menos 26 vítimas da mesma modalidade ocorreram neste ano na cidade. Entre os comércios atacados, as lojas de departamentos e eletrônicos lideram o ranking, seguidas da área de roupas e de autopeças. Diante da reincidência, os comerciantes são obrigados a adortar medidas preventivas como reforçar os cadeados nas vitrines, grades e instalação de barreiras nas portas.

Loja da Miami Store com proteção após ser atacada por gangue da marcha ré

Alternativa caseira

Para reforçar a segurança após o ataque na Miami Store, em que quatro homens cortaram os cadeados e quebraram a porta do estabelecimento com um carro para levar sete notebooks e destruir quatro televisores, a administração resolveu fazer uma barreira reforçada de ferro na entrada do estabelecimento.

“É feio, mas o que nós podemos fazer?”, afirma o responsável pelo estabelecimento Carlos Said. Além disso, ele explica que a medida acarreta em mais trabalho para os funcionários. Também foram instalados novos sensores e câmeras no interior do estabelecimento.

Como prevenção, comércios instalaram barras em frente a vitrines
Casos

Os furtos não são restritos a uma região específica da cidade e também há registros na área central, no Cambuí, na Ponte Preta, no São Bernardo, no Jardim Flamboyant, na Vila Mimosa, entre outros.

Prejuízos

A dona de uma loja de roupas Fátima Segura gastou R$ 2,5 mil para reforçar a segurança no estabelecimento, que já foi alvo de ataques com arrombamentos feitos utilizando carros. “Foram cerca de R$ 500 só para os cadeados nas vitrines”, disse.

Outros estabelecimentos da região adotaram medidas de segurança como a comerciante vizinha a loja de roupas Ivoni Aroni, que instalou barras na frente das vitrines. “A gente procurou colocar, porque foi muito próximo da gente”, comentou.

Polícia

A Polícia Militar disse que faz um mapeamento das regiões com maiores índices de criminalidade para o deslocamento de viaturas para fazer o patrulhamento e coibir a prática. A Polícia Civil informou que as apurações desses crimes estão concentradas na Delegacia de Investigações Gerais e que as equipes estão trabalhando na identificação dos criminosos.

Um homem, de 28 anos, foi preso na Vila Costa e Silva, suspeito de participar dos ataques. Na casa dele foram encontrados um Honda Civic, que continha os produtos furtados da loja de motos, e também um veículo modelo Fiat Idea – modelo do carro utilizado para arrombar a porta da loja da Miami Store.

Fonte: G1



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