Prefeitura tem atualmente 3,4 mil mulheres na ativa, com destaque para as áreas da Educação e Saúde
No Poder Público Municipal, elas são bem mais numerosas que eles. Representam 72,7% da força de trabalho, dentre os que estão na ativa. Atualmente, dos 4.720 servidores da Prefeitura de Hortolândia, 3.431 são mulheres. Dentre elas, há sobretudo profissionais da Educação e da Saúde, mas também administradoras, advogadas, agentes culturais, educadoras físicas, economistas, contadoras, administradoras, jornalistas, relações públicas, assistentes sociais, desenvolvedoras, ambientalistas, engenheiras civis, agrônomas e de trânsito, arquitetas, guardas municipais, técnicas e gestoras das mais diversas áreas.
Dados levantados pelo DGP (Departamento de Gestão de Pessoal), da Secretaria de Administração e Gestão de Pessoal, por ocasião do Mês da Mulher, mostram que dos 4.720 servidores na ativa no Poder Executivo, em março de 2022, 3.431 são mulheres e 1.289, homens. Na Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, por exemplo, 2.047 dos 2.347 servidores são mulheres e 300, homens. Na Saúde, a correlação é de 837 servidoras para 342 servidores, enquanto na de Inclusão e Desenvolvimento Social há 105 mulheres e 44 homens.
Ainda em termos numéricos, elas se destacam também em outras secretarias, como Administração e Gestão de Pessoal, com 80 mulheres em um universo de 108 servidores; Assuntos Jurídicos, na correlação de 27 mulheres e 18 homens; Finanças, com 34 mulheres e 25 homens; Governo, com 80 mulheres e 60 homens; Cultura, com 36 mulheres e 30 homens; Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação, com 18 mulheres e 17 homens.
Outro dado relevante, levantado em 2021, sobre o perfil da servidora pública de Hortolândia é que ela é mais bem qualificada que o servidor. Naquele ano, 79,3% das profissionais haviam conquistado diploma de nível superior, isto é, tinham Ensino Superior Completo, e 12% foram além, cursando pós-graduação, seja especialização, seja mestrado, doutorado ou pós-doutorado. Considerando o total de servidores em atividade, o percentual de mulheres com escolaridade superior completa era de 36% para o de 25,9% de servidores homens.
É o caso da enfermeira Ana Paula Fernandes, de 41 anos, servidora na Secretaria de Saúde. Após fazer o técnico em Nutrição, no antigo Ensino Médio, na Etec Araras (Centro Paula Souza), fez também os cursos de “Auxiliar de Enfermagem” e “Técnico em Enfermagem”, partindo depois disso para o Ensino Superior em Enfermagem na UniAraras, com especialização em Ginecologia e Obstetrícia. Para ela, a atuação feminina traz para o setor público características valiosas, como flexibilidade, resiliência, visão de conjunto, capacidade de trabalho em equipe e um olhar otimista no enfrentamento de desafios.
“Nós mulheres já estamos acostumadas a lidar com situações adversas no nosso cotidiano. A pandemia foi assustadora no começo para toda a sociedade, independente do gênero. Mas a mulher, por ter essa facilidade de lidar com as adversidades, entendeu – e aqui falo por mim e por minhas colegas de trabalho – que um dia isso ia acabar, que as ações de saúde, as políticas públicas iriam contribuir para que os casos se reduzissem e a vacinação fosse efetiva e a gente conseguisse controlar a epidemia. Não sabíamos quanto tempo ia demorar, mas a gente tinha essa visão de futuro que um dia isso ia conseguir ser contido com as boas práticas de atendimento”, avalia a servidora, hoje à frente do programa de imunização da Secretaria de Saúde, coordenando equipes de vacinação contra a COVID-19 em toda a cidade.
“As pessoas são diferentes umas das outras. Cada uma traz a sua personalidade, a sua experiência. Mulheres são bastante competitivas e, levando pelo lado positivo, essa competição estimula que você aprenda cada vez mais, esteja cada vez mais atualizada. A gente sempre quer dar o melhor no nosso trabalho. Especificamente no setor onde atuo temos a política de que todas nós, por mais que a gente tenha uma especialização na área em que está atuando, temos conhecimento amplo sobre todos os assuntos de que a Vigilância trata. A gente tem este olhar: todas nós sabemos tudo do processo e cada uma de nós se especializa em alguma parte do processo. Isso é legal, porque faz com que a gente sempre esteja aprendendo coisas novas não só daquilo com que a gente trabalha no dia a dia”, complementa Ana Paula.
“As servidoras mulheres vem, cada dia mais, conquistando seu espaço por competência e merecimento. Temos mulheres em diversos cargos de primeiro e segundo escalão na Prefeitura de Hortolândia, como secretárias municipais, titulares e adjuntas, diretoras, dentre tantos outros, como médica, engenheira, guardas, professoras, agentes e tantas outras. Em um levantamento podemos destacar que as servidoras mulheres têm mais escolaridade do que homens. Isso demonstra que nós mulheres temos que nos preparar mais para ocupar nosso espaço. Temos ainda mulheres que não têm o apoio da família, que têm que se dedicar às tarefas domésticas e criar os filhos ao término do seu expediente na Prefeitura. Somos muitas, de várias formas, idades, particularidades, mas o mais importante que devemos sempre nos apoiar e continuar mostrando nossa capacidade e dedicação para buscar nosso objetivo, a realização”, afirma a secretária de Administração e Gestão de Pessoal, Ieda Manzano de Oliveira.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
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