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Rotary Hortolândia prepara afroempreendedoras para enfrentar desafios no pós-pandemia

Palestra gratuita será realizada, neste sábado (20), Dia da Consciência Negra, para orientar empreendedoras negras a conduzir seus negócios com sucesso no processo de retomada da economia

 O Rotary Club Hortolândia realiza, neste sábado (20-11), Dia da Consciência Negra, a palestra gratuita “Retomada da Economia das Afroempreendedoras – Pós-Pandemia”. O evento será, às 9h30, na sede do clube, localizada na Rua José Camargo, 185, Remanso Campineiro. A atividade tem o apoio do SindMei (Sindicato dos Microempreendedores Individuais de Hortolândia e Região). No Brasil, 61,5% dos afroempreendedores são mulheres, segundo pesquisa divulgada pelo Movimento Black Money, em julho deste ano.

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A palestrante será a empreendedora contábil Fabiana Brito Ernane, da Confraria das Contadoras, embaixadora do Programa Empoderamento de Meninas no Rotary Hortolândia, ação realizada pelos clubes do mundo inteiro.

Fabiana, que também tem uma loja de E-Commerce, a NFR Imports, contará para os participantes sua experiência como afroempreendedora e orientará outras mulheres do segmento a retomar os negócios, de modo mais assertivo, no cenário econômico pós-pandemia.

Durante o bate-papo, Fabiana compartilhará casos de sucesso na pandemia, tratará da importância do planejamento e da organização financeira na gestão do empreendimento e estratégias para alavancar o negócio.

“Vejo com muitos bons olhos essa iniciativa do Rotary Hortolândia em abrir o clube para falar sobre o afroempreendedorismo. Faltam espaços para a gente trocar experiências e fortalecer o setor que tem muito mercado a ser explorado nas áreas de moda, beleza, culinária e, principalmente, na área de tecnologia”, observa Fabiana.

A atividade celebra o Dia da Consciência Negra e também incentiva mulheres a empreender no mês do Empreendedorismo Feminino, comemorado no dia 19 de novembro.

“Estamos abrindo as portas do Rotary para a comunidade. Essa é a orientação do clube em nível internacional. Com a essa palestra, queremos encorajar as mulheres negras a empreender para gerar renda e orientar as que já são empreendedoras a enfrentar os desafios da economia neste pós-pandemia. O afroempreendedorismo cresce no Brasil, e, as mulheres estão à frente desses negócios que, muitas vezes, as tiram da situação de vulnerabilidade social”, afirma o presidente do Rotary Hortolândia, Eliseu Silas de Assis.

ELAS NO COMANDO

Assis tem razão. Estudo conduzido pelo Movimento Black Money, plataforma que permite a conexão entre empreendedores e consumidores negros, divulgado em julho deste ano, mostra que dos afroempreendedores brasileiros, 61,5% são mulheres. Muitas delas são mães solo, começaram a empreender por necessidade, e precisam administrar o tempo entre o trabalho e a casa.

Os resultados apontam que o afroempreendedorismo negro movimenta cerca de R$ 1,73 trilhão por ano no país e que há uma diferença de renda de 40% entre negros e brancos.

As principais áreas de negócio, diz o estudo, são saúde e estética, e-comerce e publicidade. O setor de tecnologia ainda é pouco explorado no afroempreendedorismo.

A dificuldade de acesso a crédito e racismo são os principais obstáculos enfrentados pelos empreendedores negros, revela a pesquisa do Movimento Black Money.

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