Dezenas de comerciantes da região central da cidade, em especial da rua Argolino de Moraes, participaram, na manhã desta quinta-feira (04/04), de uma reunião com o prefeito Angelo Perugini, para tratar sobre o projeto de obras do viaduto sobre a linha férrea na região central. A estrutura será construída pela Rumo, concessionária que administra a ferrovia que corta a cidade. A obra, que unirá as avenidas Santana (Jd. Amanda) e São Francisco de Assis (Vila Real), vai melhorar o fluxo de veículos, facilitar o acesso entre as regiões da cidade e evitar acidentes envolvendo veículos e trens. Uma estimativa da Secretaria de Mobilidade Urbana aponta que cerca de 18.800 veículos trafegam pelo trecho de passagem em nível diariamente. A construção do viaduto faz parte do PIC (Programa de Incentivo ao Crescimento).
O projeto de obras foi elaborado pela Prefeitura e compreende intervenções desde a igreja Matriz, na Vila Real, até a avenida Santana, logo após a ponte do córrego que corta o Parque Chico Mendes. Alguns imóveis localizados na avenida São Francisco de Assis, serão desapropriados para a construção do viaduto. A estrutura terá alças de acesso à rua Argolino de Moraes, que ficará sob o viaduto. Um desenho do plano de obras foi apresentado aos comerciantes da região, que montaram uma comissão para discutir sobre o projeto e a execução do serviço com a Prefeitura. “Nossa meta é executar esta obra de forma rápida, para trazer o mínimo de impacto ao comércio da região central durante as intervenções”, garantiu Perugini. Antes de ser executado pela Rumo, o projeto seguirá para aprovação junto ao Governo Federal.
A construção deste viaduto é uma luta antiga do município, que desde o primeiro do governo do prefeito Perugini busca parcerias para viabilizar a obra. Em 2009, a Prefeitura já havia desapropriado áreas com intuito de agilizar a obra e discutia com o Estado uma possível parceria. Em 2012, após a Prefeitura ter implantado medidas de segurança no trecho de conflito do sistema viário com a ferrovia, o prefeito encaminhou ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) estudo de viabilidade técnica, financeira e ambiental para a obra do viaduto. Em 2018, a Rumo anunciou a parceria para a obra, considerada prioritária pela concessionária.
“Em uma lista de mais de 100 cidades, Hortolândia é a primeira da fila para receber obras que serão executadas pela empresa, em virtude do trajeto da linha ferroviária. A empresa depende apenas da renovação da concessão da malha ferroviária, que está em andamento”, afirmou Perugini.
Durante o encontro com comerciantes, o prefeito aproveitou para citar outras obras em andamento ou com projeto avançado para execução. Uma delas é a implantação de sistema de drenagem na rua Argolino de Moraes, serviço que é realizado atualmente, com objetivo de evitar alagamentos como o que afetou a região central em janeiro deste ano, após fortes chuvas.
Perugini mencionou, ainda, o projeto de desassoreamento das lagoas de contenção construídas no Parque Remanso das Águas, no Jd. Carmem Cristina, e embaixo da Ponte da Esperança (Estaiada), no Jd. Santa Rita de Cássia. “Vamos canalizar um trecho de córrego entre as duas lagoas e realizar o desassoreamento, a fim de colaborar com a prevenção de enchentes”, enfatizou o prefeito.
PIC
Esta obra faz parte do PIC, programa que promoverá desenvolvimento urbano, ambiental, social e humano para que Hortolândia cresça com planejamento e sustentabilidade nos próximos 30 anos. As obras e serviços do PIC serão realizados em parceria com os governos estadual, federal e a iniciativa privada. Por meio do programa, a Prefeitura quer melhorar a prestação dos serviços públicos municipais em todas as áreas, em especial, na saúde, educação, segurança, mobilidade urbana e geração de emprego. Mais de 100 obras e serviços serão realizados por meio do programa.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
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