A cidade de Hortolândia enfrenta uma grave epidemia de dengue em 2025, com mais de 4 mil casos registrados. Em meio à crise de saúde pública, a moradora Lucelene Tenório, de 49 anos, morreu vítima de dengue hemorrágica, a forma mais grave da doença.
Lucelene residia no bairro Jardim Nossa Senhora de Fátima e começou a apresentar sintomas da dengue na quarta-feira (23/04). Ela procurou atendimento no Hospital da Unimed em Sumaré, mas seu estado de saúde se agravou dois dias depois, na sexta-feira (25/04). Na nova ida ao hospital, foi internada e, devido à piora no quadro clínico, transferida para a unidade da Unimed em Campinas, onde infelizmente faleceu.
Segundo informações médicas, Lucelene não apresentava comorbidades e foi vítima da forma hemorrágica da doença, que pode causar sangramentos internos, queda brusca de pressão e choque, exigindo atendimento imediato.
Situação crítica em Hortolândia
A alta no número de casos tem sobrecarregado as unidades de saúde da cidade, como o Hospital Mário Covas e as UPAs, o que tem causado longas filas de espera para atendimento. A população segue preocupada com a lentidão no diagnóstico e a falta de estrutura diante do aumento acelerado de infecções.
A dengue hemorrágica exige atenção especial e é considerada uma emergência médica, podendo evoluir rapidamente e levar à morte, mesmo em pacientes saudáveis.
Prevenção ainda é a melhor arma contra a dengue
Diante do cenário, autoridades de saúde reforçam o pedido para que a população elimine focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Medidas simples como tampar caixas d’água, não deixar água acumulada em pneus e manter calhas limpas ajudam a reduzir os riscos de contaminação.
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