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Má Conservação E Desrespeito Dificultam Uso De Ciclovia Em Hortolândia

Com a busca por uma vida mais saudável, econômica e ambientalmente responsável, a bicicleta se tornou meio de transporte de muita gente. No entanto, quem opta pela magrela para fazer trajetos em Hortolândia passa por uma verdadeira via sacra, com ciclovias cheias de obstáculos, falta de sinalização ou mesmo continuidade, buracos, além do desrespeito por parte dos motoristas e motociclistas.

É o que relata um morador do Jardim Santana, que prefere não ser identificado. De acordo com o ciclista, que sempre faz trajeto pela ciclovia da avenida Olívio Franceschini, a situação é crítica especialmente na altura da Prefeitura, onde constantemente carros e motos ficam estacionadas, além de mesa de bar, cadeiras e até lixeiras. “Já reclamei diversas vezes, mas não resolve. É um desrespeito”, afirma.

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Quem também reclama das péssimas condições das ciclovias é o Internacionalista e Membro da UCB (União dos Ciclistas do Brasil), o Ciclista Valter Barros. “Nossa cidade está vivenciando um boom na atividade ciclística, e percebemos que não houve nenhuma reação da Prefeitura no quesito manutenção das vias existes; na ciclovia da Avenida Olívio Franceschini o que mais se vê é buraco, a pintura desapareceu, o mesmo acontece na ciclofaixa da Avenida Cora Coralina no Jardim Amanda 1, e nas ciclofaixas do Parque Remanso das Águas e do Parque Chico Mendes, uma tremenda falta de respeito com o contribuinte” Explica.

A bicicleta faz parte do dia a dia de muitas pessoas que realizam seus deslocamentos pelas regiões da cidade, seja a trabalho ou a passeio. De acordo com a ciclista, Márcia Lima, moradora de Nova Europa, não há motivos para comemorar. “As ciclovias da nossa cidade estão em péssimo estado de conservação; mal iluminadas, mal sinalizadas, e com muitos buracos; não existe uma faixa de caminhada exclusiva para as pessoas, os pedestres transitam no meio das bikes correndo o risco de acontecer um acidente, as ciclovias existentes, porém não cumprem o seu papel social. No dia 24 de setembro estava descendo a Avenida Olívio Franceschini com um amiga e havia um carro parado sobre a ciclovia, a pessoa abriu abruptamente a porta do carro e não deu tempo de desviar, bati no carro, machuquei a minha perna e a motorista ainda me xingou, foi uma situação muito constrangedora”. Afirma.

Os ciclistas aguardam um posicionamento da prefeitura sobre as condições das ciclovias e ciclofaixas existentes e também esperam uma fiscalização mais rigorosa.

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