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Hortolândia enfoca educação ambiental durante conferência regional do Consimares

Evento realizado em Nova Odessa, nesta quarta-feira (14/08), é preparatório para a 4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente

Centro de triagem - consimares hortolandia

Proporcionar, de forma contínua, orientação e conscientização ambiental de porta a porta aos munícipes por meio de agentes ambientais sobre as formas de destinação de resíduos; incentivar os Conselhos de Meio Ambiente a criar grupos de trabalho específicos na área de educação ambiental, bem como ações, nesta área, em parques, praças e APPs (Áreas de Proteção Permanente). Estes e outros desafios nas ações de educação ambiental foram apresentados, nesta quarta-feira (14/08), pelos municípios de Hortolândia e Sumaré, durante a 1ª Conferência do Meio Ambiente promovida pelos membros do Consimares (Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Campinas).

Apoiada pela Prefeitura de Hortolândia, por intermédio da Secretaria de Meio ambiente, a conferência aconteceu no IZ (Instituto de Zootecnia), em Nova Odessa. O secretário municipal de Meio Ambiente, Aldo Aluízio Silva, representou o prefeito Antonio Meira. A etapa regional do evento é preparatória para a 4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente, que abordará o mesmo tema da etapa nacional.

Juntamente com as cidades de Americana, Capivari, Elias Fausto, Monte Mor, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste, Hortolândia e Sumaré integram o consórcio, constituído em 22 de janeiro de 2009. Juntos, os membros elaboraram em 2012 um Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da região.

Além de servidores da Secretaria, participaram do evento integrantes do Conselho Municipal de Meio Ambiente e de ONGs (Organizações Não-Governamentais), parceiras da Prefeitura, que atuam na área de reciclagem de materiais. A Prefeitura disponibilizou ônibus gratuito até o local do evento para auxiliar os munícipes inscritos.

De acordo com o documento norteador da apresentação, educação ambiental é “um processo contínuo no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência de seu meio ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as habilidades, as experiências e a determinação que os tornam aptos a agir individual e coletivamente- e resolver os problemas ambientais presentes e futuros”.  A definição vem da Conferência de Tbilisi, da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), em 1977, quando a educação ambiental foi institucionalizada e colocada como estratégia para mudanças de comportamento em relação ao meio ambiente.

Parte integrante da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a Lei Federal 12.305/20110, no Inciso VIII, Art.8º, a educação ambiental foi apresentada como prática educativa que visa à formação de cidadão com consciência, capazes de compreender as questões socioambientais e agir sobre elas. No tocante à educação ambiental em resíduos, os municípios acreditam que é necessário “um posicionamento político (individual e coletivo) frente à problemática dos resíduos e requer o aprofundamento de vários, como consumo, geração, descarte seletivo, disposição dos resíduos, entre outros”, ressalta. “A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduz para a melhoria da qualidade de vida”, afirma.

Confira abaixo todas as propostas apresentadas na área de educação ambiental por Hortolândia e Sumaré:

  • Garantir no mínimo um núcleo de educação ambiental no município, vinculado à Secretaria ou órgão responsável pelo Meio ambiente, proporcionando vivencias e práticas sobre a não geração, redução, reutilização, formação e conhecimentos complementares às atividades ambientais curriculares das escolas sobre as questões dos resíduos sólidos. Abranger a comunidade como um todo (ONG, associações, comércios, entre outros).
  • Garantir equipe específica e qualificada para os projetos de educação ambiental.
  • Centralizar todas as ações de Meio Ambiente no órgão responsável, que este esteja ciente das ações e seja parceiro em ações conjuntas.
  • Comunicação ambiental: concentração e veiculação de informações contínuas específicas na área de resíduos sólidos (coleta seletiva, pontos de descarte, destinação dos resíduos, consumo consciente).
  • Formação de educadores (formais e informais) e multiplicadores ambientais na área de resíduos sólidos.
  • Vincular, através de legislação municipal específica, que as escolas executem horas práticas no núcleo de educação ambiental.
  • Proporcionar de forma continua orientação e conscientização ambiental aos munícipes de porta a porta por meio de agentes ambientais sobre as formas de destinação de resíduos.
  • Incentivar os Conselhos de Meio Ambiente a criar grupos de trabalho específicos na área de educação ambiental.
  • Incentivar ações de educação ambiental em parques, praças e APPs.


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