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Famílias que vivem na antiga Cerâmica Ceregatti participam de reunião com a Prefeitura

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Na terça-feira, 22/7, foi realizada pela Prefeitura de Hortolândia uma reunião para tratar das moradias das famílias que vivem na antiga Cerâmica Ceregatti, localizada no bairro Jardim Santa Fé. A reunião ocorreu na EMEF Helena Futava Takahashi, no Jardim Campos Verdes. Os moradores questionam a publicação de um edital para remoção e reassentamento de mais de 250 famílias que vivem no local.

Na reunião, o Secretário de Obras, Edson Nascimento, explicou que o edital publicado é referente à abertura de licitação para contratação de uma empresa para cadastramento das famílias existentes e mapear quantas estão na APP (Área de Proteção Ambiental) e quantas na área particular.

As casas foram construídas, há mais de quinze anos, por antigos funcionários da Cerâmica Ceregatti que não receberam seus direitos depois de decretada a falência da empresa. A área foi a leilão em novembro de 2012, e, desde então, pertence a um proprietário particular. Segundo os moradores e o advogado das famílias, Lafaiete Biet, existe uma ação de usucapião coletivo na justiça.

Segundo a moradora e vice-presidente da Associação de Moradores, Amanda Regina dos Santos, a reunião foi bastante esclarecedora. “Foi importante, vimos os projetos que existem e o ofício encaminhado para o novo proprietário. Achei que a Prefeitura demorou pra nos chamar pra essa conversa” disse ela que mora no local há 8 anos.

Os moradores ainda buscam junto a Prefeitura apoio para solução de outros problemas: “O nosso processo de usocapião pode demorar uns quatro ou cinco anos ainda, e a Prefeitura poderia nos ajudar, pois temos alguns problemas com a coleta de lixo. Me preocupo muito com isso, pois as crianças brincam, ficam expostas a essa sujeira e podem ficar doentes” ressaltou Amanda.

Já Suze Leirosa, presidente da Associação de Moradores, desabafou sobre outros aspectos, como a falta de água encanada e luz. “Nem número aqui na entrada podemos ter para receber correspondência, o que queremos é regularizar nossa situação, pagar impostos como todo cidadão”.

Segundo a Prefeitura, cerca de 130 famílias que se encontram na APP precisam ser removidas por questões ambientais e serão atendidas pelos programas habitacionais existentes na cidade.

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