O projeto piloto Danças Circulares, desenvolvido de forma experimental na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Boa Esperança, teve sua atividade de encerramento nesta sexta-feira (07/12). Ao longo do ano, 70 crianças das turmas de 3º, 4º e 5º ano do período da manhã, a maioria com dificuldades na aprendizagem e transtornos comportamentais, participaram das ações de dança que, entre os benefícios, desenvolve o esforço, a concentração e a memória, colaborando para o processo de aprendizagem. Com o tema “Dançando celebramos a comunhão”, a festa de encerramento teve apresentação de algumas das danças praticadas no projeto.
Na escola, foram desenvolvidas danças folclóricas, além da criação de outras danças inspiradas nos movimentos tradicionais. De acordo com a coordenadora da Educação Especial e Inclusão da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, Regina Célia Almeida Dias Shigemoto, o projeto tem como objetivo utilizar a dança circular para trabalhar emoções e sentimentos, como medo, insegurança e agressividade, além de promover o desenvolvimento e ampliação das capacidades físicas (coordenação motora/equilíbrio) destas crianças. “Por meio da dança, é possível resgatar a autoestima, a confiança e o controle das ações, além de proporcionar momentos de lazer, socialização, interação e alegria. Tudo isso colabora para o avanço no processo de aprendizagem e melhoria da qualidade de vida dos alunos”, destaca Regina.
De acordo com a secretária de Educação, Ciência e Tecnologia, Alessandra Amora Barchini, entre as habilidades sociais que a dança desperta está a reintegração por meio de atividades interativas e de grupo; o reconhecimento dos limites e das diferenças na relação com os demais; o contato com a coletividade através de referências culturais; entre outras melhorias que estimulam a aprendizagem. “O projeto de danças circulares é uma das prioridades da Secretaria de Educação por despertar este olhar cuidadoso com nossas crianças. Por isso, para o próximo ano, pretendemos ampliar o número de escolas atendidas”, destacou Alessandra.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
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