Administração vai ceder área para construção de escola profissionalizante
Trazer para Hortolândia uma unidade do Senai Ferroviário (Serviço Nacional de Aprendizado Industrial), oferecido pelo sistema S, da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Este foi o tema mais discutido, na tarde desta quinta-feira (11/07), durante a terceira reunião do CDEH (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Hortolândia), que teve como convidado especial o diretor do Departamento de Ação Regional da Fiesp e presidente do Conselho Sesi/Senai de Campinas e Região, Rui Rabelo. A vinda do Senai ferroviário para Hortolândia é apoiada pela Prefeitura.
A reunião mensal do conselho contou com representantes da Câmara Municipal, AEAH (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Hortolândia), ACIAH (Associação Comercial e Industrial de Hortolândia), CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e Prefeitura, por meio das Secretarias de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo, de Meio Ambiente e Planejamento Urbano.
Importância do setor ferroviário
O tema da instalação de uma escola de alto nível para formação de mão de obra ferroviária na cidade já havia sido discutido na primeira reunião do Conselho, no dia 02 de maio. Agora, voltou à pauta embasado por números que traduzem a importância do setor não apenas para o município, mas para a região de Campinas.
No ofício entregue à Rabelo ratificando o pedido, endereçado ao presidente da Fiesp, Paulo Skaff, o presidente do CDEH, Dimas Correa Pádua, secretário municipal de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo, informa que há, em Hortolândia, pelo menos cinco empresas que atuam na área: Bombardier, Amsted Maxion, CAF, Progress Raid-Catterpillar e Hewitt. Juntas, elas geram em torno de 3 mil empregos diretos, com faturamento anual de R$ 1,5 bilhão. Com o intuito de mostrar a pujança e o desenvolvimento econômico do município nos últimos anos, no documento também são listadas outras empresas de grande porte, que geram 4 mil empregos diretos, tais como IBM, Dow Corning, Magnetti Marelli, EMS, Dell e Wickbold.
Além dos dados sobre o setor, o presidente do Conselho apresentou ao diretor da Fiesp um croquis, onde está assinalada uma área na região central, ao lado da linha férrea e às margens do Ribeirão Jacuba, que a Prefeitura pretende ceder à Fiesp para a construção do Senai Ferroviário. Desde o lançamento da proposta, na primeira reunião, a Administração tem levantado dados e realizado ações no sentido de mostrar a importância desta demanda à presidência da Fiesp.
“Esta é uma demanda antiga do setor ferroviário. Hortolândia hoje é o berço do setor ferroviário na nação. Empresas do porte de Amsted Maxion, Bombardier, CAF, Catterpillar e outras de grande porte estão instaladas no nosso município, gerando cerca de três mil empregos diretos e oito mil indiretos, mostrando que é uma atividade de grande importância para Hortolândia e o Estado de São Paulo”, afirma Dimas Pádua. “É mais do que justo ter o Senai ferroviário na nossa cidade. Ele vem consolidar o setor ferroviário no nosso município. É um setor de fundamental importância para garantir emprego e renda para os nossos trabalhadores. A capacitação é fundamental para ampliarmos o setor no município”, acrescenta.
“O futuro da região está no desenvolvimento de modais ferroviários. Em termos rodoviários, nós já temos tudo o que podemos sonhar de bom. Tem que diversificar. Vai ter que ter investimento em novos modais ferroviários e a região precisa estar preparada porque, hoje, a cidade que está mais avançada nisso é Hortolândia. Então, a ideia de fazer aqui a qualificação profissional da área é muito importante para que haja o real e necessário desenvolvimento deste setor aqui na região”, defende o diretor titular do CIESP-Campinas, José Nunes Filho, membro do CDEH.
“Hortolândia tem a principal e o mais importante pólo de indústria do setor. Há um conjunto de fatores para a atração desta escola. O Senai acredita que a qualificação e a formação de mão de obra são o principal instrumento de desenvolvimento na cidade, aliadas a boa infra-estrutura, qualidade de vida, preservação do meio ambiente e qualidade no ensino fundamental”, assinala Rui Rabelo, diretor do Departamento de Ação Regional da Fiesp.
“Esta escola não atenderá somente Hortolândia, mas toda a região. O mais importante é conseguir formar aqui um grande pólo da indústria férrea no Brasil. E isso faz parte de um momento histórico do desenvolvimento da cidade, que é poder trazer para a região e o País, e aqui tornar um pólo de desenvolvimento do setor férreo para a América Latina e mudar o conceito atual de transporte, que é feito sobre pneus, para que seja feito sobre trilhos e isto seria muito importante”, acrescenta Rabelo.
O prefeito Antonio Meira adiantou que, no mês de setembro, o presidente da Fiesp, Paulo Skaff, visitará Hortolândia para conhecer a área que a Prefeitura pretende ceder para a construção da escola. “O Senai Ferroviário vai ser mais um avanço da cidade na qualificação profissional dos trabalhadores. Vamos apoiar a Fiesp no que for preciso para a escola ser implantada em Hortolândia”, disse o prefeito, nesta quinta-feira (11/07), durante reunião com moradores do Residencial São Sebastião.
Fonte: Assessoria de Comunicação / Prefeitura de Hortolândia
Para mais notícias, eventos e empregos, siga-nos no Google News (clique aqui) e fique informado
Lei Proibida a reprodução total ou parcial, sem autorização previa do Portal Hortolandia . Lei nº 9610/98