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Centro de Memória abre neste final de semana

Visitação pode ser feita sábado (24/08) e domingo (25/08), das 9h às 16h 

Neste fim de semana o centro abrirá, sábado (24/08) e domingo (25/08), das 9h às 16h. A Prefeitura abre o espaço todo último fim de semana de cada mês. O Centro de Memória está localizado na rua Rosa Maestrello, 2, Vila São Francisco.

É uma boa oportunidade para o público conhecer um pouco da história da cidade. Intitulada “Hortolândia: de trilha, passagem para tropeiros e os ventos nos levam ao rodeio”, a exposição mostra a influência do tropeirismo na formação histórico-cultural do município.

Segundo uma pesquisa feita pela Secretaria de Cultura, no século 19, quando Hortolândia se chamava Jacuba, a cidade foi ponto de parada para tropeiros. 

A capa que os tropeiros utilizavam para se proteger do frio e da chuva, é um das peças de destaque na exposição. A vestimenta também servia para forrar o chão na hora de dormir.  

Um outro atrativo é uma representação de um fogão de chão. Durante as viagens, os tropeiros preparavam a comida por meio do fogão de chão, que eles montavam com pedras, pedaços e madeiras e outros itens que encontravam na natureza. 

Na exposição, os visitantes também aprendem que uma das comidas que os tropeiros consumiam era a jacuba, um pirão feito com farinha de mandioca, cachaça, açúcar e mel. Jacuba, antigo nome de Hortolândia, significa em, tupi-guarani, “água quente”. Lançada em setembro do ano passado, a exposição já foi vistada por mais de 1.400 pessoas. De acordo com a Secretaria de Cultura, a exposição fica em cartaz até o próximo mês. 

Após ver a exposição, o visitante pode ainda conferir outros atrativos do Centro de Memória. Um deles está na entrada: um exemplar de uma planta denominada árvore-do-viajante, que foi colocada na época em que a Prefeitura restaurou o prédio da antiga Estação Ferroviária Jacuba onde fica, atualmente, o Centro de Memória.

De acordo com a pesquisa da Secretaria de Cultura, a árvore-do-viajante é originária de Madagascar. Seu nome científico é Ravenala madagascariensis. Suas folhas são grandes, parecidas com as da bananeira, e sustentadas por longos pecíolos, dispostos em leque. Em razão disso, a planta acumula água, que servia para matar a sede dos viajantes, motivo pelo qual é conhecida poplarmente como árvore-do-viajante. 

O Centro de Memória reúne acervo sobre a história da estação e do município e dispõe de videoteca, biblioteca, mapoteca, fototeca e terminal de consulta digital. Durante a semana, o espaço realiza visitas monitoradas para escolas públicas e particulares, empresas e entidades. O agendamento pode ser feito de segunda a sexta, das 9h às 16h, pelo telefone 3865-2678. A visita monitorada tem entre 40 a 50 minutos de duração.

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