Campinas

Geração de emprego em Campinas e região cai em abril, aponta o Caged

evantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, aponta que em CAMPINAS foram gerados em abril de 2019, 659 postos, total 58,92% menor que em abril do ano passado, quando foram criadas 1.604 vagas.  No acumulado do ano, de janeiro a abril, foram gerados 2.025 postos de trabalho, volume 52,44% menor que o acumulado no mesmo período do ano passado, 4.258.

Em relação aos últimos 12 meses, foram gerados no município 2.635 postos.  Em abril deste ano (2019), o único segmento que ficou negativo foi o Comércio, com 24 postos eliminados; os setores de Serviços, a Indústria, a Construção Civil, a Administração Pública e a Agropecuária, geraram juntos 680 postos.

RMC

Na Região Metropolitana de Campinas (RMC) foram criados em abril último 3.267 vagas, representando uma redução de 6,79% sobre os 3.505 postos registrados no mesmo mês do ano passado (2018).  No acumulado do ano (janeiro a abril) foram criados cerca de 11.030 postos, 2,06% acima das 10.807 vagas geradas no mesmo período de 2018.  No acumulado dos últimos 12 meses foram contabilizados 8.429 postos. 

Os destaques positivos em abril foram os segmentos de Serviços, Construção Civil, Comércio, Indústria e a Agropecuária, que juntos geraram 3.248 postos. O negativo ficou com a Administração Pública, que eliminou 12 postos. Nos municípios da Região, só dois eliminaram postos (160) e 18 geraram juntos 3.107 vagas, com destaques para Campinas (659), Indaiatuba (626), Paulínia (592) e Santa Bárbara d’Oeste (319).

Brasil

Os dados nacionais do Caged apontam que em abril de 2019 foram gerados 129.601 postos de trabalho em todo o território nacional, 11,82% acima dos 115.898 gerados no mesmo mês do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses foram criados 477.896 postos, 68,80% acima dos 283.118 postos criados nos últimos 12 meses de 2018. 

No acumulado do ano, de janeiro a abril, foram abertas 313.836 vagas, (-6,83%) abaixo das 336.855 vagas registradas no mesmo período de 2018.  Trata-se do melhor resultado para o mês de abril desde 2013, o que reacende a perspectiva de melhores dias para o Emprego, que atinge 12,5% da população economicamente ativa do País, ou seja, 13,2 milhões de Desempregados.

Os números de Emprego em abril reverteram novamente a tendência negativa do mês de março deste ano, para uma tendência positiva, apesar de os números não serem tão expressivos.

A crise econômica ainda persiste, dependente da aprovação da Reforma Previdenciária e de outros fatores macroeconômicos que influenciam o crescimento da Taxa de Desemprego. O nível de confiança das empresas e dos consumidores na Economia está em baixa. A iniciativa privada não investem e os consumidores não compram, refletindo no nível da oferta e procura para implementar a empregabilidade.

Laerte Martins

Economista e diretor – ACIC

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