A corrida pelo Palácio do Planalto de 2018 tem oficialmente 13 candidatos. É o maior número em eleições presidenciais no Brasil desde 1989, a primeira da redemocratização, quando foram 22 os presidenciáveis.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), Capitão da reserva do Exército, de 63 anos, é o representante do conservadorismo e da direita com maior potencial eleitoral na disputa deste ano. Sem Lula entre os candidatos, é ele quem lidera as pesquisas de intenção de voto à Presidência, com 19% da preferência, conforme pesquisa Ideia Big Data divulgada no final de julho.
Alvaro Dias (Podemos), 73 anos, ex-governador do Paraná e senador em terceiro mandato, concorrerá à Presidência pela primeira vez. Apostando no discurso de “refundar a República” e na promessa de que convidará o juiz federal Sergio Moro para ser seu ministro da Justiça, Dias tem como principal força a região Sul do país.
Marina Silva (Rede), de 60 anos, em sua terceira tentativa de chegar à Presidência, foi ex-ministra e ex-senadora, disputará a primeira eleição ao Palácio do Planalto liderando a Rede Sustentabilidade, partido que ela idealizou e ganhou vida em 2015. Nos pleitos anteriores, ela estava filiada a PV e PSB, respectivamente.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 72 anos, embora preso e enquadrado na Lei da Ficha Limpa por ter sido condenado em segunda instância na Operação Lava Jato, foi oficializado na corrida presidencial.
Ciro Gomes, 60 anos, ex-ministro e ex-governador, está de volta à disputa pela Presidência após 16 anos. Filiado ao PDT, depois de passar por seis partidos, Ciro havia concorrido ao Planalto em 1998 e 2002, pelo PPS, e não chegou ao segundo turno em nenhuma das duas ocasiões. Com 7% das intenções de voto no cenário sem Lula, conforme a pesquisa Ideia Big Data.
Geraldo Alckmin (PSDB), 65 anos, Governador de São Paulo por quatro vezes, disputará pela segunda vez a Presidência da República. Ele foi derrotado por Lula em 2006, quando teve menos votos no segundo turno do que no primeiro.
Henrique Meirelles, 72 anos, é o nome escolhido pelo partido ( MDB), um neoemedebista, ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda. Depois de 24 anos, o MDB voltará a ter um candidato à Presidência da República.
Guilherme Boulos, 36 anos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), mantém a tradição do PSOL em lançar candidatos à Presidência da República desde que o partido foi criado, em 2004, a partir de dissidências do PT. Antes dele, concorreram pela legenda Heloísa Helena, em 2006, Plínio de Arruda Sampaio, em 2010, e Luciana Genro, em 2014.
Com o provável indeferimento do registro da candidatura do ex-presidente pelo TSE, o que deve ocorrer até, no máximo, o dia 17 de setembro, Haddad deve ser o candidato do PT.
Os nanicos na eleição presidencial de 2018 estão o sempre presente José Maria Eymael (Democracia Cristã), candidato em 1998, 2006, 2010 e 2014; o deputado federal Cabo Daciolo (Patriota); o ex-banqueiro João Amoêdo (Novo) o que declarou mais capital, somando um saldo superior a 450 milhões; o escritor João Goulart Filho (PPL), filho do ex-presidente João Goulart; e Vera (PSTU).
Por Cézar Henrique
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