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XXX: Reativado na Tela Quente

Triplo X, de 2002, surgiu para ser uma espécie de homenagens ao gênero  ação dos anos 90, como Caçadores de Emoção e Velocidade Máxima, por  exemplo, e conseguiu o ponto exato entre diversão e escapismo. Sua  continuação foi desastrosa e teve um baita prejuízo nas bilheterias. Mas  quem achou que o agente e sua franquia estavam mortos e enterrados, se  enganou. XXX: Reativado tem o retorno de Vin Diesel como protagonista e  outros rostos conhecidos daquele universo.

O diretor D.J. Caruso resolveu selecionar um elenco extremamente  variado, que vai desde o chinês Donnie Yen, passando pela indiana  Deepika Padukone, pelo tailandês Tony Jaa, até chegar na australiana  Ruby Rose, tudo para aproximar os públicos do mundo todo e faturar uma  boa grana. Mas de que adianta tudo isso se este é apenas um caça-níquel  hollywoodiano lançado com um timming equivocado?

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Há uma preocupação em não se levar a sério, mas as sequências de ação,  por exemplo, não dialogam com a história e não chegam a lugar nenhum,  provando o quanto Vin Diesel é um ator de holofotes e extremamente  vaidoso – suas caras e bocas e todo tipo de frase de efeito farão o  espectador se sentir envergonhado. Cada cena de ação regada a músicas  eletrônicas é acompanhada por efeitos especiais feitos a toque de caixa,  pois com um orçado de 85 milhões, haveria a possibilidade de capricharem  mais nos CGIs?

Ao contrário, por exemplo, de Os Mercenários, que tem um propósito para  existir e ainda conta com astros carismáticos, XXX: Reativado é  esquecível, mostrando que esta nova geração se contenta com pouco, pois  só assim para entendermos o faturamento de mais de 330 milhões de  dólares. Numa dessa, ainda teremos o desprazer de acompanhar várias  outras aventuras deste time tão medíocre.

Por Éder de Oliveira Jornalista e criador do site  www.cinemaepipoca.com.br

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