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Annabelle 2 – A Criação do Mal (7,5)

1ª constatação: Ninguém imaginaria que Invocação do Mal se transformaria num universo expandido;
2ª constatação: Ninguém imaginaria que a tal boneca demoníaca entraria para a cultura pop com tanta facilidade.

Se muitos críticos detonaram o roteiro do primeiro filme, lançado em 2014, tudo foi diferente neste Annabelle 2 – A Criação do Mal e muitos já se convenceram de que é o melhor terror do ano. Será?

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Os números nas bilheterias são inquestionáveis e o projeto ruma a passos largos para se tornar o mais lucrativo de 2017 – ultrapassando o suspense Corra!. Outra coisa importante de se dizer é que David F. Sandberg é melhor diretor que John R. Leonetti, utilizando ótimos planos sequência e planos fechados assustadores. Porém, tirando as personagens principais, vividas com intensidade pelas jovens Talitha Bateman e Lulu Wilson, o espectador não se importará com mais ninguém, tamanha preguiça no desenvolvimento do roteiro neste quesito e no corte final, que poderia ter quinze minutos a menos.

Entrando para uma questão um tanto controversa, muito se falou a respeito da reutilização de diversos truques já vistos em Invocação do Mal, por exemplo. Mas haveria motivo para mudanças, já que todos se passam no mesmo universo? Isso não me afetou em nada e até compreendi o motivo desta opção.

Há um jumpscare que me fez pular da cadeira e alguns outros poderiam ser excelentes, caso o trailer não tivesse entregado quase tudo. Annabelle 2 – A Criação do Mal não é uma obra prima, aliás, está longe disso, mas agradará em cheio os fãs do gênero e da franquia. E agora, aguardaremos ansiosamente o filme solo da freira demoníaca e do homem torto.

Obs.: não vá embora antes de assistir as duas cenas pós-crédito.

Assista em Hortolândia no CineSystem

Por Éder de Oliveira
Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br

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