Ondas de calor mortais no Brasil são 100 vezes mais prováveis, alertam pesquisadores

de Redação Portal Hortolândia
termometro

Pesquisadores do World Weather Attribution revelam que ondas de calor letais no Brasil e em outros países da América do Sul são 100 vezes mais prováveis devido aos impactos ambientais causados pelo ser humano.

O relatório destaca fatores de risco como alta densidade populacional, baixa cobertura vegetal, escassez de recursos hídricos, poluição do ar e desigualdade, tornando o calor extremo uma ameaça fatal para os seres humanos.

Embora o início do fenômeno El Niño possa ter influenciado os padrões climáticos em larga escala, o estudo ressalta que sua contribuição direta para o calor extremo é pequena em comparação aos sinais das mudanças climáticas resultantes do aquecimento global.

As temperaturas subiram até 4,3 graus Celsius em grande parte da América Latina durante agosto e setembro, atingindo 40°C no final do inverno do Hemisfério Sul no Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina.

Com projeções indicando que eventos de calor se tornarão mais comuns e intensos, o relatório enfatiza que, com um aumento de 2°C nas temperaturas médias globais em relação aos níveis pré-industriais, tais eventos serão cinco vezes mais prováveis de elevar a temperatura em 1,1 a 1,6°C em comparação com as condições atuais.

O Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (INMET) destaca que as capitais Cuiabá e São Paulo vivenciaram o início da primavera mais quente dos últimos 63 anos.

A World Weather Attribution alerta que se a temperatura global aumentar mais 2 graus Celsius, ondas de calor similares, altamente letais, podem ocorrer a cada cinco ou seis anos.

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