Acerola, amora e jabuticaba são exemplos que se adaptam bem a espaços pequenos; pesquisador da Secretaria de Agricultura orienta como fazer
Mesmo com pouco espaço, é possível produzir frutas como acerola, amora, jabuticaba, amora, goiaba ou pitanga. Segundo o pesquisador da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, José Antônio Alberto da Silva, que atua na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), este tipo de produção pode ser feita também em vasos.
Ele explica que essas frutas nem sempre são fáceis de serem encontradas nos supermercados das grandes cidades. “São frutas com alto potencial produtivo e que possuem mercado nos grandes centros. Há pessoas, que por conta desse saudosismo da época de vivência no interior, pagam caro por elas. O problema é que estragam muito rápido depois de colhidas, por isso, nem sempre são fáceis de serem encontradas no mercado”, conta.
Para driblar o problema, o pesquisador dá algumas dicas. Confira:
Plantio no vaso
O primeiro passo é adquirir mudas de boa procedência em viveiros idôneos. Isso evita que se compre plantas improdutivas ou leve para casa um tipo de fruta diferente do que realmente comprou. A Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), também ligada à Secretaria de Agricultura, vende mudas e sementes de alta qualidade em diversas cidades de São Paulo. Clique aqui e confira onde é possível encontrar.
O plantio pode ser feito no chão ou em vasos com pelo menos 40 litros. É necessário fazer um dreno com pedras no fundo do vaso, evitando acúmulo e excesso de água. Faça o plantio da muda utilizando terra fértil, rica em matéria orgânica, que pode ser facilmente encontrada em casas especializadas.
É necessário escolher bem o local em que o vaso ficará no quintal. Geralmente as fruteiras gostam de locais bem arejados e que batam sol pelos menos durante um período do dia.
É importante estar atento se a planta está com água suficiente. Sempre verifique se a terra está úmida, pois, tanto falta como o excesso de água faz mal a planta.
Faça adubação complementar a cada dois ou três meses, utilizando esterco curtido e formulações NPK (nitrogênio, potássio e fósforo). Se perceber que há alguma praga ou doença na planta, procure um engenheiro agrônomo.
Plantio no chão
Os cuidados são basicamente os mesmos do plantio em vasos. A diferença é a necessidade de realizar a poda da copa das árvores com mais frequência.
“Como no chão a planta tem mais espaço para se desenvolver, crescerá com mais vigor, por isso, a necessidade de sempre realizar a poda de ramos que crescerem demasiadamente e assim manter a copa no formato e altura que quiser. Vale lembrar que estas frutíferas não possuem sistema radicular muito agressivo, principalmente, quando é realizada a poda”, explica Silva.
Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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