Poupança, título público federal e CDBs são os três investimentos mais seguros para realizar durante crises econômicas, segundo especialista da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP
Com demissões ocorrendo em vários setores, empresas, comércio e indústrias parados, endividamento crescendo. A pandemia da Covid-19 está afetando gravemente a economia do país. O número de famílias endividadas hoje no Brasil, de acordo com Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) chegou a 67%, maior patamar da série histórica. Já o número de brasileiros desempregados, mais de 12 milhões, deve crescer ainda mais até o fim deste ano. Segundo estimativa da Instituição Fiscal Independente do Senado, a taxa de desemprego deve ultrapassar os 14%.
E a preocupação com o impacto disso na vida e no bolso do consumidor vem tirando o sono de muita gente. Sem prazos definidos de quando tudo isso vai acabar, quem ainda tem reserva financeira pode estar se perguntando: quais são as formas mais seguras de investir ou guardar o dinheiro em um cenário tão incerto?
Por isso, a Sicredi Iguaçu PR/SC/SP elencou quais são os três investimentos mais seguros para se fazer em situações como a que estamos vivendo. “O momento, apesar das incertezas, apresenta diversas oportunidades para quem quer investir. O mercado de renda variável é uma delas, como por exemplo, investir em ações de empresas mais baratas na Bolsa. Mas é importante entendermos qual o perfil adequado e trabalhar com diversificação de carteira para mitigar riscos, para isso incluímos também investimentos de baixo risco no portfólio. Mesmo os grandes investidores têm recursos investidos nesses produtos para se proteger”, explica o assessor de investimentos da instituição financeira cooperativa, Tarcísio Rafael Fachinello.
Saiba quais são essas opções:
1º – Poupança
Investimento tradicional dos brasileiros, a caderneta de poupança registrou, no primeiro semestre deste ano, o maior volume em depósitos líquidos de toda a série histórica do Banco Central, iniciada em 1995. Isso demonstra que os brasileiros estão mais cautelosos em meio à pandemia do novo coronavírus e redescobrindo a importância de fazer uma reserva financeira. “A poupança continua sendo perfeita para reserva de emergência, por se tratar de um investimento de baixíssimo risco e de alta liquidez. Para quem recebeu recursos dos auxílios emergenciais, por exemplo, e tem a condição de guardar, é mais interessante trabalhar com investimentos de baixo risco, como poupança e renda fixa, tendo em vista o cenário”, ressalta.
2º – Título Público Federal
Com finalidade de financiar atividades do Governo Federal e captar recursos para o financiamento de dívida públicas, os títulos públicos se enquadram nos investimentos considerados seguros. “Os títulos são o tipo de aplicação de menor risco do mercado. Isso ocorre pelo fato de o governo não ter histórico de “dar calote” nas pessoas ou de não pagar as suas dívidas. O Sicredi, por exemplo, oferece esses ativos por meio de Fundos de Investimento”, explica.
3º – CDBs
O Certificado de Depósito Bancário, conhecido também como CDBs é outra opção viável e interessante. É basicamente um título de investimento emitido por bancos para captar recursos para financiar suas operações. “São contratos entre a instituição e a pessoa com uma taxa acordada. Eles possuem um risco um pouco maior em relação às outras opções, quando falamos em risco de liquidez ou de crédito. Por isso, prestem atenção em taxas muito altas oferecidas por algumas instituições financeiras. É importante sempre entender qual desses riscos e em que proporção estamos dispostos a tomá-los. É momento de cautela para evitar as pegadinhas do mercado, então, antes de qualquer decisão, é bom procurar uma instituição financeira de credibilidade”, ressalta.
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