Economia
Setor de floricultura crescerá cinco vezes mais do que o PIB brasileiro em 2018
Mesmo com a crise, o segmento prevê um crescimento médio de 7% no país e de 10% em Holambra neste ano. Inovação, produtividade e aumento das vendas nos autosserviços – supermercados e varejões de médio e grande portes – alavancam os negócios. A Expoflora, que acontece entre 24 de agosto e 23 de setembro, é vitrine do setor e apresentará as principais novidades.
O Brasil é um dos 15 maiores produtores de flores do mundo. O avanço na produção e no consumo segue na esteira do fortalecimento do agronegócio no país. Tecnologia, aumento da produtividade, novas variedades e ampliação dos canais de venda alavancam o setor de floricultura. Neste ano, a expectativa é que o faturamento cresça entre 7% e 8%. As vendas ao consumidor final devem chegar a cerca de R$ 8 bilhões.
Estimativa do Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura – é que o avanço das vendas no setor de floricultura em 2018 seja cinco vezes maior do que a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, cuja previsão é de 1,5%. O cenário poderia ser ainda melhor se a economia nacional deslanchasse, mas os números são vistos com otimismo por representantes do setor e apontam para a manutenção da trajetória positiva do segmento registrada nos últimos seis anos.
Em Holambra, que responde por 45% do mercado de flores do Brasil, a expectativa é melhor e o crescimento deve atingir 10% a 11%, em relação a 2017, dependendo do tipo de produto. A Expoflora, maior evento do setor na América Latina, será realizada no município entre os dias 24 de agosto e 23 de setembro, de sexta a domingo, das 9h às 19h.
O presidente do Ibraflor, Kees Schoenmaker, afirma que o setor vem mantendo ano a ano o aumento das vendas. “O resultado é positivo mesmo com a economia brasileira sentindo as crises econômica e política que abalam a confiança do consumidor, dos empresários e dos produtores rurais”, diz.
Schoenmaker cita que os investimentos realizados em produção e logística fortaleceram o setor de floricultura e são fundamentais para manter o segmento em alta. “O setor também investe em tecnologia e inovação. A automação no campo aumentou. Atualmente, em Holambra, cerca de 90% das produções são em estufas, o que garante a produção de quase todas as variedades de flores e plantas em qualquer época do ano. Isso representa também regularidade, qualidade e a durabilidade dos produtos”.
Ele ressalta que o setor é vibrante e olha para o futuro com confiança. “Sabemos que nos próximos dois anos a economia estará abaixo do necessário. Nesse sentido, os produtores tomaram e estão tomando medidas para a redução de custos e expandindo as produções de forma cautelosa. A nossa palavra de ordem neste momento é inovação”, reforça Schoenmaker.
Comportamento
Assim como outros setores da economia, a floricultura também sentiu a crise, mas em menor escala. De acordo com o Ibraflor, os consumidores da classe A mantiveram o volume de compras de flores e plantas. A classe B continua comprando, embora o ritmo de consumo seja menor que em anos anteriores. A classe C compra menos vezes e prefere vasos menores. E a classe D, por sua vez, passou a consumir os produtos apenas em datas especiais.
A greve dos caminhoneiros representou um baque para o setor que estava indo bem – até que os 15 dias de paralisação mudaram o cenário. Por se tratar de produto perecível, as cargas foram perdidas, deixando os atacadistas descapitalizados. Isso abalou a confiança.
“Após a greve, as flores de corte – diante da queda de vendas para o setor de decoração – foram as que mais sofreram. Os preços caíram 30% em relação ao ano passado. As flores e plantas de vaso seguraram o mercado, que só agora começa a dar sinais de normalização”, explica.
Autosserviço
As vendas de flores e plantas ornamentais em supermercados, varejões e home centers se transformaram em um importante canal de vendas. Grandes varejistas criaram áreas específicas nas lojas para a comercialização de flores, plantas e artigos relacionados à jardinagem.
Este ano, foi registrado um aumento de 17% na compra de flores e plantas ornamentais pelas redes nacionais de supermercados e de 30% nas aquisições das redes regionais em relação ao ano passado. Nos últimos anos, os autosserviços se transformaram em um canal relevante na venda de flores em vasos. Com o avanço do mercado, a grande oportunidade agora é apostar na comercialização das flores de corte.
Campeãs
As espécies de flores mais cultivadas no Brasil no segmento de corte são rosas, alstroemerias, gypsofilas, ásteres, lírios e lisianthus. No caso das plantas em vasos, os destaques são as orquídeas (principalmente a phalenopsis), kalanchoes, crisântemos e antúrios. As plantas ornamentais têm registrado um importante aumento nas vendas.
Conforme as informações do Ibraflor, o estado de São Paulo é o maior produtor de flores e plantas ornamentais do país.
Número de produtores | Cerca de 8.250 produtores |
Área cultivada | Cerca de 15 mil hectares |
Tamanho médio das propriedades | 1,8 hectare |
Espécies produzidas | Mais de 350 espécies |
Número de variedades | Mais de 3 mil variedades |
Serviço:
37ª Expoflora
Localização: Holambra/SP
Data: 24 de agosto a 23 de setembro (de sexta a domingo)
Horário: das 9h às 19h
Ingressos: R$ 48,00 na bilheteria e no site www.ingressorapido.com.br
Patrocínio: Coca-Cola Femsa Brasil, Água Mineral Crystal, Amstel e Ultragaz e apoio do Banco do Brasil e da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Holambra
Informações para o público: (19) 3802-1499
Economia
Rendimento domiciliar cresceu no Brasil segundo IBGE: confira dados
O rendimento domiciliar, em relação à médio mensal per capita no Brasil atingiu o valor recorde de R$ 1.848 em 2023, de acordo com dados divulgados hoje (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse montante representa um aumento significativo de 11,5% em relação ao ano anterior, quando o valor médio era de R$ 1.658. Esse é o maior valor já registrado no país desde o início da série histórica.
Esses números foram revelados em uma edição especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que analisa o rendimento de todas as fontes de renda dos brasileiros. Isso inclui não apenas o dinheiro obtido por meio do trabalho, mas também aposentadorias, pensões, programas sociais, rendimentos de aplicações financeiras, aluguéis e bolsas de estudo, entre outros.
Mais detalhes sobre os dados de rendimento domiciliar no Brasil
Segundo o IBGE, em 2023, o Brasil tinha uma população de 215,6 milhões de habitantes, dos quais 140 milhões tinham algum tipo de rendimento. Isso representa 64,9% da população, a maior proporção já registrada desde o início da pesquisa em 2012.
Em comparação, em 2022, esse percentual era de 62,6%. Durante o auge da pandemia, em 2021, a proporção era de 59,8%, o mesmo nível registrado em 2012, quando a pesquisa teve início.
Economia
Bolsa de Valores Flutua Antes de Coletiva de Haddad e Campos Neto – Cobertura CNN Brasil
A bolsa de valores brasileira Ibovespa apresentou uma leve queda hoje, continuando uma tendência de baixa, apesar de altas modestas observadas em Nova Iorque. Enquanto isso, o dólar viu uma ascensão, sendo negociado a R$ 5,26. Este cenário ocorre em um momento de cautela entre investidores, aguardando a coletiva de imprensa com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Os setores de varejo e serviços foram os mais afetados, liderando as perdas na bolsa. Entre os destaques negativos estão a Locadora, que despencou mais de 4%, e nomes conhecidos como CVC Brasil, Casas Bahia e Lojas Henn. Estas movimentações do mercado são influenciadas também pela situação econômica nos Estados Unidos, especialmente as políticas de juros que são uma constante preocupação para o mercado financeiro global.
Além disso, os olhos também estão voltados para a China, após divulgação de dados econômicos que superaram as expectativas dos analistas. O PIB chinês do primeiro trimestre indicou uma economia que, apesar de desafios significativos no setor imobiliário, tem mostrado força na exportação e produção industrial devido à demanda externa.
Finalmente, uma nova regulação foi introduzida pelo Ministério da Fazenda sobre as apostas online. Segundo a normativa, não será mais permitido o uso de cartões de crédito para este tipo de transação, visando desencorajar o endividamento das famílias brasileiras. As apostas agora só podem ser realizadas por meio de PIX, TED, cartões de débito ou pré-pagos.
Para mais informações sobre as movimentações econômicas do dia e outras notícias, a CNN Brasil continua a oferecer cobertura completa em seus diversos canais de comunicação.
Esta análise é baseada nas informações fornecidas pela terceira edição do dia do CNN Mercado e outras fontes dentro do mesmo segmento.
Economia
R$ 1 mil na poupança, quanto rende hoje em dia?
Nessa semana o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou detalhes sobre a taxa Selic, com a redução de 0,50 ponto percentual, passou de 11,25% para 10,75% ao ano, segundo o Banco Central.
Mas e se colocarmos R$ 1 mil na poupança, atualmente, qual será o rendimento ao longo de um ano? O site Money Times realizou essa simulação e nos trouxe detalhes interessantes.
R$ 1 mil na poupança, quanto rende hoje em dia?
Os especialistas fizeram as contas não só da Poupança, mas também do Tesouro Selic, do Tesouro IPCA e do CDB e consideraram:
- uma taxa anual de 3,45% no IPCA,
- 10,65% no CDI,
- 10,50% no juro nominal do Tesouro Prefixado, e
- um juro real do Tesouro IPCA+ de 5,50%
- Poupança: Atualmente rende 6,17% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Então, após 12 meses você terá R$ 1.074,71.
- Tesouro Selic: Com a Selic em 10,75% ao ano, haverá um saldo final líquido de R$ 1.086,47.
- Tesouro IPCA: O valor final será de R$ 1.071,66.
- CDB (com rentabilidade de 100% do CDI): Sendo o mais rentável, entre todos da lista, o CDB mostrará um saldo final de R$ 1.087,86.
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