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PRA QUEM VIVE NA GUERRA A PAZ NÃO EXISTE

Favela, Maracanã, tráfico de drogas, Cristo Redentor, aeroporto Santos Dumont, ônibus lotado, carro importado. Realidades diferentes, sem novidade que agrade e consciência de que tem alguém que pague.

Vivemos num fluxo de cegueira de gente que tenta ver, mas não vê nada. Periferias, vielas, cortiços. Você deve estar pensando: “O que você tem a ver com isso?”.

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Um pouco, nada, quase nada ou quase tudo. Viver pobre, preso, no crime ou morto virou a cultura dessas pessoas. Quem liga? Se tivéssemos a capacidade de perceber quem morre, veríamos quem mata.

É a sociedade que mata, que “desurbaniza” essas pessoas. Mostramos aos nossos filhos que existem crianças que nascem em famílias de pessoas viciadas e com reais problemas? Será que mostramos a realidade que a grande maioria da população brasileira vive? Sem brincadeiras, sem conto de fadas. Onde o único príncipe encantado que podem esperar é o patrão que conhece ainda na adolescência.

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Crianças precisam ajudar, se não trabalhando fora de casa mas dentro, porque a mãe fora está. As drogas são fatores reais de suas famílias. Crianças presenciam pais alcoólatras, frequentes viciados em cocaína onde o acesso é na esquina. As roupas doadas por ONGs, no pé chinelo as remendas. O Almoço repetido por vezes na escola para compensar o próximo que na maioria demora.

A fada da felicidade chega diferente em lugares que vemos como uma atração para estrangeiros, ou em matérias do Jornal Nacional que traz uma realidade cheia de rodeios. Ninguém quer ver esse sofrimento de perto, mas querem colocar na prisão os que encontram com uma arma na mão. Nenhuma pessoa em estado normal será a favor do crime ou do tráfico. Mas entender a dificuldade e ver de onde ela vem é essencial para uma discussão digna a respeito de um assunto que seria delicado, se não fosse tão real.

A raiz deste problema está em nós mesmos, na sociedade que cerca essas pessoas tão miseráveis, tanto de uma vida digna, com bens materiais necessários para a sobrevivência, como da oportunidade de ter conhecimento. De perceber coisas que não as são mostradas. Ter um livro para ler, uma professora para ensinar, um caderno descente para escrever.

Um adolescente que entra para o crime sabe sim o que está fazendo, tem noção das consequências que um roubo traz ou o que matar uma pessoa faz. A questão é o que lhes foi ensinado. Quem são seus pais? O que seus pais aprenderam para poder educá-lo? O que ele tem ao seu redor?

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Qual a probabilidade de uma criança pobre ser alguém bem sucedido na vida? É possível, mas para a maioria deles entrar para ajudar no tráfico, ou roubar uma senhora na rua é mais fácil e “ta na mão”. Precisamos ter consciência de que se hoje, sabemos o que é certo ou errado, se sabemos que devemos trabalhar para conseguir algo que queremos e se sabemos que devemos respeitar nosso semelhante, alguém nos ensinou.

Da mesma forma que existem pessoas que não aprenderam como “serem pessoas”. Nascem em lugares onde a opção de fazer o certo é fraca. Não aprenderam a ser fortes. Não foi sempre dito que essas pessoas não têm vez? A diferença é particular, e cada um que faz.

Grandes exemplos de pessoas que tinham tudo para ir para o lado que tudo “vem fácil”, e por algum motivo deram a volta por cima e fizeram diferença. Será que todos encontram esses motivos? A pobreza revolta, a dificuldade traz vingança, e a falta de oportunidades entristece. E é por isso que, para que eu seja a favor da prisão de menores infratores para que sejam responsáveis pelos seus atos aprovando a lei para diminuir a maior idade penal, é importante que o mal seja cortado pela raiz.

A fundação casa “não existe”, prender um menor não resolve, apenas esconde o problema e tira da visão de quem prefere não enxergar. E isso não é uma maneira digna de viver uma vida real. Afinal, que governo vive? Pra quem nasce na guerra, a paz não existe. Criar atalhos não resolve, devem-se criar escolas e oportunidades de emprego para essas pessoas. Qualificar nossa gente, para que nosso preconceito diminua e possamos tirá-los da vida dura.

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O governo prefere prender para se esconder e passa a bola para a população que pouco tem informação.
A favor de prender nossos menores é o que escolheria a grande população, já que o governo tem ciência da possível votação. O que o povo não percebe é que quem deveria ser preso são aqueles no qual jogam o problema em suas mãos.

“Menos de cinco por cento dos caras do local são dedicados a alguma atividade marginal e impressionam quando aparecem nos jornais, tapando a cara com trapos, com uma Uzi na mão. Parecendo árabes, do caos, sinto muito “cumpádi”, mas é burrice pensar que esses caras é que são os donos da biografia já que a grande maioria daria um livro por dia, sobre arte, honestidade e sacrifício. SACRIFÍCIO!, Arte, Honestidade e Sacrifício”(trecho da música Hey Joe, O Rappa).

Eu sonho com um país melhor, mas não acredito nele. Daí eu te pergunto, Você se encontra sem trabalho, na pobreza e desesperado com seu filho chorando de fome, te oferecem um pino de cocaína pra vender para o moço que já está esperando na esquina em troca de vinte reais pra comprar o leite que precisa pro teu filho que continua berrando de fome, você não venderia? Aí é que ta “mermão”, se você pode, porque eles não?

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A alimentação e a economia circular 

Dia Mundial da Alimentação

Você já se perguntou de onde vem a comida que vai parar no seu prato? Se aquilo que você come vem de perto ou não? Se é mesmo saudável ou fresco? De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os alimentos in natura, ou minimamente processados, são a base ideal de uma alimentação adequada. Eles são obtidos diretamente de plantas ou animais, com o mínimo ou nenhum tipo de processamento.

Ao sairmos em busca desses ingredientes nas compras, nossa preocupação deve se estender para além do sabor e da qualidade. Ponderamos o preço dos produtos, a distância até o local de compra, o tempo de deslocamento, o que engloba a emissão de carbono neste transporte, e diversos outros fatores que fazem parte da equação de um consumo mais sustentável. Estes são somente alguns dos muitos aspectos que nos possibilitam pensar a relação entre alimentação e Economia Circular.

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Ao falarmos sobre economia circular na alimentação, não podemos deixar de mencionar a importância de reduzir o desperdício e repensar o ciclo de vida dos alimentos. Isso inclui a maneira como lidamos com resíduos e embalagens. A busca por alimentos não embalados, ou que utilizem embalagens sustentáveis, em conjunto com a redução do desperdício são elementos-chave desta equação.

Ao olharmos para o nosso prato de comida, todos os dias, devemos celebrar. Ele é resultado do trabalho de dezenas, centenas de pessoas em parceria com o ambiente. Conhecer cada melhor toda essa cadeia, da produção ao eventual descarte, deve nos fazer refletir sobre questões éticas relacionadas à disponibilidade, ao acesso e, ao mesmo tempo, a todo o desperdício que ainda existe.

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Afinal, a circularidade não se limita apenas à produção de alimentos, mas também ao que fazemos com as sobras de comida e embalagens após o consumo. A adoção de práticas de “lixo zero” em nossas casas e o apoio a iniciativas de reciclagem e reutilização de embalagens contribuem significativamente para a construção de uma economia mais circular e sustentável.

Podemos e devemos fazer melhores escolhas todos os dias. É um aprendizado permanente na direção de zerar a quantidade de resíduos que produzimos e garantir acesso a alimentação saudável e de qualidade para todos. Ou seja, uma alimentação circular enquanto garantia de qualidade ambiental e direito humano.

*Edson Grandisoli é embaixador e coordenador pedagógico do Movimento Circular, Mestre em Ecologia, Doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP), Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP) e especialista em Economia Circular pela UNSCC da ONU. É também co-idealizador do Movimento Escolas pelo Clima, pesquisador na área de Educação e editor adjunto da Revista Ambiente & Sociedade.

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A vida é muito curta para ser pequena

clube-luta

Temos empregos que odiamos para comprar coisas que não precisamos.

Tyler Durden, de “O clube da Luta”

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Outro dia eu tinha dezessete anos, estava aprovado no vestibular e tinha a vida toda pela frente; hoje acordei com sessenta anos e, olhando para trás, percebi que “de zero a dez” minha vida é no máximo nota quatro.

É verdade que tenho filhos de caráter e formação extraordinários, mas o mérito é grandemente da Celinha, do Notre Dame e da espiritualidade que envolvia a escola, do CISV, que abriu um mundo de possibilidades para eles e das relações afetivas e acolhedoras da família.

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Transcrevo os versos do Cazuza, Poeta da minha geração, para descrever o que senti na manhã que acordei surpreso com sessenta anos:

Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Ah, eu nem acredito

Que aquele garoto que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora
As festas do Grand Monde

Fato é que o tempo aqui no planeta é bem curtinho e acabamos desperdiçando o nosso tempo em coisas das quais não gostamos e deixando “para depois” aquilo que de fato amamos, sentimento sintetizado pelo poema dos Titãs:

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Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr

Assustado com a minha condição de idoso – definida pela Lei Federal 10741/2003, mais conhecida como Estatuto do Idoso -, tenho “pensado na vida”, no caminho que percorri, no caminhar e nas companhias.

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A nossa vida é marcada pelo tempo e pelo medo, pelo tempo que nos resta e pelo medo de não alcançarmos sucesso; tenho tido flashes de momentos que tiveram ou tem significado na caminhada; lembrei de uma conversa que tive com o meu tio Chico dentro da piscina da casa dele; ele me perguntou: “Você está feliz com a faculdade, gostando do curso?”, respondi afirmativamente, mas ressalvei “tenho medo apenas da mediocridade”; ele respondeu: “esse é um medo bom. Estude, estude mais e depois estude mais um pouco, mas não apenas Direito”, depois desse conselho o medo passou.

Mas o fato é que, aos sessenta anos, o tempo que gastei, cooptado pela lógica médio-classista, me fez correr atrás de coisas que não tem relevância alguma; e, o que mais tem “doído”, é a certeza de que gastei tempo demais colocando meu apenas o conhecimento e a alma para solucionar questões que não me diziam respeito, especialmente no âmbito profissional; e a retribuição? nada além dos honorários e algumas vezes nem isso.

O susto me alertou não apenas de que a vida é curta, mas que eu gastei tempo demais com coisas desnecessárias; a ideia de finitude e mortalidade não me perturba, apenas não quero mais gastar tempo de forma equivocada. A consciência da mortalidade não é negativa, pois como disse o Cortella: “é essa consciência que nos desperta da letargia”, algumas pessoas, contudo – e não são poucas – se distraem em relação a isso e como escreveu Chico Buarque:

Vida, minha vidaOlha o que é que eu fizDeixei a fatia mais doce da vidaNa mesa dos homens de vida vaziaMas, vida, ali, quem sabe, eu fui feliz

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Tive uma sócia, de triste lembrança, que dizia: “não conheço ninguém que goste tanto de voltar para casa após o trabalho”, ela dizia isso porque, raramente, eu participava de happy hours; de fato, prefiro voltar para casa; gostava de encontrar os meninos, a Celinha, o Jow, o Tommy, o Ditão e o Marreta (nossos cachorros, que estiveram conosco por todo o tempo de suas vidas), meus livros e o caos criativo e criador que uma casa cheia de histórias nos oferece.

Passei tempo demais vivendo uma vida pequena, no ritmo das pequenas coisas falsamente urgentes e deixando de lado o que é de fato importante. Podemos ser condescendes conosco – o que é, inclusive uma tendência humana, tão humana -, e dizer que vivemos um tempo quem que tudo é apressado, que temos uma agenda lotada de compromissos profissionais e sociais, que a conectividade exige de nós insanidade, etc e tal; tudo isso é verdade, mas o fato é que tudo na vida são escolhas nossas.

Escolhas ruins, nos levam a caminhos ruins e a resultados piores ainda.

Observo as novas gerações, escravos e escravas do número de “likes” e “unlikes” que se tem, isso faz com que haja não só ausência de tempo, mas uma perda de tempo. Não se trata de afirmar que toda rede social e tecnologia é ruim e seja, em si, uma perda de tempo, mas a não utilização com parcimônia, inteligência e uma medida boa, faz com que se perca um tempo imenso ao dar retorno apenas para não chatear a outra pessoa. Isso faz com que, a vida que é curta, vá se apequenando exatamente pela ausência de capacidade de cuidar daquilo que é importante. Mas a questão do uso da tecnologia vamos tratar noutro momento.

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A reflexão de hoje caminha, mesmo que caótica, para chegar a uma frase de Benjamin Disraeli, 1.º Conde de Beaconsfield, que foi um político Conservador britânico, escritor, aristocrata, além de Primeiro-Ministro do Reino Unido em duas ocasiões: “A vida é muito curta para ser pequena”.

Pedro Benedito Maciel Neto, 60, advogado e pontepretano, sócio da www.macielneto.adv.br[email protected]

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Combate à Prostituição Infantil: Desafio Brasileiro

prostituicao

O Brasil enfrenta um desafio persistente no combate à prostituição infantil, um problema social grave que afeta crianças e adolescentes em todo o país. Segundo dados da Polícia Federal, as ocorrências de exploração sexual de menores têm mostrado números alarmantes, exigindo ações efetivas tanto das autoridades quanto da sociedade civil. A prostituição infantil, além de ser um crime hediondo, viola direitos fundamentais, colocando em risco o futuro de muitos jovens brasileiros.

A complexidade desse fenômeno é evidente, dada a sua relação intrínseca com fatores como pobreza, falta de educação e vulnerabilidade social. Em muitos casos, crianças são coagidas ou seduzidas para a prática, encontrando na prostituição uma falsa saída para problemas econômicos e familiares. O governo brasileiro, em parceria com organizações não-governamentais, tem desenvolvido programas de prevenção e conscientização, visando educar a população sobre os perigos e as consequências legais envolvidas.

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As operações de repressão, lideradas pela Polícia Federal em conjunto com as polícias estaduais, são fundamentais para o combate direto à prostituição infantil. Através de investigações e ações de inteligência, muitas redes de exploração sexual de menores têm sido desarticuladas. Estas operações frequentemente revelam a conexão de tais redes com outros crimes, como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, ampliando o escopo da luta contra a exploração sexual infantil.

A legislação brasileira é rigorosa no que diz respeito à prostituição infantil. A pena para quem explora sexualmente crianças e adolescentes pode chegar a 10 anos de prisão. No entanto, a eficácia da lei depende de sua aplicação consistente e de um sistema judiciário ágil. O fortalecimento das instituições responsáveis por garantir a justiça é, portanto, um aspecto crucial na luta contra essa chaga social.

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Além da ação governamental e policial, é essencial o envolvimento da sociedade. A conscientização pública sobre a gravidade da prostituição infantil e a promoção de uma cultura de proteção aos direitos das crianças e adolescentes são passos fundamentais para erradicar esse mal. O engajamento da mídia, a educação e o apoio da comunidade são ferramentas valiosas nesse processo.

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