Quando pensa-se em relacionamentos imaginamos primeiramente a diferença sentimental do homem e da mulher. Há tempos nos ensinam que a mulher é o sexo frágil e os homens valentões insensíveis. Nossa cultura também não contribui para que fosse diferente, aliás o tempo de escravidão das mulheres também existiu.
Meninas crescem conhecendo contos de fadas em que todos se realizam no feliz para sempre encontrando príncipes lindos nos seus cavalos brancos. Me pergunto: Quem fantasiou tanto?
Almas gêmeas realmente existem? Será que no fundo todas as mulheres querem ter alguém? Será que as solteironas de 40 são tão infelizes assim?
Em dias em que as mulheres ainda sofrem preconceito, recebem menos que os homens e são taxadas de putas ao falarem abertamente sobre sexo, temos que aceitar que o jogo está virando.
As mulheres estão cada vez mais inteligentes e bem sucedidas. Pelo fato que nenhuma precise mais “obedecer seus companheiros”, é instalado na sociedade um verdadeiro clã de mulheres que não admitem ser tratadas com indiferença e lutam por sua independência.
Não querem depender de homens, nem se redimir aos mesmos. Claro que ainda temos as casamenteiras, mas grande parte se coloca em primeiro lugar em todo tipo de relação.
Mulheres fortes e independentes não buscam mais o amor? Não pensa-se mais em casamentos a moda antiga ou caros anéis de noivados. Elas querem viajar, conhecer pessoas novas e aproveitar a vida.
Será que é tão difícil unir os dois? Fazer o que se quer, construir uma carreira e amar? Dizem que a relação de pai para com a filha vira o modelo de todas as suas relações com o homem. Analise sua própria vida. Isso tem fundamento pra você?
Talvez não seja aconselhável ser tão otimista após os trinta. Talvez, o pessimismo fosse um hidratante para ser usado diariamente.
Se não, como se recuperar quando a realidade abalar suas crenças e o amor não superar tudo conforme o prometido?
Esperança é uma droga que devemos largar ou a que nos mantém vivos? Que mal há em acreditar?
Por: Gabriela Peres
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