O Governo de SP reafirmou na última sexta-feira (26) que vai classificar a educação básica como atividade essencial. O decreto que oficializa a medida será publicado no Diário Oficial deste sábado. Dessa forma, ela será priorizada dentro das ações do Plano SP.
O Governo de SP acredita que as escolas, principalmente as que atendem alunos da educação infantil até o ensino médio, e portanto, compreende a educação básica, têm papel que vão além do ensino aprendizagem. Essas unidades contribuem para a segurança alimentar, socialização, saúde mental, integridade física e proteção social de seus estudantes. A escola garante acolhimento, direitos sociais e construção do futuro.
“Não sei se as pessoas conseguem entender quão importante é isso para nosso futuro como país. Estamos falando de ir além do ensino e da aprendizagem de crianças e jovens. As escolas abertas contribuem para a segurança alimentar dos mais pobres, para a socialização, a saúde mental, a integridade física e proteção social dos estudantes. Sem educação não há ciência, não há medicina, não há vida. Portanto, precisa ser essencial”, destaca o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares.
No dia 23 de março do ano passado, o Governo decidiu suspender aulas presenciais e fechar as escolas, como forma de conter a transmissão do coronavírus. Para garantir a continuidade das aulas, lançou, em abril, o Centro de Mídias SP, uma multiplataforma de educação mediada por tecnologia.
Desde então, as aulas na rede estadual pode ser acompanhadas por aplicativo exclusivo com dados de internet patrocinados e dois canais de TV.
Entretanto, mesmo como o esforço de manter o vínculo com a escola e o ritmo da aprendizagem, a suspensão das aulas presenciais causou prejuízos enormes, seja do ponto de vista cognitivo, da saúde mental ou socioeconômico dos estudantes, reiterando a essencialidade da educação.
Por isso, no dia 8 de setembro, as escolas reabriram de forma gradual para o acolhimento dos alunos e reforço. A retomada de aulas para o Ensino Médio ocorreu em 7 de outubro e, para o Ensino Fundamental, em 3 de novembro.
Em janeiro deste ano, 140 mil estudantes da rede estadual realizaram aulas presenciais de reforço e recuperação e o ano letivo com aulas presenciais e on-line teve início no dia 8 de fevereiro. No dia 8 de março, mesmo com o agravamento da Pandemia e com a fase emergencial decretada, as escolas permaneceram abertas para o atendimento dos mais vulneráveis.
Vacina
Um ano depois, mesmo como momento mais difícil da pandemia, avanços foram realizados e algumas questões foram respondidas, entre elas, a de que as crianças não são as grandes transmissoras de Covid-19, e que, por isso, as escolas não são locais de alto risco de contágio.
Além dos protocolos de segurança, como uso de máscara, álcool gel e distanciamento social, aplicados dentro da escola, a partir do dia 12 de abril, os professores da educação básica começarão a ser vacinados.
Serão destinadas 350 mil doses da vacina da Covid-19 para imunizar os professores e profissionais da educação que atuam nas escolas desde creche ao ensino médio nas redes estadual, municipal e privada do Estado de São Paulo.
A data para o início do cadastro para os profissionais da Educação será divulgada nos próximos dias. Os formulários estarão disponíveis no site Vacina Já (www.vacinaja.sp.gov.br ).
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