O caso aconteceu em uma escola no Jardim Everest; Aproximadamente 30 pessoas protestaram na porta do estabelecimento de ensino.
O zelador P. R. M., de 52 anos, está sendo acusado por três alunos da Escola Estadual Hedy Madalena Bocchi, no Jardim Everest, em Hortolândia, de tentativa de estupro. Segundo os alunos, identificados como Y. C. S., de 16 anos, M. B. R. S., de 13 anos, e I. C. C., também com 13 anos, o suposto pedófilo teria se “esfregado” neles, além de mostrar os órgãos genitais e oferecer dinheiro em troca de sexo. O caso teria acontecido na tarde do dia 25, mas só foi descoberto na manhã de quarta-feira. Revoltados com a situação, aproximadamente 30 pais de alunos, realizaram um protesto em frente à escola cobrando uma atitude dos dirigentes da unidade. O protesto aconteceu na noite de quarta-feira.
Segundo informações da Polícia Militar, na manhã de quarta-feira, os responsáveis pelos alunos acionaram os policiais até a escola, onde informaram que o zelador, e também caseiro, estaria se insinuando para seus filhos.
Ainda segundo os pais dos alunos, o zelador estaria aproveitando momentos em que ficaria sozinho com os menores e mostrando o órgão genitor para os meninos. As vítimas ainda afirmaram que P. teria oferecido dinheiro para que os adolescentes fizessem sexo oral nele, levando-os para os fundos da escola, onde teria se esfregado nos estudante. Uma testemunha que trabalha na escola teria visto o zelador junto com os adolescentes no fundo do estabelecimento de ensino.
TENTATIVAS
Os menores teriam relatado aos policiais que no mês de junho, durante uma atividade extracurricular realizada em um sábado, I. e M. foram até os fundos da escola para pegar goiaba. O averiguado teria seguido os meninos e começado a se esfregar neles. Assustados com a situação, os meninos se afastaram o funcionário e foram embora.
No dia seguinte, domingo, também durante uma atividade extra, o averiguado teria pedido para que M. o ajudasse a pegar algumas cadeiras que estavam dentro de uma sala de aula. De acordo com a vítima, ao entrar na sala, o acusado teria trancado a porta, obrigando-o a masturbá-lo. O menor se negou a obedecer ao zelador, momento em que I. bateu na porta chamando pelo amigo. O averiguado então destrancou a porta e deixou o adolescente sair.
MANIFESTAÇÃO
Ao saberem do suposto abuso, os pais dos alunos registraram um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Hortolândia. O caso foi registrado como tentativa de estupro de vulnerável e será investigado pela Polícia Civil do Município.
Os responsáveis, revoltados com a história, reuniram um grupo de aproximadamente 30 pessoas e realizaram uma manifestação em frente ao estabelecimento de ensino. A equipe de reportagem tentou contato com algum participante do protesto, mas até a publicação desta reportagem ninguém foi encontrado.
Os manifestantes queimaram pneus em frente ao estabelecimento de ensino e bloquearam a rua, impedindo a entrada de aproximadamente 100 alunos. Alguns vândalos aproveitaram a situação e picharam o muro da escola, em diversos pontos, com a palavra “pedófilo”.
A Polícia Militar foi acionada mais uma vez e, para manter a integridade física do acusado, foi obrigada a retirar do local, do qual também era caseiro, e levá-lo para o Plantão Policial de Hortolândia.
Após o registro de um complemento do primeiro BO, o acusado foi levado para a casa de um familiar, onde aguardará ser chamado pela Polícia Civil para prestar depoimentos.
As aulas no estabelecimento foram realizadas normalmente no dia de ontem, quinta-feira, no entanto, sob escolta policial. Funcionários o estabelecimento tentaram apagar as pichações, mas a depredação continua nos muros e nos arredores do colégio. O caso segue em investigação.
Reportagem: Thiago Alves | Hortolândia
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