Policial

Polícia investiga sequestro contra menino de 9 anos no Jardim Novo Ângulo

cuidados com a segurança dos filhos

A Polícia Civil de Hortolândia investiga o sequestro de um menino de apenas nove anos. A mãe da criança acredita que o crime se deu como represália de comerciantes da região, visto que o único “pedido de resgate” foi o fechamento de uma padaria que pertence à genitora, E. F. F., de 33 anos. O caso aconteceu na manhã da última sexta-feira, no Jardim Novo Ângulo, em Hortolândia.

De acordo com informações da Polícia Civil, a mãe da criança e uma amiga, C. F. U. K., de 54 anos, abriram um comércio no Jardim Nova América, há aproximadamente um mês. Depois de aproximadamente uma semana em funcionamento, houve um furto na padaria.

Durante a madrugada, o comércio foi arrombado, de onde foi furtado salgados e refrigerantes. Já na manhã, as vítimas encontraram um bilhete com ameaças de morte. O recado mandava as vítimas fecharem o estabelecimento.

CRIME

Dias depois, um homem magro, moreno, alto, usando uma máscara do “homem aranha”, entrou no estabelecimento e, sob forte ameaça de arma de fogo, roubou R$ 130 do caixa e trancou a mãe da criança em um banheiro da padaria.

Antes de fugir, o criminoso deixou um bilhete com novas ameaças contra as comerciantes em cima do balcão. No bilhete estava escrito que as sócias tinham o prazo máximo de sete dias para fechar a padaria, caso contrário, iriam seqüestrar o filho de E. F. F.

Na última sexta-feira, venceu o prazo para as comerciantes fecharem o estabelecimento. No entanto, as mesmas preferiram continuar trabalhando com o comércio no jardim Nova América.

Por volta das 6h40, a irmã mais velha da criança, levou o menino até a escola em que ele estuda, no Jardim Novo Ângulo. Ao chegar ao estabelecimento de ensino, a garota deixou o menino na porta, segundo boletim de ocorrência, “antes mesmo de ver se ele entrou na aula”.

Já por volta das 12h, a mãe do menor recebeu um telefone em que uma voz masculina afirmou que, por não ter fechado a padaria, a criança havia sido sequestrada. O bandido obrigou a vítima a fechar o estabelecimento, caso contrário, mataria a criança.

Assim que recebeu a ligação, E. F. F. fechou a padaria e procurou a Polícia Civil do Município, onde registrou boletim de ocorrência. A genitora passou toda a sexta-feira sem nenhuma informação sobre a criança.

Na noite de sexta-feira, a criança chegou a casa após ser libertada pelos bandidos próxima a um supermercado, no Jardim Malta. O menino foi caminhando até sua residência, onde segundo a própria mãe, “chegou em estado de desespero, chorando bastante”.

A criança, ainda segundo a genitora, três bandidos a abordou em frente a escola, colocando-a dentro de um veículo. De acordo com o menino, os criminosos dirigiram por bastante tempo, até chegar ao cativeiro. Durante todo o percurso, o menor estava amordaçado e vendado.

A própria criança afirmou não ter sido vítima de nenhuma violência, fato constatado no Hospital Municipal Mário Covas, onde a criança passou por exames.
“A Polícia Civil conversou com o meu filho e o levou ele para o IML (Instituto Médico Legal) onde não foi constatada nenhuma violência.

Reportagem: Thiago Alves | Hortolândia


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