Em operação realizada na manhã desta quinta-feira (20), a Polícia Federal de Campinas prendeu sete pessoas acusadas por tráfico internacional de drogas, além de apreender 4 quilos de pasta base de cocaína e 200 munições de diversos calibres, incluindo de fuzil 7,62 mm e de pistola 9 mm. Todos os acusados são moradores em Campinas, mas um deles foi preso em Sumaré, onde possui um imóvel. Além disso, um dos acusados presos em Campinas, tentou subornar policiais federais oferecendo R$ 20 mil para não ser preso.
De acordo com Hermógenes de Freitas Leitão Neto, um dos delegados responsáveis pela operação, denominada Pandemônio, a quadrilha atuava não só em Campinas, mas nas cidades da Região Metropolitana, inclusive Sumaré. “A especialidade da quadrilha era a cocaína. Mexiam com outras drogas, mas o carro forte era a cocaína. Eles recebiam e distribuíam a droga na região”, comentou o delegado em entrevista ao LIBERAL na tarde de ontem.
A investigação teve início há seis meses a partir de prisões de oito pessoas suspeitas de participar da mesma organização. De acordo com o delegado, para financiar o tráfico, os suspeitos, que afirmam ser empresários, usavam o dinheiro da venda de veículos de luxo e de imóveis na região de Campinas e em Ribeirão Preto, além de uma franquia de produtos alimentícios.
A cocaína comercializada pela quadrilha era proveniente do Paraguai e, antes de chegar a Campinas e região, passava por São Paulo. Contra todos os acusados havia mandados de prisão preventiva. A PF não informou para onde os presos foram encaminhados, nem onde moravam ou em quais locais foram encontrados na manhã de ontem.
Todos responderam por, lavagem de dinheiro, tráfico internacional de drogas e associação ao tráfico. Com o acusado preso em Sumaré, nada foi encontrado. Com um dos presos em Campinas, a polícia apreendeu as munições e ele também responderá por porte ilegal. Além disso, o acusado de subornar um policial também responderá por corrupção ativa. O delegado informou que as investigações continuam com o objetivo de identificar outros envolvidos nos municípios da região. “A polícia nunca para”, finalizou.
Fonte: liberal.com.br
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