Mulher possuía sinais de estrangulamento
Uma moradora de rua, identificada como Silvana Teodoro da Silva, de 23 anos, foi encontrada morta dentro do Ribeirão Jacuba, no Jardim Nova Hortolândia, em Hortolândia. O corpo foi encontrado pelo amásio da vítima, o operador de máquinas D. S. M., de 23 anos. Ele teria afirmado aos policiais que ele, a esposa, e um homem, identificado apenas como D. C. C., haviam feito o uso de crack. O corpo foi encontrado por volta das 19h de terça-feira.
De acordo com o boletim de ocorrência, em depoimento, o amásio de Silvana afirmou que estava usando drogas na companhia de um amigo, momento em que as pedras de crack acabaram e o operador resolveu sair para comprar mais.
Para não se exporem, o trio estava usando o crack em um matagal, às margens do Ribeirão Jacuba. O operador então saiu para comprar drogas e deixou a amásia sozinha com o amigo.
DESAPARECIMENTO
O operador tentou comprar mais crack, no entanto, não conseguiu encontrar em lugar nenhum. Por volta das 4h da manhã de terça-feira, o amásio voltou para o matagal, onde encontrou apenas o amigo sentado.
Ao indagar o amigo sobre a amásia, ele foi informado que ela teria saído para buscar água. Como não havia encontrado mais drogas, o rapaz resolveu dormir e pediu para que o amigo avisasse a vítima.
Por volta das 16h, o operador teria acordado e percebido que sua amásia ainda não havia retornado, ficando preocupado com a situação.
D. C. C. resolveu sair para procurar a mulher, caminhando pela margem do ribeirão, onde encontrou o corpo da vítima, já sem vida. A mulher estava com um pano preto enrolado no pescoço, o que levou a Polícia Civil acreditar que se tratava de um homicídio.
AUTORIDADE
A Polícia Militar e Civil foi acionada e esteve no local, onde colheu o depoimento do operador. Os agentes foram até a residência do amigo do casal, também no Jardim Nova Hortolândia, mas ninguém foi encontrado.
Para evitar que a correnteza levasse o corpo, os moradores do bairro amarraram o cadáver da vítima em uma corda, mantendo-a presa até a chegada do Corpo de Bombeiros, que retirou a vítima da água.
O corpo foi levado para o IML (Instituto Médico legal), em Americana, onde passou por exames necroscópicos. O caso foi registrado no Plantão Policial e será investigado através de inquérito pela Polícia Civil. Até o fechamento desta edição, nenhum responsável pelo crime havia sido identificado.
SEGUNDO CASO
Essa foi a segunda moradora de rua morta em apenas um mês. Uma mulher identificada como Aline Sampaio da Silva, foi encontrada morta na Rua Zorico Domingues Pereira, no Jardim Volobueff, em Sumaré, na manhã do dia 2. O corpo apresentava um ferimento no pescoço, provavelmente causado por estrangulamento, mas não foi comprovado se o caso se trata de um homicídio. O corpo estava caído em via pública.
De acordo com a Polícia Militar, por volta das 8h10, moradores encontraram o corpo caído e acionaram a PM. Os policiais não encontraram documentos com a vítima, que foi identificada apenas por testemunhas.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e esteve no local, onde constatou o óbito da vítima. A perícia técnica do IC (Instituto de Criminalística), de Americana, esteve no local. Nada que pudesse indicar a ferramenta que provocou o ferimento foi encontrada pela perícia. O corpo foi encaminhado para exames necroscópicos no IML (Instituto Médico legal), em Americana.
O caso foi registrado no 3º Distrito Policial de Sumaré, que investigará o caso, registrado como morte suspeita. A hipótese de homicídio não foi descartada, segundo a Polícia civil.
Reportagem: Thiago Alves | Hortolândia
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